terça-feira, 24 de março de 2015

42

Capitulo dedicado a MINHA zoiuda Marcela Leandro/Web Jogo do amor


Luan on

Depois que cheguei do escritório, passei na academia, fiquei por lá umas duas horas e voltei pra casa. Tomei um banho demorado e quando sai liguei pra minha morena vir com nossa filha almoçar aqui em casa, por mais que estivesse chateado com ela por preferir viajar a negócios do que ficar comigo, não podia desperdiçar o pouco tempo que tínhamos com coisas desse tipo. Desci avisar minha mãe que elas viriam pro almoço e fiquei na sala com as meninas.
-O Luan me ensinou umas notas. Bruna comentava com Simone quando cheguei.
-Notas de que Piroca? Me sentei ao lado de minha irmã.
-De violão Pi. A Simone tava dizendo que fez aula quando era criança mas não lembra de quase nada.
-Se quiser posso te ajudar em alguma coisa. Me ofereci e ela sorriu.
-Jura?
-Claro que sim.
-E pode ser agora? É que depois que começar a faculdade não vou ter muito tempo.
-Tudo bem. Eu vou buscar o violão. Subi e encontrei meu celular tocando, era Rober, conversamos bobagens por uns minutos e finalizei a ligação. Peguei o violão e quando ia descer, dei de cara com Simone entrando no quarto.
-Nossa que susto!
-Desculpa, é que você demorou e a Bruna foi tomar banho então eu resolvi subir.
-Tudo bem. Bora começar? Perguntei e ela assentiu. Simone dava algumas dedilhadas e até que não estava indo tão mal.  Uma vez ou outra ela desafinava e foi ai que eu precisei ajudar. 
-Assim falando eu não vou conseguir entender. Me ajuda aqui?  Ela pediu e eu me posicionei atrás dela pra poder ajudá-la.  
-Assim fica bem mais fácil. Ela esboçou um sorriso. Continuamos a aula e um barulho me chamou  atenção. Olhei na direção de onde vinha o barulho e vi Jéssica parada na porta e eu não consegui decifrar o olhar que ela me lançava.
-Oi  morena. Me levantei e quando ia lhe dar um beijo afastou.
-Desculpa atrapalhar o momento. Disse irônica.
-Momento? Eu estava ajudando a Simone com umas notas e...
-Eu não quero explicações Luan. Ela sorriu indiferente e saiu do quarto.

Jéssica on

Luan insistia em dizer que Simone não lhe dava bola, ou era um tremendo cego ou um grande filho da puta. Não é possível que ele não veja isso. Desci as escadas e dei de cara com Amarildo entrando.
-Oi Jéssica. Que cara é essa? Perguntou estranhado alguma coisa, por certo minha raiva estava nítida.
-Não foi nada. Forcei um sorriso e fui procurar Malu pra irmos embora.
-Me ajuda aqui com esses pratos querida. Mari pediu e eu tive que ajudar e pior ainda, não poderia ir embora já que tinha vindo pra almoçar iria almoçar. Terminamos de colocar a mesa e logo todos estavam juntos almoçando como uma família de comercial. 
-E você, quando vão assumir esse namoro? Amarildo perguntou tocando num assunto que eu estava evitando.
-Eu creio que em breve. Luan sorriu me olhando.
-Você não parece muito a vontade com isso Jéssica. Mari comentou.
-Eu tenho sim um pouco de receio por conta das fãs dele e de como tudo entre a gente começou.
-Você não tem que ter medo. Vai dar tudo certo. Luan sorriu e eu continuei o ignorando, ele acha que esqueci a cena que vi mais cedo ele está enganado. Não queria explicação mas ele iria ouvir umas poucas e boas. Terminamos o almoço e depois de lavar a louça fui pra sala.
-Poque você está com essa cara? Luan perguntou aparecendo do nada.
-Jura que você não sabe?
-Por causa do que você viu no quarto? Perguntou e eu o ignorei. -Aquilo não foi nada, não estava acontecendo nada.
-E será que não aconteceria se eu não tivesse aparecido?
-Não Jéssica. Porra, eu já cansei de explicar pra você, já te falei um milhão de vezes que não tem motivos pra você ter ciumes desse jeito. Se alterou.
-E eu já me cansei de dizer que essa garota está se jogando pra cima de você. 
-Jéssica para.
-Para você Luan. Ou melhor, vamos parar os dois porque não quero ter essa conversa aqui, sua mãe não merece saber a bela biscate que a afilhada dela é. Me levantei.
-Onde você vai?
-Pra minha casa. Disse ríspida.
-Eu não posso ir com você agora.
-Posso imaginar por que. Deve ter mais alguma coisa pra você ensinar pra ela no seu quarto. Fui atrás de Malu e quando a encontrei ela abriu o berreiro por não querer ir embora. -nós temos que ir filha, seu pai tá ocupado e não pode ficar com você.
-Eu não disse nada disso Jéssica.
-Precisa?
-Deixa ela aqui, mais tarde eu levo ela.
-Maria Luiza? Chamei na tentativa dela mudar de ideia e aceitar ir pra casa comigo.
-Deixa ela aqui. Luan insistiu.
-Ok! Voltei pra sala, me despedi de Mari e subi pra me despedir de Bruna. Antes não tivesse ido, acabei esbarrando com a vadia no corredor.
-Tá de TPM hoje Jéssica? Me olhou sarcástica.  
-Não queira me ver de TPM querida. Sorri maleficamente. 
-Não sei por que você ficou tão irritada com o que viu no quarto do seu namorado? Não aconteceu nada. Me encarou. -Ainda! Completou.
-Coitada da sua madrinha. Acha que você é uma santa, mal sabe ela a vagabunda que você é.
-Vagabunda? Eu? Riu ironicamente. -Você engravida de um homem casado, destrói o casamento dele e eu sou a vagabunda? Eu juro que se estivesse em outro lugar daria na cara dela, mas como estava na casa de Mari não iria fazer um barraco.
-Eu não tenho que te dar satisfações. A deixei falando sozinha e fui me despedir da minha cunhada.
Desci, peguei minha bolsa, a chave do carro, dei um beijo em Malu que brincava com Puff na sala e sai.
-Vai mesmo continuar assim?
-Eu já disse que não quero conversar sobre isso aqui.
-Então a gente vai conversar sobre isso?
-Vamos! Mais tarde, agora me dá licença que eu tenho umas coisas pra resolver. Ele saiu da frente da porta do carro e eu pude entrar.
Liguei pro pessoal responsável pela iluminação da boate e disse que iria pra Nova Iorque com eles. -Terça feira? Ok! Nos vemos no aeroporto. Finalizei a ligação. Eu gostava muito de Luan e sei que ele também nutre algum sentimento por mim, só me resta saber se é tão forte e verdadeiro como o que eu sinto por ele, afinal ele sempre teve a mulher que quis. Liguei pra Marcela e a chamei pra vir em casa.
-O que aconteceu? Perguntou e eu expliquei tudo pra ela.
-Se eu soubesse que se apaixonar era isso eu teria evitado. Reclamei. -A gente fica burra.
-É amiga. Essas coisas não vem com manual de instrução
-Eu odeio essa sensação sabe? Achar que estou sendo feita de idiota. Eu nunca fui disso, nunca deixei homem nenhuma brincar com a minha cara e olha pra mim hoje.
-Você ainda está sendo forte. Eu no seu lugar estaria me descabelando e já teria enchido uma piscina de tanto chorar.
-Eu posso não estar chorando por fora, mas por dentro tô derrotada amiga. Me ensina uma receita pra parar com isso.
-E a vadia ainda teve coragem de te chamar de vagabunda?
-Você vê? Ri de nervosa. -As coisas entre a gente pode não ter começado da melhor maneira possível, mas não foi nada premeditado, já ela não tá fazendo a minima questão de esconder que quer ele.
-Mas até ai eu entendo ela. Marcela comentou e eu a olhei incrédula. -Vamos combinar né amiga, qualquer mulher em sã consciência iria querer seu homem.
-Vai se foder Marcela. Eu tô aqui querendo matar aquela vaca e você me vem falar uma coisa dessas.
-Desculpa. Levantou as mãos se rendendo. -Mas e a viagem? Você vai pra Nova Iorque ou vai pra chácara com o Luan?
-Eu pensei em ir com ele sabe, quem sabe a gente passando esse tempo juntos possamos nos entender, mas estou com tanta raiva que acabei aceitando ir pra Nova Iorque.
-Burra! A encarei. -Você é uma anta isso sim. Como você vai deixar o caminho livre assim pra inimiga?
-Não estou deixando o caminho livre Marcela, ele sabe o que faz. Se quiser levar aquela vagabunda pra chácara dele, pra cama dele que se dane.
-Amiga pensa direito. Você pode marcar essa viagem pra outro dia e passar essa semana com ele.
-Marcela não.
-Eu desisto. Me deu até fome agora. Ela se levantou e eu revirei os olhos. Talvez ela tenha razão, eu tenho que marcar território e ir com ele pra chácara. Além do mais, é isso que ela quer, nos afastar cada vez mais. Ia ligar pro pessoal da empresa mas ele entrou com nossa filha na sala.
-Vieram rápido. Disse colocando o celular na mesinha.
-Meus pais saíram ai ela quis vir pra casa.
-mamãe eu quero toddy. Malu pediu manhosa, ela estava com sono.
-A tia Cela tá na cozinha pede lá pra ela. Sorri pra minha filha e ela foi pra cozinha.
-Você está melhor?
-Eu não estava doente. 
-Para com isso Jéssica.-Eu vou parar Luan, sabe porque? Porque coisas muito mais importantes pra me preocupar.
-Claro que tem. Sua viagem pra Nova Iorque, sua boate...ele explodiu e meu celular começou tocar. Luan olhou no visor e se enfureceu mais ainda. -...E o Léo claro. Concluiu suas acusações. -Não vai atender seu amiguinho?
-Vou! Não porque ele seja importante, mas porque não tenho nada pra esconder. Peguei o celular e atendi.
-Oi Léo.
-Oi magrela. Ri da forma como ele me chamou. -A retardada da minha irmã está ai?
-Está sim, porque?
-Ela ficou de me emprestar o carro porque o meu está no concerto sabe? Ai fui procurar a doida e ela sumiu e pra completar esqueceu o celular aqui.
-É bem típico dela. Ri e vi fúria nos olhos de Luan, definitivamente ele estava nervoso. -Mas a culpa é minha sabe? Eu quem chamei ela aqui. Precisava conversar.
-Se é assim eu perdôo.
-Eu vou avisar ela.
-Valeu magrela.
-Você é muito gordo pra tá me chamando de magrela né? Rimos e finalizei a ligação.
-Tem até apelidinho agora? Luan ironizou.
-Me erra Luan. O que é um apelido diante do que existe entre você e aquela vadia?
-Como sabe que ela é uma vadia? Perguntou e logo Marcela apareceu na sala com Malu. 
-Porra Luan! Você convive quase que diariamente rodeado de vadias interesseiras e não sabe identificar quando uma está te dando mole? Marcela esbravejou.
-Tá chamando minhas fãs de vadias? Ele a encarou.
-Não, claro que não. Mas não vem querer me convencer que todas aquelas que entram em seu camarim ou sobem no palco pra dançar com você são suas fãs porque eu e a torcida do flamengo sabemos que a maioria não é. Ela parecia furiosa e se eu não fizesse algo os dois iam acabar brigando.
-Mah leva a Malu pra dormir por favor? Pedi e ela continuava fuzilando. -Eu acho melhor você ir pra sua casa. Não tem clima você ficar aqui hoje. Disse desviando meus olhos dos dele.
-Só me diz se você vai comigo pra chácara ou não?
-Eu até considerei a ideia de ir, mas pensado bem acho melhor não.
-Tem certeza? Depois vai ficar ai cheia de paranóia achando que estou com alguém.
-Você quem sabe Luan. Sua cabeça é seu guia, faça como quiser.
-Se fosse como eu quero, você iria comigo. Me encarou e novamente desviei meu olhar.
-É melhor você ir agora.

...

Como havia dito, Luan viajou na sexta pra cumprir sua agenda, nos falamos muito pouco esses dias e tudo entre a gente estava estranho, frio demais pra falar a verdade. Minha viagem estava marcada pra terça feira depois do almoço e Luan viajaria mesmo pra chácara com Malu e Bruna, só não sabia se a cachorra sem dono iria na bagagem também. Se eu soubesse que essa coisa de amar seria tão dolorido e complicado dessa forma, nunca teria entrado nisso. Mas fazer o que? Tudo já estava feito, agora era aguentar as consequências. Luan chegou no domingo e mudou de idia sobre ir pra chácara na segunda, ele só ria na terça de manhã.
-Eu vou fazer um churrasco aqui em casa agora, meus pais viajaram e a Bruna quer fazer bagunça, você vem? Ele perguntou durante uma ligação.
-Não sei Luan, eu viajo na terça e ainda não arrumei minha mala.
-Pelo menos traz a Malu, assim ela já dorme aqui. 
-Tudo bem Luan, mais tarde eu chego ai com ela. Finalizei a ligação e subi pra arrumar as coisas da minha filha. 
-Você também vai com a gente mamãe? Malu perguntou me ajudando guardar as coisas.
-Não filha. Só vou deixar você na casa do seu pai. Terminei de arrumar as coisas e fui levar minha filha.

Luan on.

Não estava mais aguentando essa situação com Jéssica, nossa relação estava bastante fria e nos falamos muito pouco desde que viajei. Estava no hotel deitado esperando de hora de mais um show quando bateram na porta.
-Entra! Gritei e vi o testudo aparecer.
-Fala boi. 
-E ae. Disse sem animo.
-O que você tem?
-Nada ué.
-Como nada? Desde que pegamos você na sua casa tá assim, amuado. -Brigou com a muié? Perguntou rindo.
-Pior.
-Olha só, Luan Santana o garanhão das madrugadas sofrendo por causa de mulher.
-É que não é qualquer mulher, é a minha morena entende?
-Não! em outros tempos você encheria a carteira de camisinha e sairia por ai caçando a felizarda da noite.
-É, mas os tempos mudaram. Não tenho mais que sair por ai caçando se eu já achei quem eu procurava.
-Acho que o amigo cupido flechou alguém por aqui. Zombou. -E me diz ai, porque  brigaram?
-A Jéssica é muito estourada e eu acho que tá vendo coisa onde não existe.
-Boiei.
-É que uma afilhada dos meus pais está passando uns dias lá em casa e  a Jéssica enfiou na cabeça que a garota tá me dando mole.
-E não está?
-Claro que não.
-E essa garota? 
-O que tem ela?
-É gostosa?
-Cala boca cara, eu vou lá saber.
-Como não sabe se a garota é gostosa? Nunca deu umas olhadinhas pra ela?
-Eu não. minha mãe me mata se eu fizer isso.
-Não sei não hein parcero, se a Jéssica diz que ai tem coisa, é porque tem. Mulher sabe das coisas irmão. Porque vocês não tiram uns dias só pra vocês, ficam sozinhos e resolvem isso de uma vez?
-Acha que eu já não fiz isso? Chamei ela pra ficar na chácara esses dias que vou ter de folga.
-Então cara, resolve essa parada ai com ela.
-Só que ela não vai. Ela tem que viajar pra Nova Iorque pra resolver umas coisas da boate.
-Ai complica! 

...


Jéssica estava irredutível e aquilo estava me matando, não queria ficar implorando mas a queria muito nessa viagem comigo. As amigas de Bruna começaram chegar e os meninos chegaram um pouco mais tarde, teria que me controlar na bebida pois teria que ficar de olho na Malu, já que minha mãe não estava em casa e Bruna não me ajudaria pra curtir a festa. Bruna foi atender a porta e era Marcela, depois da pequena discussão que tivemos na casa de Jéssica, nunca mais nos vimos.
-Oi Luan. Ela me encarou.
-Oi Marcela. A encarei de volta. -Cadê o Renan? perguntei quebrando o clima.
-Tá vindo ai. Ela disse sem me olhar e seguiu com Bruna pra área da festa. Renan por certo estava pegando algo no carro e não acreditei quando vi quem entrava com ela. O que esse cara tá fazendo na minha casa? Pensei comigo. 
-Vem Léo, pode deixar as bebidas aqui. Minha irmã disse toda animada. Era só o que faltava agora, minha irmã de graça com esse otário.
Rober logo chegou trazendo mais umas bebidas e depois de deixá-las na cozinha, voltou pra sala onde eu estava.
-Toma ai parcero. Me entregou ma cerveja e se sentou ao meu lado. Ficamos conversando coisas aleatórias quando ela parou seus olhos na loirinha que desci as escadas. -Meu irmãozinho, quem é essa belezinha? Perguntou animado assim que ela passou pra cozinha.
-O motivo da briga com Jéssica. Bufei.
-Puta que pariu hein. Jura que você não reparou nela. Puta de uma gostosa.
-Cala a boca cara.
-Lu, a Bruna tá te chamando. Simone apareceu na sala e logo saiu, Roberval a seguiu com os olhos.
-Lu? Zombou. -Acho que Jéssica tem razão em ficar enciumada.
-Vai se ferrar! Você não está ajudando em porra nenhuma. Me levantei e fui ver o que minha irmão queria, depois voltei pra sala e dei de cara com Jéssica entrando. Como eu estava com saudade da minha morena. Fui cumprimentá-la mas ela desviou de meu beijo.
-Aqui estão as coisas da Malu. Vou falar com a Bruna e vou embora. Ela disse sem me encarar e passou pra onde estava rolando a festa.

Jéssica on

Não estava satisfeita em ter que ignorar Luan, mas não dava pra ignorar o fato de estar fazendo papel de boba, falei com Rober e passei direto pra procurar a Bruna, a encontrei e chamei ela juntamente com marcela pra conversar no quarto.
-O que foi? Bruna perguntou assim que entramos.
-Eu estou indo viajar amanhã e o Luan vai pra chácara com a Malu...
-Eu vou com eles. Bruna disse me interrompendo.
-Que bom então, queria pedir que você ficasse de olho na filha. Sorri fraco.
-Claro que eu vou ficar, mas o Luan sabe cuidar dela.
-Eu sei que sabe, mas pode ser que ele não dê conta sozinho.
-Pode deixar cunha, eu vou cuidar dela. Mas porque você não vai junto?
-Não posso, tenho umas coisas da boate pra resolver e vou ter que passar uns dias em Nova Iorque. Eu até pensei em adiar mas eu e seu irmão não estamos muito bem sabe?
-Por isso que ele está em casa né? Concordei.
-Ela está com ciumes da Simone. Marcela confessou.
-Você devia ficar aqui e fazer um ciuminho nele também. Bruna disse rindo.
-E com quem?
-Bom, o Léo tá ai, ele já foi seu namorado e o Luan não vai com a cara dele.
-O Léo tá aqui? Me espantei.
-Eu convidei sabe amiga. Bruna suspirou.
-Luan pira se souber que a irmanzinha dele está afim do ex de sua namorada.
-Luan nem sabe que o Léo é meu ex. Se souber ai é que pira mesmo. 
-Eu já disse que é melhor você contar. Se ele descobre por outra pessoa você tá ferrada. Bruna disse.
-Quando eu ver que não tem mais como esconder eu conto. Ficamos mais uns minutos ali conversando e quando saímos do quarto demos de cara com Simone. Fiquei um tempo na sala conversando com as meninas, Malu corria pra lá e pra cá se divertindo na festa e Luan estava em algum canto da casa. Simone apareceu sei lá de onde e se sentou ao lado de Bruna.
-Eu acho que vou investir no seu irmão Cela. O que acha? Bruna encarou Marcela rindo.
-Vai em frente amiga. 
-Ele é tão lindo, tão fofo. Acho que tô me apaixonando. Ela disse e todas nós rimos. Luan estava vindo da cozinha e, direção a escada. -Acha que faço o tipo dele? Bruna perguntou.
-Pergunta pra Jéssica ué. Simone começou e Luan parou na metade da escada. -Afinal ela já foi namorada dele. A vadia completou sua frase e eu queria muito saber como ela soube disso. Luan me encarou de uma forma in explicável e eu podia ver ódio em seus olhos. A minha vontade foi voar na cara daquela vaia na mesma hora que ela fechou a boca, mas precisava falar comLuan. Ele subiu nervoso e depois depois de lançar um olhar mortal pra biscate, subi atrás dele.
-Luan espera. Chamei antes dele entrar no quarto, dei sorte de alcançá-lo antes dele fechar a porta.
-Agora você quer conversar? Me encarou com fúria.
-Eu ia...eu...
-Você ia me contar? Completou ele já que as palavras não saiam de minha boca. -Quando Jéssica? Quando você ia me contar que além de seu amiguinho aquele cara já foi seu namorado?
-Eu não contei porque não achei que fosse importante Luan, me desculpa.
-Não era importante? Você me acusando, desconfiando de coisas que eu nem fiz sendo que você estava por ai de papinho e saidinhas com seu ex. 
-Você ainda acha que essa garota não quer nos ver separados? Olha só o que ela está fazendo.
-Ela não fez nada Jéssica.
-Todas as nossas brigas começaram depois que ela chegou, ela está te colocando contra mim e só você não vê isso.
-Ela apenas fez aquilo que você deveria ter feito. Você que é paranóica e vê coisa onde não existe.
-Ok, agora eu sou a paranóica ciumenta? Isso que você sente quando vê o Léo não é ciumes também?
-Mas pelo que eu vejo, tenho razão em sentir ciumes.
-Eu não acredito que vamos deixar essa garota estragar tudo. 
-Somos nós Jéssica. Nem a Simone nem seu amiguinho tem nada a ver com isso. Nós estamos nos envolvendo demais e as consequências são essas. Não estamos acostumados com isso que estamos vivendo, é tudo novo pra nós dois e acho que...
-Está terminando comigo?
-Não! Mas acho que é melhor mesmo a gente passar esses dias separados. Assim vamos poder pensar melhor em tudo isso.
-Tudo bem Luan. Só não esquece que eu te amo. Sai do quarto com o coração na mão e acabei esbarrando com a vadia entrando no quarto onde estava hospedada.
-Conseguiu o que queria? Falei e ela olhou pra trás me encarando.
-E o que eu queria exatamente?
-Não se faça de idiota garota. Me aproximei dela com fúria. -Como você descobriu que já namorei o Léo? Deu pra ficar ouvindo conversas atrás da porta agora?
-Não sei do que você tá falando. Se fazia de inocente e aquilo estava me enchendo.
-Escuta aqui garota...
-Escuta aqui você. Ela apontou o dedo na minha cara. -Não pense que eu tenho medo de você porque eu não tenho. E você deveria cuidar muito bem do seu namorado, quem garante que ele não te troque por outra assim como fez com a ex mulher dele?
-Acho melhor você abaixar esse dedo se não quiser sair daqui sem ele. Quem você pensa que  é?
-Eu sou a pedra no seu sapato a partir de agora. Sorriu sarcástica e eu não aguentei. Fechei a mão em punho mas fui impedida de socar a cara daquela vagabunda quando Luan me segurou pela cintura.
-O que tá acontecendo aqui? Encarou nós duas.
-Segura sua namoradinha ai que ela tá alterada.
-Alterada um cassete. Me solta Luan? 
-Vamos descer. Luan saiu me puxando e a vadia entrou no quarto.
-Me solta? Puxei meu braço assim que chegamos na escada.
-O que te deu hein? Se eu não chego na hora você ia socar a menina.
-O que me deu? me deu que essa garota me tira a razão. Eu só lamento pela sua mãe não imaginar a biscate que ela está abrigando.
-Jéssica para com isso.
-Não só vou parar, como estou indo embora. Quando você perceber que não estou inventado nem vendo coisa onde não existe, quem sabe a gente possa conversar. Desci as escadas de pressa e sai sem falar com ninguém.

Luan on

Eu ia acabar ficando louco com tudo isso. Jéssica estava realmente fora de si e eu não sabia mais o que fazer.
-E ai boi? Rober se sentou ao meu lado. -Impressão minha ou a Jéssica saiu daqui braba?
-Se eu não apareço ela e a Simone iam se pegar lá em cima.
-Duas mulheres se pegando? isso é excitante. 
-Cala a bora porra! eu tô falando sério. 
-Desculpa cara, mas você tá ferrado. Riu.
Tentei curtir um pouco a festa mas estava quase impossível, tinha que cuidar de Malu e não parava de pensar em Jéssica. Não consigo ver de onde ela tirou que Simone está me dando mole, eu saberia se estivesse, tenho certeza, e ainda mais essa. O babaca do Léo já foi namorado dela e ela me escondeu isso, e pra piorar minha irmã estava se engraçando pro lado dele. Como tinha que ficar de olho em Malu, cuidei de não beber muito, fiquei num canto conversando com Rober e quando ele saiu Simone se aproximou.
-Vem dançar Lu? Tentou me puxar pela mão mas eu prendi o pé no lugar, ela parecia meio alterada.
-Eu tô de boa Simone. Forcei um sorriso.
-Ah, você não vai deixar sua namoradinha acabar com a festa né? Olha o tanto de bebida que tem aqui, bora beber?
-Eu tenho que ficar de olho na minha filha. Ela revirou os olhos e ficou ali dançando perto de mim. Não tinha reparado ainda, mas depois de tanto a Jéssica me encher e o Testa ficar falando, vi que ela era mesmo muito bonita. Simone usava a parte de cima de um biquíni e um short jeans curtinho. Seus cabelos loiros soltos, dançavam conforme ela se movimentava ao som da música. A noite já estava chegando e o pessoal foi indo embora aos poucos. Subi, dei banho em Malu e depois de jantar ela dormiu, fui pro meu quarto arrumar minhas coisas pra viajar amanhã cedo e desci, Rober ainda estava na sala e ainda tinha um pessoal lá fora conversando. 
-Tô cansadão. Disse me jogando no sofá.
-E eu tô mal cara. Ele reclamou e eu ri. Rober foi na cozinha e de tão cansado que estava acabei cochilando.

Entrei no meu quarto e me surpreendi ao ver Simone e Jéssica na minha cama. O que está acontecendo? Eu tô ficando louco ou que? Jéssica se levantou e caminhou em minha direção, tanto ela quanto Simone estavam usando apenas um biquíni. Jéssica me puxou pela mão e me sentou numa poltrona, voltando pra junto da loirinha em seguida. Meu queixo foi no chão quando vi Simone agarrar nos cabelos de Jéssica e as duas se beijarem. Como assim? Isso é uma pegadinha só pode. Tentei me levantar mas não consegui, parece que estava preso ali. Simone desamarrou a parte de cima do biquíni de Jéssica, deixando à mostra aqueles belos seios fartos que eu tanto amava. Não sei o que estava acontecendo ali, mas já estava ficando excitado com o que via. Simone apertava os seios da minha morena com uma certa fúria e aquilo estava me deixando louco. A coisa só piorou quando Jéssica desfez o nó na parte de baixo do biquíni da loirinha e a invadiu com dois dedos. Que porra é essa? Tentei me levantar mais uma vez e não consegui, parece que as duas eram inalcançáveis pra mim, por mais que eu tentasse me aproximar, não conseguia. Já que era impossível iria dar meu jeito de aproveitar aquele momento. Coloquei minha mão por dentro de minha bermuda, agarrando meu pau e começando uma massagem ali. As duas pararam o que faziam e se deitaram de burços uma do lado da outra me encarando.
-Vem aqui. Jéssica chamou com a voz sexy e enfim eu consegui me levantar, caminhei até as duas que me olhavam famintas. -Quer uma ajudinha ai? Minha morena perguntou passando a língua nos lábios e abaixando minha roupa, quando ela ia abocanhar, ouvi alguém chamar meu nome, imaginei ser uma das duas mas me enganei...
-Luan acorda. Oh boi, acorda porra. Rober me cutucava.
-Puta que pariu. Porque você me acordou seu viado?
-Você tava ai todo estranho e com a mão ai. Apontou e eu notei minha mão em meu membro mas por cima da roupa. Tá doido?
-Eu acho que eu tô fiando maluco. Me endireitei no sofá.
-Tava sonhando era? Gargalhou.
-Olha só a doidera, eu sonhei que a Jéssica e a Simone estavam se pegando. passei as mãos no cabelo demonstrando meu nervosismo.
-Mas isso não foi sonho boi, as duas quase se pegaram lá em cima. 
-Não tô falando se pegar nesse sentido. O encarei.
-O que? Não! Você sonhou que sua namorada estava...? Não. Ele começou gargalhar.
-Cala a boca seu viado. Eu disse, tô ficando louco.
-Sabe o que você precisa? O encarei. -Pegar a loirinha ali de jeito e matar logo essa curiosidade ai.
-Tá louco porra! Ela é da família, não posso fazer isso. Eu tenho namorada.
-O sangue dela corre nas suas veias. 
-Não, mas minha mãe me mata.
-Nem sua mãe, nem sua namorada precisam saber.
-Some daqui vai, você só tá piorando as coisas. 
-Eu já estava indo mesmo, mas pensa no que eu te falei.
-Não tem nada pra pensar Roberval, agora vaza. Joguei uma almofada nele e ele se foi.


minha nossa, Luan tá ficando doidin doidin kkkkk e essa briga hein será que vai durar?
Bem vinda leitora nova.

domingo, 22 de março de 2015

41

Luan já entrou em casa me agarrando.
-Calma nego. Deixa eu trancar a porta. Pedi rindo e ele continuou me apertando. –Que afobação. Ri.
-Chega de me torturar morena. Me beijava apressado.
-Deixa eu tomar um banho primeiro. Disse me soltando dele e subindo as escadas.
-Agora eu vou com você. Disse no caminho até o quarto.
-Nada disso.
-Jéssica? Me fuzilou entrando no quarto atrás de mim.
-Que foi? Não tem pra que ter presa. Ri.
-Presa? Eu tô esperando desde ontem.
-Então aguenta mais um pouquinho só.
-Jura?
-Juradinho. Lhe dei um selinho e ele me soltou bufando.

Luan On

Jéssica estava me provocando desde a hora que chegou em minha casa e agora fica com essa historinha de não me toque. Eu estava ficando louco. Fui para o quarto de hóspedes e tomei um banho procurando relaxar o máximo que pudesse, mas não seria um banho que faria isso. Eu precisava da minha morena. Terminei meu banho, coloquei apenas uma box preta e voltei para o quarto, ela ainda estava no banho. Puta que pariu! Me deitei e fiquei a imaginando nua naquele banheiro. Demorou mais uns minutos e a vi sair do banheiro, exuberante num babydoll preto, combinando com minha cueca. Ri da coincidência e me levantei caminhando até ela.

-Finalmente! Sussurrei a abraçando. Ela sorriu sapeca e eu deslizei minhas mãos por suas pernas.
-Viu? Você sobreviveu. Foi o tempo dela terminar a frase e eu avançar em seus lábios deliciosos e bem desenhados. Senti a ardência de seus lábios e notei o quanto ela também queria aquilo. Num momento de fúria, ou presa mesmo, pensei em arrancar aquele babydoll numa puxada só, mas imaginei o quanto ela deve ter procurado com todo carinho por aquela peça pra poder me surpreender, não seria justo fazer isso. Alisei seus ombros e de mansinho fui abaixando as alças do babydoll, logo ela estava nua na minha frente, assim como havia imaginado minutos atrás. Suas mãos deslizaram por meu abdome e arfei assim que ela apertou meu pau. Depois de sentir nossos corpos, completamente nus se tocando, o desejo só aumentou. Depois de todas declarações que fizemos, tudo entre a gente ficou mais intenso. Jéssica sabia como me enlouquecer e cada minuto que passava ao lado dela, sem a ter completamente, era torturante. A coloquei sentada em cima de algum móvel 
que não identifiquei na hora e os beijos e caricias iam ficando cada vez mais intenso. 

Distribui beijos por seu pescoço e deslizei minha mão por seu corpo até chegar em sua intimidade, ela estava tão molhada que meus dedos deslizaram pra dentro dela com facilidade e seus gemidos me instigavam a continuar mais fundo. Seus seios estavam na altura de meu rosto e isso facilitou pra que pudesse me deliciar ali. 


Meu corpo vibrava ao seu toque, mas não era isso que eu queria. Queria muito mais que suas mãos. Parecendo ter lido meus pensamentos, ela desceu do móvel e indicou que me sentasse na cama. Fiz o que ela pediu e com toda sensualidade que ela tinha, se abaixou na minha frente, agarrando meu membro e o massageando freneticamente.
-Vai logo com isso. Implorei num sussurro.
-Pensei que tinha deixado a presa de lado. Provocou lambendo os lábios os deixando molhados e sensualmente ela deslizou a língua por toda extensão do meu pau o engolindo em seguida.  Senti sua língua brincando com meu membro e essa sensação era deliciosa, não estava mais aguentando, ter aturado ela me provocando o dia todo e mais tudo isso, eu não era tão forte assim. Pouco tempo depois senti meu liquido escorrer por sua garganta e suspirei extasiado. Jéssica não me deixou nem tomar um folego e me deitou na cama se jogando em cima de mim.
-Não vai me deixar retribuir? Perguntei com o pouco de ar que ainda tinha.
-Eu quero você dentro de mim.
-Mas eu...
-Agora Luan! Rebolou em meu pau e não tinha mais o que contestar, ela mesma posicionou meu pau e se sentou de vez iniciando um movimento lento e torturante.
-Não faz assim! Disse mordendo os lábios e me agarrando em sua cintura na tentativa dela aumentar os movimentos.
-E porque não? Ela se curvou deixando os lábios próximo de meu ouvido.
-Vai mais rápido.
-Assim? Ela rebolou lentamente com as mãos espalmadas em meu peito. Não aguentei mais tanta tortura e a segurei com força mudando nossas posições a deixando de quatro na cama. Ouvi ela rir abafado. Sabia que era isso que ela queria, que eu tomasse o controle da situação. Penetrei de vagar e depois de completamente dentro dela, aumentei os movimentos. Prendi seus cabelos em uma de minhas mãos e ela gemia alto. Depois de um longo tempo ali, senti suas pernas tremerem, mas eu ainda queria mais, a deitei na cama e a senti relaxar um pouco. E assim viramos a noite.

Jéssica On

Acordei mais disposta que o normal, também, depois da noite maravilhosa que tive não podia ser diferente. Pedi que Neide arrumasse o café numa bandeja e fui ver alguns e-mails e responder algumas mensagens do whatsapp. Bruna havia me mandado uma mensagem às 4:33 da manhã dizendo que ainda estava de ressaca e Marcela mandou outra as 10:41 dizendo que estava vindo pra minha casa. Olhei no relógio, era 10:45 então logo ela chegaria. Neide me trouxe a bandeja e subi com ela para o quarto.
-Lu acorda. Chamei e ele se moveu na cama. –Acorda preguiçoso.
-Eu preciso descansar. Você acabou comigo.
-Eu trouxe café pra gente, come e depois volta a dormir. Ele abriu os olhos e me olhou sorrindo.
-Bom dia! Lhe dei um selinho.
-Bom dia! Eu vou no banheiro e já volto. Luan foi no banheiro e logo voltou.
-Porque levantou cedo? Perguntou pegando uma torrada.
-Acordei e não consegui dormir mais.
-E vai voltar dor,ir comigo agora?
-Bem que eu queria. Fiz careta.
-Porque? Vai sair?
-A Marcela tá vindo pra cá e eu tenho que pegar a Malu na sua casa.
-Deixa a Malu com minha mãe e manda a Marcela embora.
-Luan! O repreendi rindo.
-Eu viajo hoje a noite. Queria ficar mais tempo com você.
-Você vai ficar nego.
-Eu tenho que ir pra casa arrumar minhas coisas.
-Se quiser eu arrumo quando for buscar a Malu e trago pra cá.
-Não precisa. É melhor eu arrumar, não sei direito que horas o pessoal vem me buscar.
-Tem certeza?
-Eu tenho morena. Você não tá querendo que eu volte pra casa é isso? Riu sapeca.
-De onde você tirou isso se eu mesma disse que você tem que passar mais tempo com sua família?
-Mais agora tem a Simone lá e...
-E nada Luan. Por algum acaso eu tenho que me preocupar com esse detalhe? O encarei.
-Não da minha parte. Disse despreocupado.
-Então da parte dela sim?
-Não sei morena. Você não disse que pegou ela me olhando. Vai saber?
-E se ela investisse de outa forma?
-Como assim?
-Se fosse mais além, mais que só olhadas?
-Não acho que ela vá fazer isso.
-Porque não?
-Porque além de eu achar que isso é coisa da sua cabeça, ela é afilhada dos meus pais, ela deve saber que não rola.
-Eu acho que isso não faz a minima diferença pra ela.
-Ok, se ela vier pra cima eu dou um chega pra lá nela, fica tranquila.
-Que tipo de chega pra lá?
-Como que tipo Jéssica? Perguntou rindo.
-Até parece Luan, uma garota linda te dando mole e você não vai fazer nada?
-Não vou Jéssica. Primeiro porque não quero problema com a minha mãe e segundo porque não quero problema com você.
-Ok Luan. Eu vou confiar em você.
-Pode confiar.
Terminamos nosso café,  Luan voltou dormir e eu desci. Deixei a bandeja na cozinha e voltei pra sala. Peguei o note e fui responder uns e-mails até Marcela entrar pela porta.
-Bom dia flor do dia! Ela se jogou no sofá animada.
-Bom dia! Posso saber porque veio aqui tão cedo?
-Porque meu namorado viajou e eu tô carente. Fez careta.
-mas o meu não viajou.
-Nossa! Valeu amiga.
-Eu tô brincando sua retardada.
-E cadê o mala do seu namorado?
-Tá dormindo.
-Imagino que a noite tenha sido bem movimentada.
-Não, você não imagina. Ri com meus pensamentos. Marcela jogou uma almofada em mim e caiu na gargalhada.
-E como anda as coisas entre vocês?
-Ótimas! Perfeitas na verdade.
-Nossa! Você falou de uma forma tão...
-Tão o que?
-Tão apaixonada.
-Talvez porque eu esteja.
-Quem te viu quem te vê hein amiga.
-Ele me transformou sabe? E eu estou amando a pessoa que sou agora.
-E amando ele não é mesmo?
-Muito! Suspirei. –E você não sabe do melhor.
-O que?
-É reciproco! Disse e ela me encarou. –Ele disse que me ama.
-E quando ele disse isso?
-E faz diferença? Ele disse e isso que importa.
-Claro que faz diferença. Se ele disse que te ama, assim sem mais nem menos, beleza, mas se ele disse num momento em que vocês estavam...digamos...assim...
-Nós não estávamos transando quando ele falou Marcela.
-Então ele não mentiu.
-Se ele tivesse dito quando estivéssemos transando seria mentira?
-É típico dizer essas coisas quando estamos transando.
-É! A primeira vez que disse que o amava nós estávamos transando, mas acho que ele não ouviu pois nunca tocou no assunto.
-E nunca mais você disse?
-Claro que disse.
-E demorou muito pra ele dizer?
-Ele disse ontem depois de uma cena de ciumes que fiz.
-Ciumes, você?
-É Marcela, eu. Confessei e ela riu.
-Eu fico feliz por você amiga.
-E você e o Renan?
-Estamos bem também.
-Parece uma boba apaixonada. Ri.
-Só eu né?
Ficamos conversando o dia inteiro, Marcela me ajudou numas coisas que estava escolhendo pra boate e isso me adiantou muita coisa. Vi que Luan não acordaria tão cedo então chamei Marcela pra ir comigo buscar Malu. Deixei um bilhete pra Luan avisando onde estava e pedi que Neide preparasse algo pra ele comer quando acordasse.
-Quem é aquela que estava com a Bru ontem? Marcela perguntou no caminho.
-Não se conheceram?
-Só de nomes, mas nunca vi ela com a Bruna.
-Ela é afilhada dos pais da Bruna e está passando uns tempos na casa dos Santana.
-Por isso sua cena de ciumes. Marcela concluiu e eu concordei fazendo careta. –Puts, pra foder de vez, ela é linda pra porra.
-Segundo o Luan eu não preciso me preocupar com isso.
-Será que não?
-Vou confiar nele.
-Ainda bem que o Luan passa mais tempo na sua casa.
-Mas no dia que ela chegou, ele passou a noite lá.
-E você deu a louca?
-Não! Mas não fui muito com a cara dela.
-Graças a Deus! Pensei que tina sido a única.
-Mas eu vou ter que engolir né, afinal, ela é afilhada dos meus sogros.
-Boa sorte amiga.
-O Luan mudou e não vai ficar dando trela pra ela.
-Mas que ela tem uma cara de vadia, ela tem.
-Concordo!
Chegamos na casa dos Santana e Simone estava esparramada no sofá com um pijama minusculo. Marcela me olhou com uma cara misteriosa e eu revirei os olhos.
-Oi meninas. Ela se sentou ao nos ver.
-Oi Simone. Disse. –Você sabe da Malu?
-Eu acho que ela saiu com a madrinha e o padrinho.
-Poxa! Eu devia ter ligado antes de vir.
-E cadê o Luan? Porque ele não veio? Perguntou e eu tive vontade de dar na cara dela. Olhei pra Marcela e respirei fundo, mas não ia perder a oportunidade de esfregar alguma coisa na cara da safada.
-Nós fomos dormir muito tarde sabe? Ele ficou dormindo pra repor as energias. Percebi que ela não tinha gostado da resposta e eu adorei sua reação. Simone forçou um sorriso e voltou se deitar no sofá.
-A Bruna tá ai? Marcela perguntou.
-No quarto! Simone respondeu sem nos olhar e nós subimos. Bruna ainda estava deitada.
-Acorda cachaceira! Entrei gritando.
Porra! Dá pra falar mais baixo. Reclamou.
-Levanta dessa cama. Marcela puxou seu pé.
-Acho que eu ainda estou bêbada. Colocou o travesseiro na cabeça.
-Acho que a gente pode resolver esse problema. Olhei Marcela e ela parece ter entendido. Peguei Bruna pelos braços e Marcela agarrou suas pernas.
-O que vocês estão fazendo suas loucas? Bruna perguntou. Ignoramos a levando para o banheiro, Marcela ligou o chuveiro no gelado e largamos Bruna lá.
-Vocês estão ferradas! Esbravejou e eu e Marcela não conseguíamos parar de rir. Deixei Bruna com Marcela e fui até o quarto de Malu, arrumei suas coisas e quando estava saindo Malu apareceu.
-Já veio me buscar mamãe?
-Já princesa. A peguei apertando em um abraço.
-Ai mamãe. Isso dói. Reclamou.
-Eu estava com saudade de você.
-Mas isso dói. Reclamou outra vez e a soltei.
-Eu posso comer pudim antes de ir pra casa?
-Vai lá princesa, eu vou falar com a tia Bruna.
Malu desceu e eu fui ver minha cunhada.
-Tá melhor? Perguntei entrando.
-O suficiente pra matar vocês. Rosnou.
-Nossa! Você devia me agradecer, eu sei muito bem que um banho frio cura qualquer ressaca.
-Não importa! Eu ainda quero matar vocês duas. Bruna continuou resmungando e eu e Marcela ignorando. Descemos, Bruna tomou café e Marcela, gorda como sempre, a acompanhou. Simone passou por nós indo para a piscina, mas só falou com Mari e Bruna.
-Sua mãe viu você chegando? Perguntei assim que Mari saiu da cozinha.
-Nem sei, pra falar a verdade eu nem sei como cheguei em casa. Rimos. Conversei mais um pouco cm minha sogra e voltei pra casa, depois de deixar Marcela na casa dela.
-Acordou bela adormecida? Zoei Luan assim que entrei e o encontrei jogado no sofá.
-Acordei e não te achei. Bufou colocando Malu em seu colo e a enchendo de beijos.
-Fui buscar nossa princesa. Deixei Malu com o pai na sala e fui levar suas coisas para o quarto, aproveitei o momento pra ligar na clinica e marcar uma consulta com minha ginecologista.
-Amanhã as três? Ok. Disse e desliguei.
-Você tá doente? Me assustei ao ver Luan no quarto.
-Não!
-E porque tá marcando médico?
-Rotina ué. Dei de ombros.
-Tem certeza? Me encarou.
-Tenho!

Luan ficou até umas 7 da noite coma gente e depois foi pra sua casa arrumar suas coisas pra poder viajar. Assisti um filme com Malu e depois fomos dormir.

Marquei de encontrar com o pessoal que cuidaria da iluminação e efeitos da boate, deixei Malu com Neide e fui para o lugar marcado.
-Você trouxe o projeto? Um dos homens perguntou e eu tirei os papéis da pasta o entregando. Eles avaliavam e trocávamos ideias sobre o assunto.
-Dá pra fazer bastante coisa legal aqui. O outro comentou.
-Eu acho que seria melhor nós irmos buscar as coisas em Nova Iorque. 
-Nova Iorque? Porque tão longe? Me espantei.
-Porque a aparelhagem de importada é muito melhor e a gente indo até poderemos escolher aquilo que mais te agradar.
-Mas eu tenho que ir também?
-Seria melhor que você fosse, assim poderia dar sua opinião, afinal de contas é a maior interessada no assunto.
-Eu preciso ver se vou poer ir. 
-Pensa direitinho. Conversamos mais um pouco e na volta pra casa resolvi passar na escolinha e fazer a matricula de Malu. Luan chegaria hoje a noite e amanhã cedo iriamos até a loja comprar os móveis para o quarto novo de Malu. Depois de jantar, fiquei esperando Luan , mas nada dele chegar, Malu esperou por um tempo e acabou caindo no sono, a levei para o seu quarto e voltei pra sala. Insisti ligar no celular de Luan mas ele não atendia nem visualizava minhas mensagens. Ele já devia ter chegado, pela hora já avançada. A preocupação começou bater quando vi já marcava 11 horas da noite no relógio e e não deu nenhum sinal de vida, mesmo sem querer acabei mandando uma mensagem pra Bruna.
*Bru, seu irmão está ai? Estou preocupada! Ele disse que viria hoje e até agora nada dele.*
Demorou alguns minutos e ela respondeu.
*Ele esta dormindo cunha. Ele chegou e depois do jantar resolvemos tomar um vinho, ele não queria ir tarde e resolveu ficar aqui. Relaxa!*
Respirei fundo, afinal, tinha certeza que aquela garota estava tomando vinho com eles.
*Obrigado Bru. Agora eu durmo tranquila. Boa noite! Enviei e desliguei o celular. Tranquila o cassete, ele nunca foi de ficar sem me avisar qualquer coisa que fosse e agora vem com essa. Tomei um copo de água, fechei a casa, apaguei as luzes e subi. Demorou um pouco e consegui dormir.

Acordei cedo pois mesmo que Luan não aparecesse eu iria na loja com Malu, tomei um banho caprichado, coloquei o roupão e quando sai do banheiro dei de cara com Luan entrando no quarto.
-Bom dia morena. Veio todo faceiro me dar um beijo mas eu desviei indo para o closet. Me preocupei em procurar uma roupa e quando dei conta ele estava parado na porta me olhando. -O que foi agora? Perguntou me encarando.
-Ah, jura que você não sabe?
-Tá assim porque eu não vim ontem?
-Não Luan! Você poderia não ter vindo, mas custava me avisar e me poupar horas de preocupação por você não atender o celular.
-Desculpa tá? Eu fiquei com as meninas toando vinho depois do jantar e meu celular ficou no quarto.
-Ah! E era muito sacrificio pra você retornar as ligações ou as mensagens?
-Me desculpa ok, mas você mesma disse que eu precisava passar mais tempo com minha familia.
-Eu falo isso pra você a tanto tempo e você só se preocupou com isso agora porque?
-Eu sei muito bem o motivo dessa cena toda. É por causa da Simone não é? 
-Não Luan, é por sua causa. Você sempre vem pra casa quando chega e quando vai passar antes na sua casa você me avisa e de repente você esquece assim de tudo.
-Eu não quero brigar Jéssica. Eu não fiz nada de errado e queria que você confiasse mais um pouco em mim.
-Não é questão de confiança. E se você não quer brigar, ok. A gente encerra esse assunto. Peguei uma roupa e fui para o quarto me vesti. 
-E eu posso saber pra onde você essa hora: Aposto que resolver alguma coisa da sua boate. Ironizou.
-Não Luan! Não é nada sobre a minha boate. Se você não se lembra, a gente tinha combinado de ir na loja hoje comprar as coisas pro quarto da Malu. Estava de frente pro espelho me maquiando e pude ver ele reclamando em voz baixa.
-Eu esqueci.
-Jura? Nem tinha notado. Fui grossa. Luan se levantou e caminhou em direção a porta. -Onde você vai? Perguntei antes dele sair.
-Acordar a Malu. Disse e saiu do quarto. Terminei minha maquiagem, coloquei umas coisas na bolsa e antes de descer pra tomar café, passei no quarto de Malu, ouvi barulhos vindo do banheiro e me encantei ao ver Luan dar banho em nossa filha.
Nenhum dos dois me viu então sai de mansinho do banheiro e desci, Neide já havia posto a mesa do café.
-O que eu preparo pro almoço? Ela perguntou assim que viu.
-Nós vamos sair e acho que vamos almoçar fora. Fui pra sala abrir uns e-mails e esperar os dois descerem. Meu celular apitou uma mensagem e era Luan.
*Me acode aqui*
Sorri da sua preguiça de vir me chamar e subi.
-O que foi? Perguntei parando na porta do quarto e ao olhar pra cama entendi seu desespero.
-O que eu faço com ela? Luan fez bico apontando pra Malu carregando um monte de cabide com suas roupas.
-O que você acha que tá fazendo Maria Luíza? A parei no meio do caminho e peguei os cabides de sua mão.
-Eu vou escolher minha roupa mamãe.
-Eu já disse que não precisa tirar as roupas do armário pra escolher filha, assim só vai amassar.
-Mas eu não consigo escolher. Fez bico.
-E porque não pediu ajuda pro seu pai?
-Porque ele é menino mamãe, não sabe escolher roupa pra menina. Disse e eu prendi o riso.
-Assim você me magia. Luan a encarou. Ajudei Malu escolher sua roupa e depois descemos pra tomar café. 

Na loja, tive que me ocupar em escolher os móveis, já que Luan e Malu pararam na sessão de ursos e brinquedos e não saíram mais de lá. 
-Amor, a gente á escolheu tudo. Luan chegou falando atrás de mim e eu paralisei ao ouvir o que ele havia dito. Foi impressão minha ou ele me chamou de amor. -Jéssica? Chamou me tirando dos meus devaneios.
-Oi?
-Eu e a Malu já escolhemos as coisas. Apontou um carrinho cheio de ursos.
-O que é isso Luan? Me espantei.
-Pra por no quarto ué.
-E a gente vai fazer outro quarto pra Malu ou abrir uma loja de pelúcia?
-Papai, a gente vai levar né? Malu perguntou preocupada assim que eu comecei tirar os ursinhos do carrinho.
-Vamos sim filha. Luan tomou da minha mão e voltou colocar no lugar de onde tirei. -Deixa Jéssica. Me olhou com cara de cachorro pidão. Ignorei balançando a cabeça e sai andando na frente. Depois de tudo escolhido, foi a hora de pagar. ia entregar meu cartão pra moça mas Luan me impediu.
-O que foi agora? O encarei.
-Passa esse aqui. Ele entregou seu cartão pra moça.
-Pode parar Luan, eu vou pagar as coisas da minha filha.
-E posso saber porque eu não posso pagar?
-Porque...porque é minha casa e eu vou pagar.
-Pode passar moça. Ele me ignorou e a moça fez o que ele pediu.
Luan pagou um pouco mais pra que agilizassem na entrega, mesmo eu dizendo que não precisava de presa. Já tínhamos escolhido a pintura e iam começar os trabalhos por esses dias. Estávamos a caminho de um restaurante, quando o celular dele tocou.
-Amor, vê ai quem é e diz que eu ligo depois. O encarei prendendo um sorriso, ainda estava chateada com ele mas ele me chamando assim estava me amolecendo. Fiz o que ele pediu e o encarei. -O que foi que tá me olhando?
-Já é a segunda vez que você me chama de amor hoje.
-E qual o problema?
-Nenhum só é estranho.
-Estranho porque?
-Não sei, não estou acostumada.
-Pois então acostume. Sorriu e eu tive que me render, seu sorriso me desarmou completamente. -Você não gosta que eu te chame assim?
-Gosto. Mas prefiro que você me chame de morena.
-Vou chamar dos dois. Almoçamos num restaurante legal e depois voltamos pra casa, Luan foi brincar com Malu e eu fui tomar um banho pra refrescar e pensar numa maneira de falar com Luan sobre a ida pra Nova Iorque, sei que ele vai dar um piti e preciso me preparar pra isso. Terminei meu banho, coloquei uma roupa fresca e desci.
-Amor, sabe o que eu tava pensando? Luan me assustou entrando na sala e eu precisava me acostumar com ele me chamando dessa forma.
-Quero nem imaginar. Ri.
-Não é isso sua boba.
-Fala então.
-Eu vou viajar amanhã, faço show sexa, sábado e domingo e depois fico a semana toda de folga.
-E?
-A gente podia ir pra chácara. Me olhou esperançoso e o desespero tomou conta de mim, era agora ou nunca. -O que foi que ficou com essa cara.
-Eu não sei se posso ir Luan.
-E porque não?
-Eu tenho umas coisas da boate pra resolver e...
-E isso não pode esperar uma semana?
-Eu não sei Luan, é que eu... eu tenho que ir pra Nova Iorque.
-Nova Iorque? Porque? Fazer o que?
-Ver algumas coisas pra iluminação. Disse calmamente e ele ficou sério e calado por um tempo.
-A empresa que está cuidando disso não pode resolver sem você?
-Até pode Luan, mas é minha boate eu quero estar por dentro das coisas.
-Eu quase nunca tenho tempo e quando tenho você me vem com essa.
-Luan por favor?
-Por favor digo eu Jéssica. Tudo bem, você quer ir? Eu não me importo. Mas será que não dá pra adiar isso pra outra semana?
-Eu não sei Luan. preciso falar com o pessoal.
-Então você resolve isso e depois me fala, você indo ou não eu vou com a Malu. Se levantou nervoso e subiu. Eu sei que ele tinha razão quando diz que nunca temos tempo pra ficarmos juntos, mas ele tem que entender que isso agora vai fazer parte da minha vida e do mesmo jeito que eu tenho que aceitar as viagens e ausencia dele, ele teria que se adaptar a minha nova realidade. Como de costume, depois do lanche da tarde Malu dormiu, Luan ficou no quarto emburrado e eu fiquei na sala assistindo. Ficamos o resto da tarde toda assim um de cara virada pro outro e isso estava me incomodando, não gostava de ficar assim com ele. Subi pro quarto e ele mexia no celular.
-Vai dormir aqui essa noite? Perguntei me sentando ao seu lado mas ele nem me olhou.
-Você que sabe?
-Como eu que sei Luan.
-Quer que eu fique eu fico. Se não quiser eu vou embora. Continuou mexendo no celular.
-Para com isso vai, você sabe que eu quero que você fique. Tomei o celular de sua mão e subi em cima dele o beijando.
Ele lutou um pouco mas logo cedeu ao beijo. Encerramos apenas por falta de ar.
-Resolveu se vai comigo pra chacara?
-Eu ainda preciso falar com o pessoal da empresa.
-Eu viajo amanhã.
-Eu resolvo até antes de você voltar.
-Mas eu preciso de um resposta antes.
E por que?
-Porque se você não for eu vou chamar a Bruna.
-Pra que?
-Pra me ajudar com a Malu.
-Hum! Sai de cima dele intrigada. Sabia que Bruna ir significava, Simone ir. Então eu precisava mesmo resolver isso. -Eu vou ver o que eu faço ok? 

Acordamos mais tarde que o normal, chovia um pouco e isso dava preguiça de levantar.
-Eu tenho que ir em casa. Luan reclamou.
-Pra que?
-Meu pais quer falar comigo e já aproveito e vou na academia, faz tempo que não vou preciso mante a forma.
-A forma de baleia né?
-Tá me chamando de gordo. Me encarou.
-Magro que você não né?
-Isso aqui é excesso de gostosura amor. Gordura zero aqui. Ri .
Acordei Malu e fomos tomar nosso café, Luan se empaturrou na desculpa de que ia ter que voltar pra dieta. Depois de terminar ele foi pra casa e eu passei o dia com Malu, estava prestes a sair pra almoçar com ela já que Neide estava de folga quando celular apitou uma mensagem, era ele me chamando pra almoçar na casa dos Santana. Me arrumei, arrumei Malu e fomos.
Depois de estacionar, como sempre, Malu saiu avoada pra dentro da casa, entrei atrás e encontrei Mari e Bruna na sala.
-Oi meninas. Disse entrando.
-Oi Jéssica. Elas responderam juntas. Malu começou tagarelar com a avó e depois foram pra cozinha.
-O Luan tá ai? Perguntei me sentando.
-Tá no quarto. Ele foi no escritório com o pai mas veio na frente.
Logo Amarildo chegou e Mari pediu que fosse chamar Luan pra almoçar. Subi as escadas e do corredor ouvi vozes e o som do violão. Não lembro de Bruna ter dito que Luan estava com alguém e nem me passou pela cabeça quem poderia ser, a porta estava meio aberta e odiei a cena que estava vendo. Luan estava sentado no chão e Simone no meio de suas pernas, com o violão dele e ele a explicava algo.


babado confusão e gritaria minha gente. Será que Jéssica vai pra chacara ou vai deixar Luan levar Bruna e mais alguém na bagagem? Tenho minhas duvidas.
Postei rapidim dessa vez fala ai kkkkk Bem vindas leitoras novas e respondendo a pergunta ai, eu pretendo sim fazer a web com a Malu adolescente <3  Agora me respondam uma coisa, vcs preferem hot narrado por Jéssica, ou pelo Luan?