terça-feira, 16 de dezembro de 2014

32

Entramos na casa e dona Mari apareceu vindo da cozinha, Malu ficou se remexendo no colo do pai e a avó babona entendendo o recado pegou a pequena.
-Oi minha princesinha. Ela enchia Malu de beijos.
-Vovó tem pudim? Malu perguntou coçando a nuca e Mari me olhou rindo.
-Você quer pudim meu amor? Mari perguntou e Malu sacudiu a cabeça positivamente. -Então vamos lá na cozinha, a vovó fez um pudim bem grandão só pra você. Ela disse me encarando com um sorriso travesso nos lábios e o Luan me olhou esperando que eu impedisse minha filha de ir.
-Só porque hoje eu tô boazinha. Luan sorriu e foi pra área de lazer da casa.
-Aqui Lívia, achei sua pulseira no quarto do Luan. Mari se aproximou da bruaca e só então notei que ela ainda estava na sala.
-Ah, obrigada Mari, pensei que tinha perdido. Essa pulseira é muito importante pra mim. Ela disse e me olhou. -Foi o primeiro presente que o Luan me deu. Ainda me encarava e eu revirei os olhos.
-Então cuidado pra não perder em outro lugar. Mari disse e saiu levando minha pequena pra cozinha.
-É linda não é? Ela mostrava a pulseira pra mim. Era brilhante, com uns pingentes de coração. Linda!
-Pois é, pena que não merece a dona que tem. Disse e fui para a cozinha. -A Marcela já está por aqui? Perguntei a Mari assim que entrei na cozinha.
-Ainda não querida, mas daqui a pouco deve estar chegando. Disse sorrindo enquanto Malu devorava um pedaço de pudim. Dei um beijo na testa de minha filha e sai para a área de lazer, Bruna ao me avistar se levantou rapidamente e caminhou em minha direção.
-Que bom que chegou. Ela disse abrindo um largo sorriso.
-Porque tanta felicidade em me ver? Perguntei.
-Preciso falar com você. 
-Sobre o que?
-Vamos lá no meu quarto. Ela agarrou minha mão e saiu me puxando casa a dentro. Assim que chegamos na sala, vi Marcela chagando com Renan.
-Nossa, pensei que não viria mais. Bruna reclamou.
-Bom dia pra vocês também coisas chatas. 
-Vamos lá no meu quarto, preciso falar com vocês. Bruna chamou, Marcela se despediu do namorado e subimos.
-O que tem de tão importante pra falar com a gente? Perguntei me sentando na cama.
-Na verdade é mais com você do que com a Mah.
-Nossa, valeu então. Vou voltar lá com meu namorado. Marcela fez drama. 
-Não sua idiota. A Jéssica pode me ajudar mas também preciso dos seus conselhos.
-Marcela dando conselhos? Sei não hein? Zombei e ela me deu uma travesseirada.
-Posso falar? Bruna nos encarava. Eu e Marcela nos ajeitamos na cama e Bruna começou.
-O Rafa me pediu em namoro.
-E dai? Marcela disse.
-E dai que a Jéssica entra na história.
-Eu? Porque?
-Você não deve saber mas meu irmão é muito ciumento.
-O Luan?
-Que eu saiba ele é meu único irmão.
-Ele não me parece nada ciumento.
-Mas é. E eu preciso que você amanse a fera.
-Eu?
-Não, minha avó.
-Eu não sei se posso ajudar Bruna.
-Claro que pode. Conversa com ele. Faz aquele cabeça dura entender que eu não sou mais uma criancinha.
-Eu acho que o Luan não vai se importar de você namorar o Rafa. Eles são amigos.
-Vocês não conhecem o Luan como eu conheço e sei muito bem que ele não vai gostar nada disso, ainda mais sabendo a vida que o rafa leva.
-Que vida? Marcela perguntou parecendo espantada.
-Ele canta né? Vive rodeado de mulheres, vive viajando. O Luan não vai gostar nada disso.
-Ele pode e os outros não? 
-Esse é o problema, ele também leva essa vida e sabe as coisas que acontecem. Não vai querer que eu passe por isso.
-Olha Bru. Você vai ter que falar pra ele que está namorando, se ele encrencar eu dou um jeito e falo com ele, não fica achando que ele não vai gostar se você ainda nem falou nada. Disse.
-Será que ele não vai se importar? Ela torceu a boca numa careta.
-Vamos pagar pra ver. Marcela sugeriu.
-Tudo bem. Eu vou falar com ele, qualquer coisa eu corro pra você. Bruna me encarou e nós rimos. 
-Agora a gente pode colocar um biquíni e aproveitar o dia maravilhoso que está lá fora ou a senhorita vai continuar nos mantendo presas aqui? Marcela indagou e Bruna lhe mostrou o dedo do meio. Peguei meu biquíni na bolsa e fui me trocar.

Esperei as meninas terminarem e descemos. Malu estava no tapete brincando com alguns brinquedos que havia acabado de ganhar.
-Ela vai ficar muito mimada desse jeito. Disse.
-Nem tente convencer minha mãe a parar com isso, tanto eu quanto o Luan já falamos com ela mas não tem jeito. Toda vez que saímos e ela vê uma loja de brinquedos começa: Ah minha bonequinha vai adorar isso. Ah a Malu vai adorar aquilo. Ela dizia imitando a mãe e eu ria. 
-Já que não posso fazer nada né? Dei de ombros e seguimos para a piscina. Ao atravessarmos a porta que dava acesso à piscina, os olhos famintos dos rapazes ali presente, se voltaram a nossa direção. Bati meus olhos em Luan e ele me olhava com certa admiração. As meninas e eu nos olhamos e gargalhamos das caras deles.
-Acho que tem um babador da Malu lá na bolsa. Vou pegar pra você. Disse parando na frente de Luan que estava relaxando em uma das espreguiçadeiras.
-Porque você faz isso comigo? Ele perguntou e eu me sentei ao seu lado.
-Não estou fazendo nada oras. 
-Não vai entrar na água? Ele perguntou.
-Primeiro vou pegar uma corzinha. Disse me levantando e parando outra vez em sua frente, abaixei o short.
-Puta que pariu em Jéssica. Ele reclamou e eu ri.
-Não queria que eu ficasse com o short né? Dei a volta e me deitei na espreguiçadeira ao seu lado. -Ia ficar uma marca horrível.
-Não quer ajuda pra passar protetor?
-Não precisa, a Marcela já passou em mim.
-A Marcela?
-É Luan. Nós nos trocamos no quarto da Bruna, Marcela passou protetor em mim, depois eu eu passei nela e na Bruna. Expliquei ele parecia pensar em algo, com os olhos fixos em algum lugar. -O que foi agora? Perguntei e ele sacudiu a cabeça como se afastasse algum pensamento. -Eu não acredito. Disse já imaginando o que se passava naquela cabeça pervertida.
-O que? Me olhou confuso.
-Eu não acredito que você estava imaginando a cena.
-Digamos que é meio excitante.
-Luan, sua irmã estava junto. Indaguei.
-Não na minha imaginação.
-Você é um pervertido. Dei um leve tapa em seu braço.
-Como se fosse só eu. Pergunta pra qualquer homem aqui se nunca imaginaram duas mulheres se pegando.
-Nós não estávamos nos pegando, só passamos protetor uma nas costas da outra.
-Não deixa de ser excitante. Me encarou. -Mas foi só nas costas mesmo né?
-Foi Luan. Revirei os olhos. -Acho que eu ainda consigo alcançar minha própria bunda.
-Ah claro. Só perguntei porque se precisasse de ajuda eu poderia...
-Luan cala a boca vai. 
Fiquei um tempo ali tomando sol enquanto Luan me enchia a paciência com suas palhaçadas.
-Jéssica vem jogar aqui com a gente. A Bruna tá fazendo cú doce. Rober chamou.
-Não tô fazendo cú doce, só não quero jogar.
-Eu vou gente. Parem de discutir. Me levantei rindo dos dois e ainda pude ver Lívia se aproximar.
-Luan passa protetor aqui em mim. Ela pediu.
-Você tá muito branquela, tá precisando pegar uma corzinha. Ri da resposta de Luan e entrei na agua. Estava fazendo dupla com Rober, enquanto Marcela estava com Renan. Pra falar a verdade, fazíamos mais bagunça do que jogávamos vôlei. Desistimos do jogo e quando vi, Luan já estava dentro da agua. 
-Aquelas duas não param de olhar pra gente. Apontei e Luan olhou na direção.
-Já disse que a Kari é amiga da Lívia.
-Elas devem estar me xingando.
-Não dá atenção pra elas não. A Lívia sabe que não quero mais nada com ela, que não tem mais volta. Não sei nem porque ela ainda frequenta a casa dos meus pais.
-É melhor a gente deixar essas duas pra lá mesmo. Me encostei na borda da piscina e Luan me encurralou. -O que foi agora?
-Quero um beijo. Disse fazendo bico.
-Luan, melhor a gente não ficar se beijando assim no meio de todo mundo.
-Porque não? Todo mundo já sabe que a gente tá junto.
-Mesmo assim. É estranho, ainda mais na frente da Lívia.
-Deixa de coisa e me dá um beijo logo. Ele não me deu alternativas e me tascou um beijão. 
-Bora parar com esse assanhamento. Ouvi Rober dizer e em seguida um jato de agua nos atingiu. E assim começamos uma guerra. Estava tudo muito divertido e mesmo Lívia me lançando olhares matadores, conseguia me distrair e esquecer que ela estava presente. 
Tudo corria tranquilamente, até Rober sair da piscina, aproveitando um momento de distração de Lívia, a pegar no colo e sem exitar, a jogou na agua.
-Você tá maluco? Ela esbravejou. Olhei Rober e ele tinha um olhar de medo. -Perdeu a noção Roberval? Ela o fuzilava e eu me segurava pra não rir.
-Para de ser dramática Lívia. Luan se meteu. -Vem pra cá e fica ai com essa cara de bunda. 
-Queria que eu ficasse com que cara Luan? Sendo obrigada presenciar certas coisas. Ela disse e me olhou furiosa.
-Você veio por que quis, ninguém te chamou. E se vai continuar frequentando a casa dos meus pais, vai se acostumando. Essa não foi a primeira e nem vai ser a ultima vez que vou trazer a Jéssica aqui. Então, por favor, ou fica na sua e não enche ou entra na brincadeira. O clima ali ficou tenso por um tempo. Foi só Lívia sai da piscina e entrar na casa pra todos se olharem e soltar a gargalhada que estava presa. 
-Vocês viram a cara dela? Rena ria alto.
-Pensei que ela fosse te esquartejar. Marcela entrou no clima.
-Vocês não valem nada. A coitada tava quietinha no canto dela. Disse e todos continuaram rindo. -Eu vou entrar e dar alguma coisa saudável pra Malu comer antes que ela se entupa de pudim. Dei um selinho em Luan e entrei na casa.
-O que aconteceu com a Lívia? Ela saiu daqui soltando fogo pelas ventas. Mari perguntou assim que entrei na cozinha.
-O Rober jogou ela na piscina. Ri.
-Esses meninos não prestam.
-Concordo com a senhora. Cadê a Malu?
-Está na sala assistindo.
-Vou lá dar um banho nela. Fui até a sala e encontrei Malu deitada no sofá assistindo um desenho, a olhei e seus olhinhos denunciavam que estava com sono. -Filha, vem tomar um banho. Chamei.
-Agora não mamãe.
-Agora sim Malu. Depois você come alguma coisa e dorme.
-Eu não quero dormir. Ela se sentou e coçou os olhinhos inchados.
-Ah não? Ri. -E essa carinha ai? Ela ficou me olhando de bico. -Vamos subir vai filha.
-Tá bom! Ela se levantou batendo o pé e eu ri por dentro. Birrenta igual o pai.
-Porque você não foi pra piscina ficar com a gente?
-Perguntei enquanto íamos para o quarto.
-Porque eu queria ficar brincando.
Terminei de dar banho em Malu e voltamos para o quarto. Fui procurar uma roupa pra ela no armário de Luan e ouvi vozes, quando voltei dei de cara com ele brincando com nossa filha.
-Mamãe eu não quero almoçar, tô com sono. Malu começou fazer pirraça.
-Não quer comer mas vai né Malu. Comeu doce o dia inteiro, precisa comer uma coisa saudável agora.
-Papai? Malu fez manha para Luan e ele me olhou como se pedisse "por favor"
-Nem adianta me olhar com essa cara Luan. Ela precisa comer sim.
-Só um pouquinho filha. Luan tentava convencer nossa filha. -Se você não comer agora a mamãe não vai mais deixar a vovó fazer pudim pra você. Depois de muita insistência, Luan conseguiu convencer Malu. Enquanto vestia Malu, Lua foi até a varanda do quarto e em segundos voltou estranho.
-O que foi? Perguntei e ele continuou em silencio. -Aconteceu alguma coisa Luan? Insisti.
-Tá tudo bem Jéssica. Ele disse e entrou no banheiro.
Terminei de vestir Malu e a peguei pra que pudesemos descer.
-Eu vou dar almoço pra Malu tá. Gritei da porta do banheiro e não obtive resposta. O que será que aconteceu pra ele mudar assim de repente. Desci com Malu e a deixei sentada enquanto colocava sua comida.
-Eu quero só um pouquinho mamãe.
-Tá bom filha. Mas não vai comer nada de besteira hoje. A encarei e ela sacudiu a cabeça concordando.
-Mas a vovó vai poder fazer pudim pra mim de novo?
-Vai filha. Mas outro dia e se você comer tudinho. Depois de alimentar minha filha, a levei para o quarto e logo ela dormiu. Como não sabia o que tinha acontecido com Luan, preferi deixar ela no quarto de hospedes. Assim que ela dormiu fui atrás de Luan. Entrei no quarto e ele estava deitado encarando o teto.
-O que você tem? tava tão alegre e de repente ficou assim. 
-Porque as pessoas escondem as coisas de mim? Continuava encarando o teto.
-Tá falando de que? 
-Você também sabia né? Me olhou confuso.
-Sabia o que Luan?
-Dá Bruna e do Rafael?
-Como você soube?
-Eu vi os dois se beijando na hora que fui na varanda. Você sabia que eles estavam juntos?
-Sabia!
-E porque não me contou?
-Porque quem tem que te contar é ela, não eu.
-Ela não ia me conta Jéssica.
-Ela ia sim Luan.
-Não gosto que as pessoas me escondam as coisas. Ainda mais minha irmã.
-Porque será que ela isso?
-Não sei.
-Eu sei! Disse me deitando ao seu lado.
-Porque?
-Porque ela conhece o irmão que tem e sabe que você ia implicar.
-Você quer o que? Ela é uma pirralha querendo ser adulta.
-Pirralha Luan? Olha direito pra sua irmã.
-Eu olho e só vejo uma pirralha. 
-Sua irmã já é uma mulher Luan, só você não vê. Disse e ele bufou. -Não conhecia esse seu lado ciumento.
-Eu não sou ciumento.
-Imagina se fosse. Ri.
-Acha que eu devo falar com ela.
-Sem brigar e sem tentar implicar com esse namoro.
-Namoro? Ele se sentou espantado.
-Namoro sim Luan. Queria o que? Que o Rafael estivesse apenas se divertindo com a sua irmã? Pelo menos ele tá fazendo as coisas direito.
-Eu vou ter que aceitar né? É o jeito. Se jogou na cama ao meu lado. 
-E vê se não vai falar com ela como se ela fosse uma pirralha, por favor.
-Tá bom. Rolou na cama e se deitou por cima de mim. - A gente agora podia fazer umas coisas direito também né?

[...]

Luan viajou na quinta feira pra poder dar inicio a sua nova turnê, e como combinado, ele voltaria no domingo de madrugada. Era sexta feira e eu estava em casa num tédio total. Marcela me ligou avisando que estava vindo com Renan e que traria uma pizza. Como não estava afim de ficar de vela, liguei pra Bruna a convidando e como Rafael estava viajando pra fazer show ela aceitou na hora. Malu estava brincando na sala enquanto eu assistia um programa qualquer. A campainha tocou e eu corri para atender achando que fosse Marcela e Renan ou Bruna, mas me enganei.
-O que você está fazendo aqui?
-Oi pra você também. Não vai me convidar pra entrar? Guilherme perguntou já entrando em minha casa. 
-Fala logo o que você quer?
-Olha só como minha sobrinha está linda. Ele disse se abaixando e mexendo nos cabelos de Malu, ela se encolheu envergonhada.
-Se veio pedir dinheiro pode ir embora. Já disse que não vou te dar nem um centavo.
-Não quero seu dinheiro. Ele disse se levantando. -Na verdade, não preciso mais dele.
-Não precisa? Debochei. -Tempos atrás você veio aqui me pedir dinheiro pra salvar sua boate.
-Acontece que as coisas mudaram.
-Se não foi por dinheiro, fala logo por que veio. Já estava perdendo a paciência.
-Pelo visto você não se lembra que segunda feira é aniversário do velho?
-Alguém se lembra de mim?
-Bom, eu vim te avisar que ele vai comemorar no restaurante e seria legal que você fosse.
-Não sei se estou afim. Já deu seu recado?
-Você não vai deixar de ir não é?
-Vou pensar Guilherme. Não tenho muita paciência pras peguetezinhas do seu pai.
-É bom você já ficar sabendo. Ele está sim de peguete nova e acho que dessa vez ele se amarra. Se bem que com aquela até eu. Ele sorriu malicioso.
-Porque posso saber?
-Quando você a conhecer, vai entender. Posso avisar que você vai?
-Se me der na telha eu apareço. 
-E pode levar o cantorzinho com você.
-Já deu seu recado, agora tchau. Abri a porta pra que ele saísse e dei de cara com Marcela e Renan.
-Olha só quem está aqui. Ele encarou Marcela. -Tudo bem gatinha? Quanto tempo a gente não se vê. Saudades dos tempos em que a gente...
-Tchau Guilherme! Puxei Marcela e Rena pra dentro e fechei a porta na cara de Guilherme.
-Quem é esse cara? Renan perguntou nervoso.
-O idiota do meu irmão.
-E o que ele quis dizer...
-Esquece ele amor. Marcela o interrompeu, mas sabia que aquela conversa não acabaria assim.
-Renan coloca a pizza ali na mesinha. Marcela vem comigo pegas as coisas na cozinha.
-O que o Guilherme queria aqui? Marcela perguntou assim que ficamos sozinhas no outro comodo.
-Me avisar que segunda feira é aniversário do meu pai.
-Porra! Eu quase tive uma sincope. Minhas pernas travaram de um jeito que nem sei como consegui me manter de pé.
-Emoção de ver aquele idiota? A encarei.
-Claro que não! Só não imaginei que fosse encontrar ele aqui e muito menos que ele fosse falar aquelas coisas. Pensei que o Renan fosse partir pra cima dele.
-Ainda bem que não aconteceu nada disso. Pegamos tudo o que precisávamos na cozinha e voltamos pra sala. Bruna chegou em poucos minutos e demos inicio a comilança. Malu não parava um minuto sequer o que nos arrancava várias gargalhadas. Luan ligou e ficamos conversando por um tempo, avisei ele da festa do meu pai e ele disse que não se importava de me acompanhar caso eu decidisse ir. O pessoal foi embora já era tarde, Malu já estava dormindo, tomei meu banho e peguei no sono também.

[...]

-Tem certeza que quer ir nessa festa? Luan perguntava enquanto eu terminava de me maquiar.
-É melhor eu ir do que ter que ficar ouvindo o Guilherme e meu pai depois.
-Se não estiver se sentindo confortável a gente vem embora.
-Tudo bem. Sorri o olhando pelo espelhando. Ele já estava arrumado e já tinha ido deixar Malu na casa de sua mãe. Terminei de me maquiar e me vesti.
Luan tinha ido ao banheiro e quando voltou ficou me encarando.
-O que foi? Perguntei intrigada. -Tô feia?
-Muito pelo contrário, você está linda. Disse se aproximando de mim e me deu um selinho demorado. -A gente tem mesmo que ir pra essa festa? Queria matar a saudade. Fez bico.
-Depois que a gente voltar eu penso no seu caso. Lhe dei outro selinho e assim que terminei de me arrumar, descemos. Me certifiquei que estava tudo trancado e saímos.

[...]

-Fico feliz que tenha vindo. Meu pai disse ao me cumprimentar.
-Tive que vir ou sairia como a filha ingrata da história. Ele cumprimentou Luan e logo depois me apresentou sua "namorada".  Só então entendi o porque Guilherme ria feito um bobo alegre ao falar dela, a mulher mais parecia uma ninfeta de filme pornô.
-Muito prazer em te conhecer. Ela disse e demos as mãos. Seu pai fala muito de você. 
-imagino o que ele tenha muita historia pra contar ao meu respeito. Conversamos um tempo com o "casal"  e depois fomos pra outro canto do restaurante.
-Ela tem idade pra ser sua irmã não acha? Luan comentou assim que pegou uma bebida.
-Quem?
-A namorada do seu pai.
-As outras que ele teve não eram muito diferente dessa. Só o fato dela parecer atriz de filme pornô e não disfarçar quando olha pra você. Disse e ele teve um leve engasgo.
-Pra mim?
-E não pense que eu não vi você olhando pro decote dela. o encarei.
-Pelo amor de Deus né Jéssica, não tinha como não olhar. Os peitos dela estavam quase pulando pra fora da roupa. Ele tentava se justificar.
-Quer dizer que você estava mesmo olhando?
-Eu não estava olhando, mas não teve como não reparar. Ele disse e eu revirei os olhos. -Sabia que você fica ainda mais linda com ciumes. Ele me puxou pela cintura colando nossos corpos.
-Quem disse que estou com ciumes?
-Eu tô vendo.
Até que estava dando pra se divertir naquela festa, meu pai não tinha tempo pra ficar no meu pé, pois tinha que dar atenção para os convidados e Guilherme nem veio falar comigo, agradeci por isso. Vez ou outra o via no celular e parecia bastante nervoso. Estava voltando do banheiro quando ele esbarrou em mim
-Foi mal. Ele disse me encarando.
-Podia olhar por onde anda.
-Já disse que foi mal. Está gostando da festa?
-Até que tá legalzinha.
-E o que achou da sua nova madrasta?
-Parere uma atriz pornô. Confessei e ele gargalhou.
-Se está se divertindo, não vai embora tão cedo não é?
-Não sei. Mas porque está interessado na hora que vou embora?
-Por nada ué. Só perguntei por perguntar. O celular dele começou tocar e ele saiu de perto de mim pra atender. Voltei pra junto de Luan e continuamos aproveitando nosso tempo juntos.
-Antes de viajar eu vou procurar meu advogado e dar entrada no divórcio. Luan confessou.
-Prevejo o inicio da terceira guerra mundial. Zombei.
-Já demorei demais pra fazer isso. Quero ficar logo livre desse casamento.
-Você tem sido bem rude com a Lívia ultimamente. 
-Quem sabe assim ela se toca. 
-Acha que ela vai assinar esse divórcio de primeira?
-Acho que não. Mas ela tem que estar ciente que o advogado pode fazer três tentativas, se em nenhuma das três ela assinar, o juiz assina.
-Mas você também sabe que pro juiz assinar demora.
-Uns dois anos.
-Vamos esperar que ela assine.
-Seu irmão não falou com você? Luan mudou de assunto.
-Pouco, mas falou. Por falar nisso, ele sumiu.
-Deve ter se enrabichado com alguma dessas...
-Dessas o que? o encarei.
-Dessas mulheres ai ué. Ele riu. Já estava ficando entediada da festa e chamei Luan pra irmos embora. -Não vai se despedir do seu pai?
-Não precisa. Vamos.

[...]

Chegamos na minha casa e fomos direto para o quarto, Luan ficou assistindo alguma coisa e eu decidi ir tomar um banho.
-Posso ir com você? Ele pediu fazendo bico.
-Não! Depois você vai. Ri da cara dele e entrei no banheiro, estava tomando meu banho e ouvi Luan chamar do outro lado. -O que você quer Luan?
-Onde tá o carregador de seu celular? Deixei o meu em casa.
-Está na gaveta da mesinha do lado da cama. Respondi.
Terminei meu banho, passei meus cremes, coloquei minha lingerie, me enrolei no roupão e sai.
-Achou? Perguntei e Luan continuou sentado na cama de cabeça baixa. -O que aconteceu?
-O que isso aqui estava fazendo nas suas coisas? Ele perguntou aparentemente nervoso e eu me espantei ao ver o pacotinho com uma substancia branca em sua mão.


Será que é isso mesmo que está na mão de Luan? Será que vai dar ruim pro lado da Jéssica? 

domingo, 30 de novembro de 2014

31

Os dias no Havaí estavam sendo maravilhosos. Malu se divertia cada dia mais e Luan me surpreendia cada vez mais.
Acordei primeiro que Luan e fui pro quarto onde Malu estava pra ver se ela já havia acordado.
-Bom dia Jéssica. Neide disse assim que abriu a porta.
-Bom dia! Entrei e vi Malu ainda dormindo. -Ela foi dormir tarde? Perguntei acariciando os cabelos claros de minha filha.
-Era umas dez horas. Neide sorriu.
-Eu vou tomar um banho e quando ela acordar a gente desce pra tomar café. Disse e voltei para o meu quarto. Luan ainda estava dormindo feito pedra então fui tomar um banho. Estava dispersa em meus pensamentos quando senti uma mão em minha cintura e eu reconhecia aquele toque até de olhos vendados.
-Pensei que estivesse dormindo. Disse sentindo seus beijos em  pescoço.
-Acordei assim que você saiu. 
-Fui ver a Malu, mas parece que ela está aprendendo ser dorminhoca feito o pai. Sorrimos. 
Tomamos um banho cheio de malicias e sai primeiro que Luan e me vesti. Logo bateram na porta, abri e era Neide com Malu no colo que sorriu assim que me viu. Depois que Luan se arrumou descemos pra tomar café e Luan sugeriu que fossemos a um aquário que tinha ali perto mas eu tinha outros planos. 
-Eu não estou muto disposta hoje. Fingi.
-Não está? Lua me encarou. -O que você tem? Perguntou preocupado.
-Não deve ser nada. Só estou com dor de cabeça, vão vocês eu prefiro ficar quietinha no quarto. Sorri.
-Se é assim a gente não vai. Podemos ir outro dia.
-Não Lu. Vão vocês. Eu duvido conseguirem deixar a Malu p dia inteiro no quarto, sem contar que não é justo né.
-Tem certeza? Ele voltou me encarar.
-Tenho Lu. Podem ir e cuidem bem da minha filha. Terminamos o café e ficamos um tempo na piscina, Malu estava extremamente agitada e nem que Luan quisesse conseguiria manter ela dentro do quarto o dia todo. 
-Tem certeza que não dá pra ir com a gente? Luan perguntou pela milésima vez assim que terminei de arrumar Malu.
-Não Lu, vou tomar um remédio e me deitar.
-Não quer que eu fique com você? A gente pode ir outro dia.
-Luan relaxa. Vai curtir um pouco com nossa filha, amanhã eu vou estar melhor e a gente faz alguma coisa pra compensar. Lhe dei um selinho. Terminei de arrumar Malu e eles se foram. 
Esperei um tempo e sai em busca do que precisava pra colocar meu plano em pratica. Comprei tudo o que precisava e voltei para o hotel.

Luan on

Estava me divertindo muito com Malu, Neide nos acompanhou até o aquário e depois deixei que ela fosse dar uma volta, ligaria pra ela se precisasse de alguma coisa. O lugar era incrível e Malu estava maravilhada com tudo aquilo.
-Olha papai. Ela disse apontando mais uma vez o monte de peixinhos.
-É lindo né filha. Sorri a vendo sorrir.
-Papai me dá um peixe. Ela ergueu a cabecinha me olhando.
-Um peixe Malu? Ri.
-É papai. Olha que lindinho. Ela apontou.
-Mas esses a gente não pode levar.
-Ah papai, eu quero. Ela fez bico.
-Quando a gente voltar pro Brasil o papai te dá. Pode ser?
-Promete?
-Prometo meu amor. Sorri e ela me abraçou. Ficamos um tempão ali e depois liguei pra Neide pra gente se encontrar na praia. Eu até iria sozinho com Malu, mas ela me daria muita canseira. 
-Você falou com a Jéssica? Perguntei a Neide enquanto esperávamos nosso almoço.
-Não. Ela disse prestando atenção em Malu. -Ela deve ter tomado um remédio e está dormindo. 
Depois que terminamos nosso almoço fomos direto pra praia e assim que nos acomodamos, tentei ligar pra Jéssica mas só dava caixa postal.
-Ela deve estar dormindo menino. Neide ria do meu desespero.
-Feito pedra porque né? disse impaciente.
-Deixa a menina descansar. Ela ria enquanto Malu se melecava na areia, certeza que aquilo renderia uma boa bronca pro meu lado. Aproveitei aquele momento de minha filha e bati uma foto, vi que ficou boa e postei.

"Tão bom estar contigo <3"

O celular de Neide tocou e ela se afastou pra atender, achei estranho mas não disse nada, afinal, não era da minha conta com quem ela fala ou deixa de falar no telefone.
-Tá na hora do banho dessa porquinha. Ela disse assim que desligou o celular.
-Ainda tá cedo Neide. 
-A Jéssica vai surtar quando ver ela assim. Ela apontou e Malu tinha areia até nos cabelos. O celular de Neide apitou uma mensagem e ela respondeu rapidamente.
-É melhor a gente ir. Ela disse já colocando as coisas na bolsa.
-Então vamos ué. Dei de ombros e a ajudei guardar as coisas. 

...

-Deixa eu levar ela pra Jéssica ver. Disse passando da porta onde Malu estava com Neide mas ela me impediu.
-É melhor eu dar banho na menina primeiro. A Jéssica já está mal, não vamos piorar as coisas. Ela me olhava de um jeito estranho.
-Tá bom então. Vai com a Neide princesa. Dei um beijo em minha filha e ela foi para o colo de Neide. -Se a mamãe estiver melhor nós vamos no seu quarto daqui a pouco tá? Apertei suas bochechas e ela reclamou. Ri e fui para o meu quarto.
Estranhei ao entrar e estar tudo escuro.
-Jéssica? Chamei baixo e uma luz fraca se acendeu deixando o ambiente um tanto quanto sensual.
-Demorou gatinho. Ela disse numa voz sexy e engoli seco ao vê-la daquela forma. Ela estava sentada na beirada da cama e deslisava uma meia por suas pernas me olhando sensualmente.

-Você não estava com dor de cabeça. Indaguei fechando a porta e buscando ar em meus pulmões. 
-Pois é. Ela disse se levantando e vindo em minha direção. -Acho que meu remédio acabou de chegar.  Falou sensualmente chegando perto de mim.
-Jés...Eu ia protestar mas ela colocou seu dedo indicador em meus lábios me impedindo de continuar.
-Shhh! Ela fez baixinho bem próximo de meus lábios e seu halito fresco de hortelã invadiu minhas narinas. -Não vamos gastar nosso tempo com palavras, podemos fazer coisas muito melhores. Ela disse e depositei minhas mãos em sua cintura a puxando pra mim. Ela vestia um sedoso robe de seda por cima da lingerie preta. A virei de costas pra mim, distribuindo beijos em seu pescoço e ombro, deslizei o pano liso por sua pele e ele parou no chão.
Acariciei sua pele macia e ela logo se virou pra mim novamente atacando meus lábios ferozmente. 
-Agora você só vai sentir. Ela disse com sua voz sexy bem perto de mim.
-O que? Perguntei já ofegante pelo desejo.
-Fica quietinho. Ela espalmou suas mãos em meu peito e me empurrou até uma poltrona ali no quarto.
-Jéssica sem tortura. Pedi num suspiro e ela me ignorou passando por trás da poltrona e logo senti sua presença atrás de mim.
-Só sente. Ela sussurrou em meu ouvido e me arrepiei.
-Isso não Jéssica. Tentei contestar quando ela colocou uma venda sobre meus olhos mas foi em vão, ela continuou me ignorando e prosseguia com seus planos, que pra falar a verdade eu estava muito curioso e principalmente tentado pra saber quais eram eles.
Ouvia barulhos e me perguntava o que ela estava fazendo. 
-Levanta os braços gatinho. Ouvi sua voz autoritária e fiz o que ela pediu. Logo senti seu corpo se aproximar e ela tirou a camiseta de meu corpo. Senti o toque macio de suas mãos em meu peito, deslizando facilmente por todo meu abdome e senti o ótimo cheiro do óleo que ela passava por ali.
-Jéssica, por favor? Implorei novamente.
-Relaxa gatinho. Ela disse e continuou descendo as mãos por meu corpo até chegar em minha bermuda a desabotoando. Suspirei. Senti a bermuda sendo tirada do meu corpo e com minhas mãos tentei tocá-la. Mais um ato falho. Ela segurou minhas mãos e senti algo gelado as prendendo.
-O que é isso? Perguntei impaciente.
-Tudo no seu tempo gatinho.
-Além de não ver nada, não posso te tocar também. Indaguei.
-Eu quero que você aproveite o momento. Ela continuava com sua voz sexy.
-E eu quero estar dentro de você. 
-Calma. Podia ouvir ela sorrir baixinho, se divertindo com o meu desespero.
Apesar do desejo incontrolável de tocá-la, confesso que já estava me acostumando com aquela sensação de sentir seu toques, sem saber qual seria seu próximo moviento. Sua mão apertou meu pau ainda por cima da cueca e o senti latejar desejando sair daquele prisão. Senti sua mão tocando a pele do meu membro e soltei um gemido baixo.
-Me deixa te ver? Pedi.
-Só sente. Ela insistia com aquela tortura e jurei em pensamentos que isso não ficaria barato, quando ela me soltar vai se ver comigo. Se é que ela vai me soltar. Senti a umidade de sua língua rodear minha cabecinha e logo sua boca me engoliu por inteiro.
-Porra Jéssica! Isso não é justo. Disse e ela continuou com o que fazia. Já que não podia vê-la exercendo aquilo que ela fazia tão bem, me pus a imaginar as caras e bocas que ela fazia enquanto tinha meu membro em seus lábios. O que me deixava ainda mais excitado. Decidi não tentar mais, ela não desistiria, então me preocupei só em sentir a maravilhosa sensação de te-la me chupando.
-Eu vou gozar. Disse num gemido e ela parou o que fazia.
-Não está na hora ainda. Ela parou o que fazia e senti sua mão subindo por meu corpo, logo ela me desvendou e pude novamente ver aquele corpo escultural a minha frente.
-Me solta? Pedi.
-Será que eu solto? Ela apoiou as mãos em minha perna e abaixou o corpo deixando seus seios fartos na minha cara. Nos encarávamos sensualmente e eu rezava mentalmente pra que ela me livrasse daquelas malditas algemas e antes que eu pudesse terminar meu apelo, senti minhas mãos livres, esperei um momento pra ver que não era apensa ilusão e depois de constatado, avancei agarrando-a.
-Você não sabe com quem você está mexendo. Ameacei agarrado em seus cabelos e ela sorriu sarcasticamente.
-Acha que me assusta gatinho? Me mostre do que é capaz. Ela desafiou colocando minhas mãos em seus seios.
-Pensei que não pudesse te tocar?
-Não acho justo você estar nu e eu ainda vestida.
-Acho que você pode resolver esse problema sozinha. Disse voltando me sentar na poltrona.
-Você quer que eu mesma tire minha roupa? Ela perguntou me encarando com uma interrogação nos olhos.
-Me mostre do que é capaz. Repeti seu desafio e ela sorriu maliciosamente.
Jéssica começou movimentar o corpo sensualmente em minha frente. Ela se esfregava em mim de maneira nada descente deixando meu pau duro, enquanto eu me controlava para não gozar antes da hora, ela se afastou novamente e continuava seus movimentos lentos e sensuais, logo ela abriu o sutiã e brincou antes de tirá-los de seu corpo, exibindo seus belos seios fartos. Não sei como ainda estava aguentando toda aquela tortura, o desejo de te-la em meus braços era intenso, mas aquele jogo de sedução estava deixando tudo mais excitante. Jéssica começou brincar com seus seios, os apertando, os juntando e com isso me deixando louco. Não me contive e quando meu dei conta minha mão já estava em meu membro, apertando e desejando que ela estivesse ali, sentada sobre ele. Ela vendo meu desespero, resolveu me tentar mais um pouco, parou na minha frente e lentamente abaixou sua calcinha, revelando aquela parte de seu corpo que eu tanto desejava naquele momento.

Jéssica On

Depois de me despira pra ele e deixar nítido seu desejo, Luan avançou em mim devorando meus lábios.
-Até que você resistiu bastante. Provoquei.
-Cala a boca Jéssica. Ele disse com os olhos queimando de desejo e novamente avançou em meus lábios, num beijo intenso e urgente. Foi me guiando até a cama e ao sentir meus joelhos toca-la, pude me deitar e sentir seu corpo pesando deliciosamente sobre o meu.
-Quer dizer então que você gosta de tortura? Ele me olhou sensualmente provocante e se levantou, puxou minhas pernas até a beirada da cama e as abriu se colocando no meio delas. Arfei com sua atitude e mantinha meus olhos fixos nos dele, logo ele se abaixou e pude sentir seus lábios colarem devagar à minha intimidade, minha mão foi até seus cabeços enquanto minha outra mão segurava nos lençóis da cama. Sabia que a qualquer momento minhas pernas iam vacilar. Meus dedos entravam no meio dos seus cabelos enquanto sua língua acariciava minha intimidade. Mordia meus lábios para não soltar gemidos escandalosos, mas assim que seus lábios começaram a chupar o local, não segurei e um gemido alto estrondou pelo quarto.
Sua risada safada soou até meus ouvidos, e me deliciei com aquele som maravilhoso. Luan passava a língua em cada canto dentro de mim, me levando a loucura, me contorcia e minhas unhas fincavam em sua nuca. Ele fez movimentos circulares com sua língua, alternado entre  lentos e fortes, não conseguia mais conter meus próprios gemidos, senti um sorriso se formar em seus lábios e logo ele parou. Dando uma leve e ultima chupada em minha intimidade. Me olhou satisfeito por ter me deixado com as pernas bambas, minha respiração estava ofegante e ele ainda não tinha sequer me penetrado. Que porra ele fez comigo? Ele mantinha seus olhos fixos nos meus e deitou levemente sobre meu corpo.
-Satisfeita? Ele perguntou com seu olhar penetrante.
-Vai parar por aqui? Perguntei erguendo uma sobrancelha.
-O que mais você quer? Ele perguntou e eu continuei o encarando. -Já não foi o bastante por hoje?
-Não.
-E o que faltou então?
-Você dentro de mim. Movi meus quadris sobre sua ereção e ele sorriu.
-Você me quer dentro de você? Ele se moveu em cima de mim e eu arfei.
-Rápido.
-Devagar pode ser muito melhor. Ele sussurrou em meu ouvido.
-Luan...puxei seu cabelo pra que ele me encarasse. -Eu quero você, dentro de mim, agora! Disse quase como uma ordem. -E rápido. Exigi.
-Como quiser. Ele nos moveu de uma maneira que ficássemos direito na cama.

Apoiou suas mãos na cabeceira da cama e me encarou durante alguns segundos. Seu volume já estava grande , e conforme colava meu corpo ao seu, pudia sentir seu tesão no meio de minhas pernas. Pressionou seu quadril ao meu, me penetrando com força, o que me fez agarrar suas costas e arranha-las, me arrancando um gemido. Ele me olhou e sorriu peralta, fazendo o mesmo movimento novamente, penetrando um pouco mais fundo. Minhas pernas estavam ficando mais bambas do que o normal, sentia que não iria aguentar por muito tempo. Dessa vez deu mais uma investida, bem mais forte do que o restante me arrancando um grito rouco e fazendo minhas unhas fincarem em suas costas. Ele soltou um gemido abafado e com uma das mãos, desceu por meu corpo até pegar em uma das minhas pernas e a levantar na altura do seu quadril. Seu coração batia com o meu, e sua respiração acompanhava a minha.
Seu quadril começou a fazer um movimento de vai e vem forte, sem dó, o que me fez pirar e me contorcer. Sua boca calou meus lábios que insistiam deixar gemidos passarem, e um beijo fogoso se iniciou. Luan inverteu as posições me deixando por cima, mas queria manter o controle da situação, então se sentou e me deixou sentada em seu colo, ali, nos movíamos numa sincronia sem limites.


 Suas unhas arranhavam minha coxa inquietamente, enquanto sentia meu quadril bater nos dele devido ao seu movimento de vai e vem forte. Sua língua acariciava e puxava a minha com fervor, enquanto ambas se enroscavam numa constante para uma delas se aquietar estando mais na boca do outro. Acelerava mais ainda seu movimento de vai e vem, minhas pernas estavam tremulas, e talvez sem pensar, ou por aquilo já estar preso em minha garganta a muito tempo, acabei deixando escapar aquilo que pensei que nunca diria. 
-Eu te amo Luan. Sussurrei como um gemido e ele me olhou sorrindo satisfeito.
Em um gemido alto e abafado por seus lábios cheguei ao orgasmo seguindo logo dele. Sua outra mão desceu em minha outra perna e me deitou na cama ao seu lado. Estávamos ofegantes e apenas olhávamos o teto, sorri e virei para ele. Estava pensativo e tentava retomar seu folego assim como eu também.
- O que está pensando? Perguntei baixinho, passando levemente o dedo em seu peitoral, senti sua mão quente começar a acariciar minhas costas, me esquentando.
- O quanto você me surpreendeu essa tarde. Ele sorriu e rapidamente virou para o lado quase subindo em cima de mim, mas apenas roubou um beijo rápido de meus lábios.
-Não é metade do que eu posso fazer. Isso você pode ter certeza. Disse assim que ele voltou se deitar ao meu lado.
-Melhor do que ter certeza, prefiro ter a prova concreta. Ele me olhou de lado e eu dei uma leve gargalhada.
Ficamos mais algum tempo conversando, enquanto fazia carinho nele e ele me olhava, com aqueles olhos expressivos e que faziam minha mente se perder em sua beleza e charme. Cada palavra, cada risada que ele dava era algo viciante, queria mais e mais. Foi difícil conseguirmos dormir, mas depois de algumas horas de conversa, acabamos pegando no sono, não sei se fui a primeira a dormir ou ele, só sei que cada momento valeu a pena, pelo menos era isso que eu estava sentindo.

[...]

Infelizmente os dias naquele paraíso chegaram ao fim. Malas prontas e já dentro do avião, decolamos de volta ao Brasil.
Já em solo brasileiro, seu Amarildo nos esperava no aeroporto e de lá fomos direto pra minha casa.
-Deixa minhas malas em casa e depois eu dou um jeito de voltar. Luan disse ao pai assim que se despediram.
-Aqui Neide. Disse lhe entregando uma quantia em dinheiro pra que ela pegasse um taxi. -Agora você pode ficar o resto do mês em casa. Sorri.
-E como você vai se virar aqui sem mim hein mocinha?
-Não se preocupe Neide, eu dou meu jeito.
-Qualquer coisa sabe que é só ligar que eu venho. Ela e dava um sorriso gentil.
-Fica tranquila e descansa. A abracei e ela logo se foi. 
-Papai eu quero sorvete. malu pediu fazendo bico sentada no sofá ao lado de Luan.
-Não deve ter sorvete aqui princesa. Acabamos de chegar.
-Não tem sorvete e nem coisa nenhuma. Corrigi. E eu só pretendo fazer compras amanhã. Suspirei de cansaço.
-Mais tarde a gente pede uma comidinha em algum restaurante.
-E sorvete de sobremesa. Malu insistia e Luan me olhou rindo.-Vou pensar no seu caso. Disse encarando minha filha. 

Luan acabou passando essa noite em minha casa e logo cedo foi embora.
Me levantei super disposta, aproveitei que Malu estava dormindo e fui tomar um banho. Depois de me vestir, sai do closet e ouvi o toque do meu celular.
-Oi cachorra. Atendi.
-Bom dia pra você também. Marcela disse do outro lado da linha.
-O que quer da minha pessoa essa hora?
-Saber se posso ir ai.
-Pode. Disse e fiz uma pausa. -Com uma condição. Continuei.
-Fala Jéssica. Ela bufou.
-Que você passe na padaria e traga alguma coisa pra gente tomar café.
-Afe. Eu querendo matar a saudade da minha amiga e ela só pensando em me explorar.
-Para de ser chata e anda logo.
-Tá bom. Daqui a pouco eu chegou ai. Ela disse e finalizamos a ligação. Malu acordou e depois de lhe dar um banho, descemos.

Marcela me acompanhou até o supermercado e assim fiz as compras do mês. Voltamos pra casa e por incrivel que pareça, consegui fazer algo decente para o almoço, não estava lá aquelas coisas, mas dava pra ir se virando até Neide voltar. Marcela passou o dia em casa e a noite foi embora.

Como era o ultimo dia das férias de Luan, ele decidiu dar um churrasco na casa de seus pais, relutei um pouco por causa de Lívia, mas ele acabou me convencendo. Enchi minha banheira e tomei um banho junto com Malu. Terminei e me enrolei num roupão para poder vestir minha filha. Terminei de arrumar Malu e fui me vestir.
Peguei a bolsa com as coisas da minha filha e dirigi até a casa dos pais de Luan, estacionei e de cara encontrei com alguém que não gostaria.
-Estava bom demais pra ser verdade. Ela ralhou me encarando. A ignorei e fui tirar minha filha da cadeirinha, peguei a bolsa e tranquei o carro.
-Tá incomodada com a minha presença Lívia. A encarei enfim e ela revirou os olhos me ignorando. Pois sinto em lhe informar, que daqui eu não saio e daqui ninguém me tira. Zombei e ela gargalhou.
-É o que veremos. Vamos ver quanto tempo vai durar esse romancezinho. 
-Nossa, demoraram. Luan saiu da casa vindo em minha direção e pegou Malu no colo me dando um selinho. Fiquei ali travada diante de sua atitude, não que eu não tivesse gostado, mas não esperava que ele fizesse isso na frente de Lívia. Olhe na direção dela e ela mantinha a boca escancarada, claramente indignada. -Vamos entrar. Luan simplesmente a ignorou e me puxou pra dentro da casa.


Oi gente, desculpem por toda essa ausência de capítulos, a correria por aqui tá grande, com a chegada do natal, as demandas dos pedidos da oficina de bijus onde trabalho aumentou muito, então já viram né? E sem contar que estou sem internet (por tempo indeterminado) A antena deu problema e não sei quando meu irmão vai mandar concertar, estou tendo que usar meu celular como roteador e com isso o blog demora séculos pra abrir e as vezes nem abre. Eu não sei o que acontece com minha pessoa que eu não consigo escreve pelo word, não sei, não dá inspiração, mas hoje vou ter que fazer isso e deixar o capitulo pronto pra quando o blog colaborar eu poder postar. Sei que muitas devem estar querendo me matar, mas peço que não façam isso, eu tenho uma filha pra criar e ainda preciso abraçar o gordo mais delicia do planeta 
Peço desculpas mais uma vez e espero que tenha paciência comigo 
Não me abandonem por favor.
E a fic não tem grupo no whatsapp ok :*

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

30

Luan já estava quase de férias, só teria mais um show antes do natal e um na virada do ano e então poderíamos viajar.
-Da outra vez você que escolheu pra onde iriamos, deixa eu escolher agora? Luan estava com essa ladainha o dia inteiro.
-Tá Luan, vai lá. Pra onde você quer ir? Bufei.
-Las Vegas. Disse com um sorriso de canto a canto.
-Ah não Luan.
-Porque não?
-Não deve se ter muita coisa pra fazer em Las Vegas...
-Como não? Ele me interrompeu. -E aquele monte de cassino? Deve ser show de bola.
-Não pra ir com uma criança.
-A gente tem que conversar sobre isso também. Ele me encarou.
-Conversar sobre o que Luan? Perguntei já irritada com aquilo.
-A gente podia deixar a Malu com minha mãe.
-A gente já deixou da outra vez.
-Mas se ela for a gente nem vai poder...
-Eu não acredito Luan. Disse querendo rir.
-O que?
-Você tá querendo deixar nossa filha aqui por causa de sexo? Gargalhei.
-Não, claro que não. É que...
-É que nada Luan. A Malu vai com a gente e ponto final.
-Tá bom. Decide logo pra onde a gente vai. Já sei que vai ser coisa tipo Paris. Ele disse debochado. -Pra ficar entrando naquelas lojas de fresco. Mas tudo bem, fala ai. Ele tagarelava feito um papagaio e eu o olhava sem expressar nenhuma reação.
-Posso falar? O encarei.
-Manda ai. Bufou.
-Que tal Havaí? Sugeri e ele ficou encarando o nada acho que pensando.
-Havaí tem praia né?
-Tem Luan.
-Dá pra ficar olhando as mul...Ele me olhou assustado. -Então, eu vou ali na cozinha fazer um creme de abacate. Luan fugiu do que ia dizer, mesmo eu sabendo a asneira que sairia dali. Ele foi pra cozinha e eu fui atrás.
-Então tá decidido? Perguntei vendo ele vasculhar a geladeira.
-Tá, tá bom Jéssica. Ele não me olhou.
-Que bom. Amanhã eu vou no shopping comprar uns biquínis novos. Os meus são muito grande. Provoquei.
-Grandes? Ele perguntou espantado fechando a geladeira.
-É Luan, as brasileiras são bem famosas por causa do corpo, tenho que mostrar "pra quele" bando de tábua a beleza da mulher brasileira. Disse e sai rebolando pra sala.
-Péra ai Jéssica. Luan veio atrás segurando meu braço. -A gente podia ir pra outro lugar né? Da outra vez a gente foi pra Cancún, tinha praia. Vamos pra outro lugar agora. Um lugar mais frio. Que tal Sibéria? Ele voltou tagarelar.
-Luan. Repreendi rindo.
-Deve ser legal ué. Dormir agarradinhos naquele frio todo. Amanhã a gente vai no shopping pra comprar as roupas, casacos, luvas, cachecóis, toucas. Que tal? Me encarava e eu tive que gargalhar da sua cara.
-Vou comprar as passagens Luan. Disse indo para a cozinha novamente e ele veio atrás.
-Sibéria?
-Não Luan, Havaí. Ri me sentando. Luan nos serviu com aquela gororoba verde e até que estava bom. -Isso é gostoso. Disse o olhando. 
-Claro que é, assim como tudo o que eu faço. Me olhou cheio de malicia e se não fosse Neide entrar na cozinha não sei se resistiria.
-Quer que eu faça alguma coisa especial pro almoço? Neide perguntou clocando as sacolas do mercado em cima do balcão. Ela sabia que Luan adorava comida da roça e sempre queria agrada-lo.
-Faz qualquer coisa Neide, eu confio em você. Disse sorrindo.
-Tudo bem, só vou estender umas roupas e já venho cuidar do almoço. Neide disse já saindo e eu tive uma ideia.
-Acho que tenho a solução pros seus problemas. O encarei.
-Que problemas? Ele me olhou confuso.
-Vamos levar a Neide.
-Levar pra onde maluca?
-Pro Havaí com a gente.
-Ah claro, se já não bastasse a Malu agora vai levar a Neide também? Ai é que não vai rolar nada mesmo.
-Depois diz que não está pensando em sexo.
-Eu disse isso alto demais né? Ele perguntou retoricamente e eu lhe lancei um olhar fulminante.
-Problema resolvido né? Aluga mais um quarto, assim quando a gente for sair de noite a Malu fica com a Neide.
-Ela vai dormir com a Neide também né? Porque...
-Cala a boca Luan.

[...]

Luan já havia viajado pra fazer o ultimo show antes do natal e eu decidi chamar Marcela pra fazer umas comprinhas pra levar na viagem.
-Vocês vão mesmo pro Havaí? Ela perguntou enquanto olhávamos uma vitrine.
-Foi uma luta convencer o Luan, mas nós vamos sim.
-E vão quando?
-A gente viaja na virada do ano pra Fernando de Noronha, ele tem um show lá e depois disso embarcamos. Sorri.
-Ele tá sabendo que o Rafael vai pra Disney com a Bruna e os pais dele?
-Nem eu tava sabendo disso. Me espantei.
-Pois é. Só acho que ele vai ter um treco quando souber.
-Espero que ele só saiba depois que voltarmos. Não quero ter que ficar aguentando ele dando piti a viagem inteira. Rimos.
Voltamos pra casa carregadas de sacolas, Marcela me ajudou organizar umas coisas e depois foi embora.

[...]

Passamos o natal na chácara de Luan e assim que voltamos pra São Paulo Luan decidiu contar da gente pros pais.
-Pai, mãe, eu tenho uma coisa pra contar. Luan disse encarando os pais no sofá a sua frente e eu me mantinha quieta ao seu lado. -Na verdade, a gente tem uma coisa pra contar. Ele completou me olhando.
-A gente já sabe Luan. Marizete disse sorrindo.
-Sabe do que? Ele perguntou e meu coração acelerou drasticamente.
-Que vocês estão juntos. Ela disse e imediatamente engasguei com a saliva.
-Co-como vocês...?
-Tá na cara né filho. Amarildo enfim se pronunciou.
-Você veio com essa história de divórcio depois de anos levando esse casamento em banho maria e de repente, do nada você se aproxima da Jéssica. Ela me olhou ainda sorrindo.
-Dona Mariz...
-A gente apóia meu filho. Amarildo disse.
-Apóiam? Luan perguntou ainda espantado.
-Vocês estão felizes? Marizete perguntou e nós nos olhamos concordando. -É isso que importa então. 
-Pode contar com a gente pro que precisarem. Amarildo concluiu.
-Agora eu vou pra minha cozinha.
Ficamos mais um tempo na sala e logo depois Amarildo saiu nos deixando sozinhos.
-Você tá bem? Luan perguntou me olhando.
-Estou sim. Dei um sorriso forçado.
-Agora as coisas vão ser mais fáceis. Sorriu.
-Também não é assim, a gente só resolveu um dos problemas, ainda tem muita coisa. 
-A gente não pode resolver tudo de uma vez também, meus pais sabendo já é um ponto pra gente. O resto a gente resolve depois da viagem. Pegou em minha mão e eu sorri. -Que horas a Bruna volta com a Malu? Perguntou mudando de assunto.
-Não sei. 
-Então me ajuda arrumar minha mala?
-Ajudo sim. Vai subindo que eu vou tomar agua. Lhe dei um selinho e ele subiu.
-Oi querida. Quer alguma coisa? Marizete perguntou assim que entrei na cozinha.
-Só um copo d'água. Sorri.
-Pode pegar na geladeira, fica a vontade. Ela disse. Tomei minha agua, lavei o copo e o coloquei no lugar.
-Você parece um pouco preocupada. Mari parou o que estava fazendo e veio até mim.
-Só estou um pouco confusa com tudo isso. Forcei um sorriso.
-Não tem com o que se preocupar Jéssica. Tá na cara que o Luan gosta de você e se eu conheço meu filho ele não vai deixar que nada atrapalhe vocês dois.
-Mas sempre tem algo né.
-Vocês podem contar comigo pra qualquer coisa viu. Ela me olhou docemente.
-Obrigada. Agradeci e logo depois fui para o quarto do Luan. Depois que arrumamos suas coisas, fomos pra minha casa.

[...]

Já tínhamos terminado de guardar a maioria das roupas que levaria e estava na hora de guardar os biquínis, abri a gaveta e tirei os que levaria.
-Que porra é essa? Ele perguntou erguendo a parte de baixo de um dos biquínis.
-Jura que não sabe? O encarei debochada.
-Você tá de palhaçada com a minha cara né?
-Para de neura Luan. Tirei a peça de sua mão e coloquei junto com as outras na mala. Terminamos de guardar minhas coisas e fomos arrumar as malas de Malu.
-Olha isso aqui. Luan disse me mostrando um dos maiôs de Malu.
-O que foi agora Luan, vai reclamar do tamanho das roupas da sua filha também?
-Olha isso Jéssica. 
-É um maiô Luan eu ainda não estou cega.
-É. E é bem maior que todos os seus biquínis.
-Tá achando ruim? Eu vou lá na loja e compro um fio dental pra ela.
-Vou falar mais nada. Ele disse depositando o maiô na mala com a cara mais emburrada do mundo.
Terminamos e depois descemos pra sala. 
-Vamos assistir um filme. Dei a ideia me sentando no sofá.
-Escolhe ai. Ele disse passando direto para a cozinha. Enquanto escolhia o filme ouvia barulhos do micro-ondas e imaginei que ele estivesse fazendo pipoca. Coloquei o filme que havia escolhido e esperei ele voltar pra dar o play.
-Quer pipoca? Ele perguntou voltando da cozinha.
-Não. Respondi. Luan se sentou ao meu lado e dei inicio no filme. Pra falar a verdade não estava nem um pouco afim de assistir filme, mas era o que tinha pro momento.  -Que horas a gente viaja amanhã? Perguntei.
-Depois do almoço. Ele respondeu sem tirar os olhos da televisão.
-E a gente fica lá até quando?
-Tenho show amanhã e a gente embarca no dia seguinte de tarde. Porque? Me olhou finalmente.
-Por nada. 
-Acabou a pipoca.
-E?
-Faz mais lá?
-Luan eu não tô nem comendo. Ri.
-Mas custa fazer pra mim?
-Eu só vou porque esse filme é muito chato. 
-Foi você quem escolheu.
Ignorei o comentário e fui para a cozinha, coloquei a pipoca pra fazer, rezando pra que pelo menos não explodisse o micro-ondas. 

...

-Pra onde a Bruna foi com a Malu que não voltou até agora? Luan perguntou.
-Ela pediu pra dar uma volta e eu deixei, elas devem estar no shopping.
-O dia todo?
-Não sei Luan, não pedi um roteiro. Vai saber elas estão conhecendo uns gatinhos por ai.
-Tá louca? Ele arregalou os olhos.
-Para de ser ciumento Luan. Sua irmã já é bem grandinha.
-Mas a Malu não.
-Luan a Malu só tem dois anos e você já tá dando chilique por causa de ciumes. Gargalhei.
-É melhor a gente mudar de assunto antes que eu infarte. 
-Bobo. Lhe dei um selinho.
-Nós estamos sozinhos nessa casa cheia de quartos, com esse sofá delicioso e ao invés de estarmos aproveitando ficamos assistindo filme. Ele disse já vindo pra cima de mim.
-Pode parando por ai. O impedi.
-Porque?
-Porque hoje eu não posso.
-Porque não?
-Porque não Luan. Disse irritada.
-Já entendi. Mas justo agora que a gente vai viajar? Bufou.
-Amanhã já acaba. Relaxa.

[...]

Acordamos cedo, tomamos café e depois fomos almoçar na casa dos pais de Luan pra poder nos despedir e desejar boa viajem pra eles já que iriam todos pra Orlando em seguida.
-Será que alguém inesperado não vai aparecer? Perguntei.
-Se você tiver falando da Livia relaxa, ela viajou com a mãe. Por isso fiz minhas malas na casa da minha mãe. Sorriu enquanto dirigia. Chegamos e Malu já foi logo fazendo a festa, ela adorava a casa dos avós, pois podia fazer tudo aquilo que eu não deixava ela fazer em casa. Almoçamos animadamente e depois de ajudar Amarildo guardar as malas no carro, fomos embora.

-As malas já estão todas prontas né? Luan perguntou assim que estacionou o carro.
-Estão Luan, é só guardar. Disse saindo.
-E será que a Neide já chegou? Não podemos perder o voo.
-Eu estou aqui. Neide disse aparecendo na sala.
-Ai que susto muié. Quer me matar?
-Desculpa. Neide ria da cara de espanto de Luan. Subimos para pegar as malas e enquanto Luan arrumava as coisas no carro fui me arrumar, tomei um banho e me vesti e depois fiz o mesmo com Malu.

[...]

Chegamos no hotel e era a primeira vez que ficaria com Luan diante de sua equipe e amigos. 
-O local do show é muito longe daqui? Perguntei assim que me sentei na cama.
-Não muito. Porque?
-Por nada. 
-Você parece nervosa. Ele se sentou ao meu lado.
-É muito estranho estar com você aqui. 
-Fica tranquila, eles vão gostar de você. Ele me deu um selinho tentando me tranquilizar. 
Depois de dar um banho em Malu e deixá-la parecendo uma princesinha, fui tomar um banho e me vestir.
Rober veio avisar que estava na hora, passamos no quarto ao lado e Neide já estava pronta com Malu no colo.
-Vem com o papai. Luan chamou e ela foi.
-Você não tá pensando em sair com ela no colo, está? Perguntei entrando no elevador.
-Que que tem?
-Tem que aquele monte de menina lá embaixo vai assustar ela.
-Será?
-Claro que vai Luan, ela não está acostumada com isso. Disse.

-Tá bom, leva ela então. Assim que chegamos no saguão da recepção ele me entregou Malu e eu sai com a escolta de Rober e um dos seguranças do hotel. As meninas não me conheciam mas poderiam reconhecer Malu das fotos que Luan já havia postado dela em seu instagram. Entrei na van tranquilamente e depois Rober saiu pra ajudar Luan com as meninas.

Chegamos no local do show e pela primeira vez veria do backstage, fomos pro camarim de Luan e só saímos de lá quando ele foi atender a imprensa. 
-Isso aqui é uma loucura né? Neide comentou enquanto esperávamos em outra sala.
-Tem que gostar muito pra aguentar essa correria toda. Disse sorrindo.
Depois que Luan terminou de dar as entrevistas voltamos para o camarim.
-Não vai atender suas fãs hoje? Perguntei me sentando enquanto Neide dava alguma coisa pra Malu comer.
-Quando é festival assim não tem camarim. Ele sorriu e se sentou ao meu lado.
-Daqui a gente vai direto pro hotel?
-Porque, tá cansada já?
-Não, só estou perguntando por perguntar. Sorri.
-Vai ter uma festinha pra gente comemorar a virada do ano num salão aqui perto.
-E você vai?
-A gente vai. Ele afirmou.
-Luan, eu não sei não. Eles não estão acostumados comigo.
-E nunca vão acostumar se você ficar entocada dentro do quarto.
-Tá bom, mas a Malu e a Neide vão pro hotel.
-Tudo bem. Ele me deu um selinho e logo Rober apareceu na sala.
-Bora lá pro camarote, tá rolando o show do João Neto e Frederico.
-Bora? Luan me olhou e eu olhei pra Neide.
-Podem ir, eu fico aqui com a menina.
-Quando for começar o show do Luan a gente vem buscar vocês. Disse e ela concordou. -Então vamos. Dei um beijo em Malu e saímos da sala.
O camarote não estava muito cheio, procuramos um lugar pra poder ver o show e Rober foi buscar umas bebidas.
-Tá gostando? Luan perguntou depois de um tempo que estávamos ali.
-Sabe que eu não gosto muito desse tipo de musica.
-Nem das minhas? Me olhou confuso.
-Não preciso gostar das suas musicas pra gostar de você, preciso? O encarei.
-Não, mas eu pensei...
-Eu gosto de te ouvir cantar, isso basta né?
-Tá bom. Ele encerrou o assunto e continuamos vendo o show. Luan tomou alguns drinks, poucos pois tinha que fazer seu show ainda.
-E ai galera. Ouvimos uma voz logo atrás da gente e olhamos juntos.
-Oi Lucas. Disse sorrindo ao vê-lo ali.
-E ai cara. Luan o cumprimentou sem vontade.
-Tá bonita em pequena. Lucas disse direcionando seu olhar pra mim.
-Obrigada! Agradeci e pude ver Luan bufar.
-Você já cantou? Perguntei.
-Já, antes deles. Ele disse.-Ah, que pena! Adoraria ver seu show. Disse na intenção de provocar o Luan e acho que consegui já que ele me olhou torto logo depois do que disse.
-Mas a gente pode ficar aqui e ver o do Luan juntos. Ele sugeriu.
-Não, ela vai ver meu show do palco. Luan se intrometeu e eu gargalhei por dentro.
-Ok então, eu vou ali com o pessoal. Bom show Luan. Ele disse e saiu sorrindo pra mim.
-Pra quem não gosta de sertanejo. Luan me encarou.
-Eu só queria ver o show dele, qual o problema? 
-Nenhum Jéssica. Problema nenhum. 
-Não vai ficar com esse bico, vai? Perguntei passando meus braços por seu pescoço o encarando.
-Só não precisava ficar dando bola "pra quele" zé ruela.
-Você devia se olhar. Fica tão bonitinho quando está com ciumes. Dei um beijinho em seu bico.
-Não estou com ciumes.
-Então vamos continuar vendo o show né? Me virei de costas pra ele e ficamos vendo o show agarradinhos. 

[...]

Luan subiu pra fazer seu show e eu fiquei com Malu e Neide no backstage, sinceramente a sensação de ver dali era realmente outra. A energia era contagiante e sua alegria exalava pelos cantos. Malu olhava tudo atenta e batia palminhas enquanto o pai brilhava naquele palco. 
O show terminou e antes de irmos para o tal salão fomos deixar Neide e Malu que já dormia, no hotel.
Chegamos no salão e só tinha gente que trabalhava com Luan, estava me sentindo um peixe fora d'água. Uma mulher veio falar comigo e ela até era simpática.
-Marla vem aqui por favor? A loira que cantava com Luan chamou e a outra a seguiu.
-Está gostando? Luan perguntou se sentando ao meu lado.
-Estou. Sorri.
-Vamos ali pegar alguma coisa pra gente beber. Luan me puxou pela mão até um barzinho montado ali. Ele se encostou no balcão e me puxou pra junto dele.
-Você já ficou com aquela garota? Perguntei me referindo a loira que chamou a Marla.
-Com a Kari?
-Se esse for o nome dela.
-Eu nunca fiquei com ela não, porque?
-Porque ela não para de olhar pra gente. Desde a hora que me viu fica com aquela cara de quem comeu e não gostou.
-Deve ser porque ela é amiga da Livia.
-Ah, tá explicado então. 
-Isso te incomoda?
-Não. Mas a essas horas ela já deve estar sabendo que estou aqui com você.
-Eu quero mais é que saiba mesmo. Quem sabe assim ela não se toca e decide assinar o divórcio de uma vez.
-Eu acho mais fácil achar um pote de ouro no fim do arco-iris. Rimos.

[...]

-Que lugar lindo. Disse assim que chegamos no hotel no Havaí.
O quarto de Neide e Malu era bem ao lado do nosso. Deixamos Neide arruando as coisas no quarto e levamos Malu para o nosso quarto.
-Olha essa vista. Luan disse da varanda e eu fui até lá com Malu no colo.
-Quero ir na piscina. Malu disse apontando.
-Daqui a pouco a gente vai princesa. Desse voltando para o quarto. Peguei um biquíni na mala e deixei separado pra quando descer.
-Eu tô com fome. Disse.
-Vamos descer e a gente come alguma coisa. Luan disse voltando da varanda.
-Vou me trocar, leva a Malu e pede pra Neide trocar ela. Pedi e Luan saiu. Peguei o biquíni e fui me trocar.
-A Malu vai deixar a Neide maluca. Luan disse entrando e eu sai do banheiro.
-Porque? Perguntei.
-Porque ela tá lá escolhendo o maiô e...Caralho Jéssica. Ele gritou assim que me olhou.
-O que foi?
-Porque não avisa que vai aparecer assim na minha frente? Quer que eu tenha um ataque?
-Tá ficando maluco Luan? Me aproximei dele.
-Não, mais vou acabar ficando se você ficar desfilando assim na minha frente. Ele me puxou pela cintura e selou meus lábios, o que era pra ser um selinho foi se tornado um beijo quente e cheio de desejo. O clima ia ficando cada vez mais quente até sermos interrompidos pela porta se abrindo abruptamente.
-Malu volta aqui. Ouvia Neide gritar. -Desculpa ela saiu correndo.
-Tá tudo bem. Disse saindo de perto de Luan e pegando uma canga na mala. -Vai lá se trocar Lu. Disse e ele foi para o banheiro reclamando de alguma coisa.
-Mamãe, a gente já vai pra piscina? Malu subiu na cama e se sentou ao meu lado enquanto eu passava protetor.
-Vamos esperar seu pai se trocar e já vamos. Luan saiu do banheiro e então descemos.
-Você fala inglês? Ele perguntou enquanto procurávamos um lugar pra ficar.
-Um pouco. Porque?
-Pra você traduzir o que esse povo tá falando. Ele disse e eu ri. Neide ficava o tempo todo atrás de Malu pra que ela não aprontasse, Luan me chamou pra irmos buscar alguma coisa pra gente comer e eu fui com ele. Chegamos num dos quiosques e fiz o pedido. 
-Porque esse cara tá te olhando? Luan perguntou encarando o garçom.
-Pergunta pra ele ué. O cara trouxe o que pedi e perguntou se eu era Brasileira. Disse que sim e perguntei o porque da pergunta, na mesma hora ele direcionou seus olhos pra minha bunda e eu entendi.
-Que porra é essa agora?
-O que foi Luan? Ri do seu jeito.
-É impressão minha ou ele tava olhando pra sua bunda?
-Ele só queria saber se eu era brasileira.
-E precisava olhar pra sua bunda?
-Eu disse que nós eramos muito conhecidas pelo corpo estrutural.
-Palhaçada. Ele disse e logo passou uma loira aguada do nosso lado fazendo ele torcer o pescoço quase como a menina do exorcista. -Ela deve ser brasileira também. Ele disse ainda olhando e eu lhe dei um tapa no braço.
-Ué, deve ser porque olha aquilo ali. Ele olhou pra trás outra vez.
-Vai lá perguntar pra ela então. 
-Posso mesmo? Me encarou e quando olhou pra trás a garota estava beijando outra.
-Não vai lá tentar a sorte? Zombei. 
-Eu não, perigoso ela pedir esquema com você. Ele disse de bico e eu gargalhei.
Ficamos a tarde inteira na piscina, Malu já estava ficando com a pele enrugada de tanto ficar na agua e eu me divertia com as palhaçadas de Luan.
-Vai ter lual hoje a noite na praia. Disse quando estávamos voltando para o hotel.
-Como você sabe?
-Tá escrito ali. Apontei o banner na frente do hotel. -Vamos?
-Vamos ué. Luan foi para o quarto e eu fui dar um banho em Malu e colocá-la pra dormir. Voltei pro quarto e não vi Luan. Ouvi barulhos vindo do banheiro e deduzi que ele estava no banho. Tirei meu short e entrei no box sem ele me notar.
-Que susto. Ele disse assim que o abracei por trás.
-Também quero tomar banho. Disse e ele se virou ficando de frente pra mim.
-Você não quer só banho que eu sei. Me puxou pela cintura colando nossos corpos.
-O que te faz pensar isso?
-Você poderia esperar eu sair.
-É que assim é mais gostoso. Disse provocando e ele atacou minha boca num beijo feroz. Desamarrou a parte de cima do meu biquíni e se desfez da peça em dois segundo, abocanhando meu seio com desejo.
Sentia calafrios enquanto ele se deliciava em um dos meus seios e massageava o outro. Deslizei  minhas mãos por seu corpo até chegar no cós de sua sunga, brinquei ali por uns segundos e logo invadi aquele espaço o livrando do aperto que estava ali dentro. O fogo que estava subindo por meu corpo era tanto que nem a agua fria que escorria por nossos corpos era capaz de apagar. Luan desceu uma das mãos até desfazer o laço da minha calcinha e ela cair imediatamente no chão. Luan me invadiu com um, depois com dois dedos e eu já não tinha controle sobre meu corpo, ele respondia involuntariamente a cada toque que ele me dava. Enquanto ele movia seus dedos dentro de mim me estimulando, eu massageava seu membro ouvindo seus gemidos abafados me deixando cada vez mais louca. Luan parou o que fazia e virou nossos corpos me deixando com as costas encostada na parede, ergueu uma de minhas pernas e penetrou seu membro em mim com gosto.

Pedimos o jantar no quarto onde Malu estava com Neide e jantamos todos juntos. 
-A gente vai sair, qualquer coisa liga tá. Pedi a Neide assim que Malu dormiu.
-Podem ir tranquilos. Ela sorriu e eu sai do quarto. 
-Já tá pronto? Perguntei vendo Luan na frente do espelho.
-Tô arrumando o cabelo. Ele vestia uma bermuda clara e uma camiseta azul. 
-Tá gato. Disse o abraçando por trás.
-E você não vai se arrumar?
-Tô indo. O soltei e fui me trocar.
(Com uma rasteirinha)
Chegamos à praia e já tinha bastante gente por lá. Procuramos um lugar e nos sentamos. 
Já estávamos a bastante tempo ali e Luan me chamou pra dar uma volta na praia. Encontramos um lugar mais afastado da multidão e nos sentamos na areia.
Ficamos um tempão em silencio só observando o mar se movimentar e depois ele me puxou me aconchegando junto de seu corpo.
-Tá feliz? Ele perguntou.
-Tanto que tenho até medo de ser mentira.
-Mas não é. Virei meu rosto para olhá-lo e ele me deu um selinho.
-Como você começou namorar a Livia? Não sei porque, mas fiz essa pergunta.
-A gente nunca namorou. Ele disse imediatamente e eu me sentei de frente pra ele.
-E como se casaram?
-Ela trabalhava comigo, me ajudava na malhação, ai com toda aquela proximidade a gente acabou ficando algumas vezes, ela engravidou, aconteceu tudo aquilo que você já sabe e eu me casei com ela, mais por obrigação.
-Mas você nunca sentiu nada por ela. Além de tesão claro. Revirei os olhos.
-No começo até tinha um carinho por ela, mas amor não.
-Mas já amou alguém?
-Meus pais, minha irmã e meus fãs. Ele riu.
-Amor de homem e mulher Luan?
-Não, esse tipo de amor eu nunca senti. E você?
-Eu também não. Fiz careta.
-Mas já namorou?
-Uma vez. Poderia ter dado certo se não fosse os meus problemas.
-Ele gostava de você mas terminou porque você usava drogas.
-Exatamente. Concordei abaixando a cabeça.
-Mas você gostava dele?
-Mas como um amigo do que como namorado. Ergui a cabeça o olhando.
Ficamos mais um tempo em silencio e logo ele começou falar novamente.
-Esse negócio de amar é complicado né?
-Dependendo do ponto de vista.
-A gente diz que nunca amou, mas se a gente nunca sentiu isso como sabemos que não é amor quando estamos com alguém?
-É, isso é complicado mesmo. Ri. -Mas dizem que quando a gente ama sentimos borboletas no estomago.
-Eu nuca senti esse troço ai não. Ele riu. 
-Pensa pelo lado bom.
-Que lado? Ele me olhou.
-A gente pode descobrir essas coisas juntos. Disse olhando em seus olhos e ele me puxou para um beijo digamos que apaixonado.
Eita que tá parece que o lance tá ficando sério aqui minha gente.
A Livia tá sumida né? Porque será? hashashas