Capitulo dedicado a MINHA zoiuda Marcela Leandro/Web Jogo do amor
Luan on
Depois que cheguei do escritório, passei na academia, fiquei por lá umas duas horas e voltei pra casa. Tomei um banho demorado e quando sai liguei pra minha morena vir com nossa filha almoçar aqui em casa, por mais que estivesse chateado com ela por preferir viajar a negócios do que ficar comigo, não podia desperdiçar o pouco tempo que tínhamos com coisas desse tipo. Desci avisar minha mãe que elas viriam pro almoço e fiquei na sala com as meninas.
-O Luan me ensinou umas notas. Bruna comentava com Simone quando cheguei.
-Notas de que Piroca? Me sentei ao lado de minha irmã.
-De violão Pi. A Simone tava dizendo que fez aula quando era criança mas não lembra de quase nada.
-Se quiser posso te ajudar em alguma coisa. Me ofereci e ela sorriu.
-Jura?
-Claro que sim.
-E pode ser agora? É que depois que começar a faculdade não vou ter muito tempo.
-Tudo bem. Eu vou buscar o violão. Subi e encontrei meu celular tocando, era Rober, conversamos bobagens por uns minutos e finalizei a ligação. Peguei o violão e quando ia descer, dei de cara com Simone entrando no quarto.
-Nossa que susto!
-Desculpa, é que você demorou e a Bruna foi tomar banho então eu resolvi subir.
-Tudo bem. Bora começar? Perguntei e ela assentiu. Simone dava algumas dedilhadas e até que não estava indo tão mal. Uma vez ou outra ela desafinava e foi ai que eu precisei ajudar.
-Assim falando eu não vou conseguir entender. Me ajuda aqui? Ela pediu e eu me posicionei atrás dela pra poder ajudá-la.
-Assim fica bem mais fácil. Ela esboçou um sorriso. Continuamos a aula e um barulho me chamou atenção. Olhei na direção de onde vinha o barulho e vi Jéssica parada na porta e eu não consegui decifrar o olhar que ela me lançava.
-Oi morena. Me levantei e quando ia lhe dar um beijo afastou.
-Desculpa atrapalhar o momento. Disse irônica.
-Momento? Eu estava ajudando a Simone com umas notas e...
-Eu não quero explicações Luan. Ela sorriu indiferente e saiu do quarto.
Jéssica on
Luan insistia em dizer que Simone não lhe dava bola, ou era um tremendo cego ou um grande filho da puta. Não é possível que ele não veja isso. Desci as escadas e dei de cara com Amarildo entrando.
-Oi Jéssica. Que cara é essa? Perguntou estranhado alguma coisa, por certo minha raiva estava nítida.
-Não foi nada. Forcei um sorriso e fui procurar Malu pra irmos embora.
-Me ajuda aqui com esses pratos querida. Mari pediu e eu tive que ajudar e pior ainda, não poderia ir embora já que tinha vindo pra almoçar iria almoçar. Terminamos de colocar a mesa e logo todos estavam juntos almoçando como uma família de comercial.
-E você, quando vão assumir esse namoro? Amarildo perguntou tocando num assunto que eu estava evitando.
-Eu creio que em breve. Luan sorriu me olhando.
-Você não parece muito a vontade com isso Jéssica. Mari comentou.
-Eu tenho sim um pouco de receio por conta das fãs dele e de como tudo entre a gente começou.
-Você não tem que ter medo. Vai dar tudo certo. Luan sorriu e eu continuei o ignorando, ele acha que esqueci a cena que vi mais cedo ele está enganado. Não queria explicação mas ele iria ouvir umas poucas e boas. Terminamos o almoço e depois de lavar a louça fui pra sala.
-Poque você está com essa cara? Luan perguntou aparecendo do nada.
-Jura que você não sabe?
-Por causa do que você viu no quarto? Perguntou e eu o ignorei. -Aquilo não foi nada, não estava acontecendo nada.
-E será que não aconteceria se eu não tivesse aparecido?
-Não Jéssica. Porra, eu já cansei de explicar pra você, já te falei um milhão de vezes que não tem motivos pra você ter ciumes desse jeito. Se alterou.
-E eu já me cansei de dizer que essa garota está se jogando pra cima de você.
-Jéssica para.
-Para você Luan. Ou melhor, vamos parar os dois porque não quero ter essa conversa aqui, sua mãe não merece saber a bela biscate que a afilhada dela é. Me levantei.
-Onde você vai?
-Pra minha casa. Disse ríspida.
-Eu não posso ir com você agora.
-Posso imaginar por que. Deve ter mais alguma coisa pra você ensinar pra ela no seu quarto. Fui atrás de Malu e quando a encontrei ela abriu o berreiro por não querer ir embora. -nós temos que ir filha, seu pai tá ocupado e não pode ficar com você.
-Eu não disse nada disso Jéssica.
-Precisa?
-Deixa ela aqui, mais tarde eu levo ela.
-Maria Luiza? Chamei na tentativa dela mudar de ideia e aceitar ir pra casa comigo.
-Deixa ela aqui. Luan insistiu.
-Ok! Voltei pra sala, me despedi de Mari e subi pra me despedir de Bruna. Antes não tivesse ido, acabei esbarrando com a vadia no corredor.
-Tá de TPM hoje Jéssica? Me olhou sarcástica.
-Não queira me ver de TPM querida. Sorri maleficamente.
-Não sei por que você ficou tão irritada com o que viu no quarto do seu namorado? Não aconteceu nada. Me encarou. -Ainda! Completou.
-Coitada da sua madrinha. Acha que você é uma santa, mal sabe ela a vagabunda que você é.
-Vagabunda? Eu? Riu ironicamente. -Você engravida de um homem casado, destrói o casamento dele e eu sou a vagabunda? Eu juro que se estivesse em outro lugar daria na cara dela, mas como estava na casa de Mari não iria fazer um barraco.
-Eu não tenho que te dar satisfações. A deixei falando sozinha e fui me despedir da minha cunhada.
Desci, peguei minha bolsa, a chave do carro, dei um beijo em Malu que brincava com Puff na sala e sai.
-Vai mesmo continuar assim?
-Eu já disse que não quero conversar sobre isso aqui.
-Então a gente vai conversar sobre isso?
-Vamos! Mais tarde, agora me dá licença que eu tenho umas coisas pra resolver. Ele saiu da frente da porta do carro e eu pude entrar.
Liguei pro pessoal responsável pela iluminação da boate e disse que iria pra Nova Iorque com eles. -Terça feira? Ok! Nos vemos no aeroporto. Finalizei a ligação. Eu gostava muito de Luan e sei que ele também nutre algum sentimento por mim, só me resta saber se é tão forte e verdadeiro como o que eu sinto por ele, afinal ele sempre teve a mulher que quis. Liguei pra Marcela e a chamei pra vir em casa.
-O que aconteceu? Perguntou e eu expliquei tudo pra ela.
-Se eu soubesse que se apaixonar era isso eu teria evitado. Reclamei. -A gente fica burra.
-É amiga. Essas coisas não vem com manual de instrução
-Eu odeio essa sensação sabe? Achar que estou sendo feita de idiota. Eu nunca fui disso, nunca deixei homem nenhuma brincar com a minha cara e olha pra mim hoje.
-Você ainda está sendo forte. Eu no seu lugar estaria me descabelando e já teria enchido uma piscina de tanto chorar.
-Eu posso não estar chorando por fora, mas por dentro tô derrotada amiga. Me ensina uma receita pra parar com isso.
-E a vadia ainda teve coragem de te chamar de vagabunda?
-Você vê? Ri de nervosa. -As coisas entre a gente pode não ter começado da melhor maneira possível, mas não foi nada premeditado, já ela não tá fazendo a minima questão de esconder que quer ele.
-Mas até ai eu entendo ela. Marcela comentou e eu a olhei incrédula. -Vamos combinar né amiga, qualquer mulher em sã consciência iria querer seu homem.
-Vai se foder Marcela. Eu tô aqui querendo matar aquela vaca e você me vem falar uma coisa dessas.
-Desculpa. Levantou as mãos se rendendo. -Mas e a viagem? Você vai pra Nova Iorque ou vai pra chácara com o Luan?
-Eu pensei em ir com ele sabe, quem sabe a gente passando esse tempo juntos possamos nos entender, mas estou com tanta raiva que acabei aceitando ir pra Nova Iorque.
-Burra! A encarei. -Você é uma anta isso sim. Como você vai deixar o caminho livre assim pra inimiga?
-Não estou deixando o caminho livre Marcela, ele sabe o que faz. Se quiser levar aquela vagabunda pra chácara dele, pra cama dele que se dane.
-Amiga pensa direito. Você pode marcar essa viagem pra outro dia e passar essa semana com ele.
-Marcela não.
-Eu desisto. Me deu até fome agora. Ela se levantou e eu revirei os olhos. Talvez ela tenha razão, eu tenho que marcar território e ir com ele pra chácara. Além do mais, é isso que ela quer, nos afastar cada vez mais. Ia ligar pro pessoal da empresa mas ele entrou com nossa filha na sala.
-Vieram rápido. Disse colocando o celular na mesinha.
-Meus pais saíram ai ela quis vir pra casa.
-mamãe eu quero toddy. Malu pediu manhosa, ela estava com sono.
-A tia Cela tá na cozinha pede lá pra ela. Sorri pra minha filha e ela foi pra cozinha.
-Você está melhor?
-Eu não estava doente.
-Para com isso Jéssica.-Eu vou parar Luan, sabe porque? Porque coisas muito mais importantes pra me preocupar.
-Claro que tem. Sua viagem pra Nova Iorque, sua boate...ele explodiu e meu celular começou tocar. Luan olhou no visor e se enfureceu mais ainda. -...E o Léo claro. Concluiu suas acusações. -Não vai atender seu amiguinho?
-Vou! Não porque ele seja importante, mas porque não tenho nada pra esconder. Peguei o celular e atendi.
-Oi Léo.
-Oi magrela. Ri da forma como ele me chamou. -A retardada da minha irmã está ai?
-Está sim, porque?
-Ela ficou de me emprestar o carro porque o meu está no concerto sabe? Ai fui procurar a doida e ela sumiu e pra completar esqueceu o celular aqui.
-É bem típico dela. Ri e vi fúria nos olhos de Luan, definitivamente ele estava nervoso. -Mas a culpa é minha sabe? Eu quem chamei ela aqui. Precisava conversar.
-Se é assim eu perdôo.
-Eu vou avisar ela.
-Valeu magrela.
-Você é muito gordo pra tá me chamando de magrela né? Rimos e finalizei a ligação.
-Tem até apelidinho agora? Luan ironizou.
-Me erra Luan. O que é um apelido diante do que existe entre você e aquela vadia?
-Como sabe que ela é uma vadia? Perguntou e logo Marcela apareceu na sala com Malu.
-Porra Luan! Você convive quase que diariamente rodeado de vadias interesseiras e não sabe identificar quando uma está te dando mole? Marcela esbravejou.
-Tá chamando minhas fãs de vadias? Ele a encarou.
-Não, claro que não. Mas não vem querer me convencer que todas aquelas que entram em seu camarim ou sobem no palco pra dançar com você são suas fãs porque eu e a torcida do flamengo sabemos que a maioria não é. Ela parecia furiosa e se eu não fizesse algo os dois iam acabar brigando.
-Mah leva a Malu pra dormir por favor? Pedi e ela continuava fuzilando. -Eu acho melhor você ir pra sua casa. Não tem clima você ficar aqui hoje. Disse desviando meus olhos dos dele.
-Só me diz se você vai comigo pra chácara ou não?
-Eu até considerei a ideia de ir, mas pensado bem acho melhor não.
-Tem certeza? Depois vai ficar ai cheia de paranóia achando que estou com alguém.
-Você quem sabe Luan. Sua cabeça é seu guia, faça como quiser.
-Se fosse como eu quero, você iria comigo. Me encarou e novamente desviei meu olhar.
-É melhor você ir agora.
...
Como havia dito, Luan viajou na sexta pra cumprir sua agenda, nos falamos muito pouco esses dias e tudo entre a gente estava estranho, frio demais pra falar a verdade. Minha viagem estava marcada pra terça feira depois do almoço e Luan viajaria mesmo pra chácara com Malu e Bruna, só não sabia se a cachorra sem dono iria na bagagem também. Se eu soubesse que essa coisa de amar seria tão dolorido e complicado dessa forma, nunca teria entrado nisso. Mas fazer o que? Tudo já estava feito, agora era aguentar as consequências. Luan chegou no domingo e mudou de idia sobre ir pra chácara na segunda, ele só ria na terça de manhã.
-Eu vou fazer um churrasco aqui em casa agora, meus pais viajaram e a Bruna quer fazer bagunça, você vem? Ele perguntou durante uma ligação.
-Não sei Luan, eu viajo na terça e ainda não arrumei minha mala.
-Pelo menos traz a Malu, assim ela já dorme aqui.
-Tudo bem Luan, mais tarde eu chego ai com ela. Finalizei a ligação e subi pra arrumar as coisas da minha filha.
-Você também vai com a gente mamãe? Malu perguntou me ajudando guardar as coisas.
-Não filha. Só vou deixar você na casa do seu pai. Terminei de arrumar as coisas e fui levar minha filha.
Luan on.
Não estava mais aguentando essa situação com Jéssica, nossa relação estava bastante fria e nos falamos muito pouco desde que viajei. Estava no hotel deitado esperando de hora de mais um show quando bateram na porta.
-Entra! Gritei e vi o testudo aparecer.
-Fala boi.
-E ae. Disse sem animo.
-O que você tem?
-Nada ué.
-Como nada? Desde que pegamos você na sua casa tá assim, amuado. -Brigou com a muié? Perguntou rindo.
-Pior.
-Olha só, Luan Santana o garanhão das madrugadas sofrendo por causa de mulher.
-É que não é qualquer mulher, é a minha morena entende?
-Não! em outros tempos você encheria a carteira de camisinha e sairia por ai caçando a felizarda da noite.
-É, mas os tempos mudaram. Não tenho mais que sair por ai caçando se eu já achei quem eu procurava.
-Acho que o amigo cupido flechou alguém por aqui. Zombou. -E me diz ai, porque brigaram?
-A Jéssica é muito estourada e eu acho que tá vendo coisa onde não existe.
-Boiei.
-É que uma afilhada dos meus pais está passando uns dias lá em casa e a Jéssica enfiou na cabeça que a garota tá me dando mole.
-E não está?
-Claro que não.
-E essa garota?
-O que tem ela?
-É gostosa?
-Cala boca cara, eu vou lá saber.
-Como não sabe se a garota é gostosa? Nunca deu umas olhadinhas pra ela?
-Eu não. minha mãe me mata se eu fizer isso.
-Não sei não hein parcero, se a Jéssica diz que ai tem coisa, é porque tem. Mulher sabe das coisas irmão. Porque vocês não tiram uns dias só pra vocês, ficam sozinhos e resolvem isso de uma vez?
-Acha que eu já não fiz isso? Chamei ela pra ficar na chácara esses dias que vou ter de folga.
-Então cara, resolve essa parada ai com ela.
-Só que ela não vai. Ela tem que viajar pra Nova Iorque pra resolver umas coisas da boate.
-Ai complica!
...
Jéssica estava irredutível e aquilo estava me matando, não queria ficar implorando mas a queria muito nessa viagem comigo. As amigas de Bruna começaram chegar e os meninos chegaram um pouco mais tarde, teria que me controlar na bebida pois teria que ficar de olho na Malu, já que minha mãe não estava em casa e Bruna não me ajudaria pra curtir a festa. Bruna foi atender a porta e era Marcela, depois da pequena discussão que tivemos na casa de Jéssica, nunca mais nos vimos.
-Oi Luan. Ela me encarou.
-Oi Marcela. A encarei de volta. -Cadê o Renan? perguntei quebrando o clima.
-Tá vindo ai. Ela disse sem me olhar e seguiu com Bruna pra área da festa. Renan por certo estava pegando algo no carro e não acreditei quando vi quem entrava com ela. O que esse cara tá fazendo na minha casa? Pensei comigo.
-Vem Léo, pode deixar as bebidas aqui. Minha irmã disse toda animada. Era só o que faltava agora, minha irmã de graça com esse otário.
Rober logo chegou trazendo mais umas bebidas e depois de deixá-las na cozinha, voltou pra sala onde eu estava.
-Toma ai parcero. Me entregou ma cerveja e se sentou ao meu lado. Ficamos conversando coisas aleatórias quando ela parou seus olhos na loirinha que desci as escadas. -Meu irmãozinho, quem é essa belezinha? Perguntou animado assim que ela passou pra cozinha.
-O motivo da briga com Jéssica. Bufei.
-Puta que pariu hein. Jura que você não reparou nela. Puta de uma gostosa.
-Cala a boca cara.
-Lu, a Bruna tá te chamando. Simone apareceu na sala e logo saiu, Roberval a seguiu com os olhos.
-Lu? Zombou. -Acho que Jéssica tem razão em ficar enciumada.
-Vai se ferrar! Você não está ajudando em porra nenhuma. Me levantei e fui ver o que minha irmão queria, depois voltei pra sala e dei de cara com Jéssica entrando. Como eu estava com saudade da minha morena. Fui cumprimentá-la mas ela desviou de meu beijo.
-Aqui estão as coisas da Malu. Vou falar com a Bruna e vou embora. Ela disse sem me encarar e passou pra onde estava rolando a festa.
Jéssica on
Não estava satisfeita em ter que ignorar Luan, mas não dava pra ignorar o fato de estar fazendo papel de boba, falei com Rober e passei direto pra procurar a Bruna, a encontrei e chamei ela juntamente com marcela pra conversar no quarto.
-O que foi? Bruna perguntou assim que entramos.
-Eu estou indo viajar amanhã e o Luan vai pra chácara com a Malu...
-Eu vou com eles. Bruna disse me interrompendo.
-Que bom então, queria pedir que você ficasse de olho na filha. Sorri fraco.
-Claro que eu vou ficar, mas o Luan sabe cuidar dela.
-Eu sei que sabe, mas pode ser que ele não dê conta sozinho.
-Pode deixar cunha, eu vou cuidar dela. Mas porque você não vai junto?
-Não posso, tenho umas coisas da boate pra resolver e vou ter que passar uns dias em Nova Iorque. Eu até pensei em adiar mas eu e seu irmão não estamos muito bem sabe?
-Por isso que ele está em casa né? Concordei.
-Ela está com ciumes da Simone. Marcela confessou.
-Você devia ficar aqui e fazer um ciuminho nele também. Bruna disse rindo.
-E com quem?
-Bom, o Léo tá ai, ele já foi seu namorado e o Luan não vai com a cara dele.
-O Léo tá aqui? Me espantei.
-Eu convidei sabe amiga. Bruna suspirou.
-Luan pira se souber que a irmanzinha dele está afim do ex de sua namorada.
-Luan nem sabe que o Léo é meu ex. Se souber ai é que pira mesmo.
-Eu já disse que é melhor você contar. Se ele descobre por outra pessoa você tá ferrada. Bruna disse.
-Quando eu ver que não tem mais como esconder eu conto. Ficamos mais uns minutos ali conversando e quando saímos do quarto demos de cara com Simone. Fiquei um tempo na sala conversando com as meninas, Malu corria pra lá e pra cá se divertindo na festa e Luan estava em algum canto da casa. Simone apareceu sei lá de onde e se sentou ao lado de Bruna.
-Eu acho que vou investir no seu irmão Cela. O que acha? Bruna encarou Marcela rindo.
-Vai em frente amiga.
-Ele é tão lindo, tão fofo. Acho que tô me apaixonando. Ela disse e todas nós rimos. Luan estava vindo da cozinha e, direção a escada. -Acha que faço o tipo dele? Bruna perguntou.
-Pergunta pra Jéssica ué. Simone começou e Luan parou na metade da escada. -Afinal ela já foi namorada dele. A vadia completou sua frase e eu queria muito saber como ela soube disso. Luan me encarou de uma forma in explicável e eu podia ver ódio em seus olhos. A minha vontade foi voar na cara daquela vaia na mesma hora que ela fechou a boca, mas precisava falar comLuan. Ele subiu nervoso e depois depois de lançar um olhar mortal pra biscate, subi atrás dele.
-Luan espera. Chamei antes dele entrar no quarto, dei sorte de alcançá-lo antes dele fechar a porta.
-Agora você quer conversar? Me encarou com fúria.
-Eu ia...eu...
-Você ia me contar? Completou ele já que as palavras não saiam de minha boca. -Quando Jéssica? Quando você ia me contar que além de seu amiguinho aquele cara já foi seu namorado?
-Eu não contei porque não achei que fosse importante Luan, me desculpa.
-Não era importante? Você me acusando, desconfiando de coisas que eu nem fiz sendo que você estava por ai de papinho e saidinhas com seu ex.
-Você ainda acha que essa garota não quer nos ver separados? Olha só o que ela está fazendo.
-Ela não fez nada Jéssica.
-Todas as nossas brigas começaram depois que ela chegou, ela está te colocando contra mim e só você não vê isso.
-Ela apenas fez aquilo que você deveria ter feito. Você que é paranóica e vê coisa onde não existe.
-Ok, agora eu sou a paranóica ciumenta? Isso que você sente quando vê o Léo não é ciumes também?
-Mas pelo que eu vejo, tenho razão em sentir ciumes.
-Eu não acredito que vamos deixar essa garota estragar tudo.
-Somos nós Jéssica. Nem a Simone nem seu amiguinho tem nada a ver com isso. Nós estamos nos envolvendo demais e as consequências são essas. Não estamos acostumados com isso que estamos vivendo, é tudo novo pra nós dois e acho que...
-Está terminando comigo?
-Não! Mas acho que é melhor mesmo a gente passar esses dias separados. Assim vamos poder pensar melhor em tudo isso.
-Tudo bem Luan. Só não esquece que eu te amo. Sai do quarto com o coração na mão e acabei esbarrando com a vadia entrando no quarto onde estava hospedada.
-Conseguiu o que queria? Falei e ela olhou pra trás me encarando.
-E o que eu queria exatamente?
-Não se faça de idiota garota. Me aproximei dela com fúria. -Como você descobriu que já namorei o Léo? Deu pra ficar ouvindo conversas atrás da porta agora?
-Não sei do que você tá falando. Se fazia de inocente e aquilo estava me enchendo.
-Escuta aqui garota...
-Escuta aqui você. Ela apontou o dedo na minha cara. -Não pense que eu tenho medo de você porque eu não tenho. E você deveria cuidar muito bem do seu namorado, quem garante que ele não te troque por outra assim como fez com a ex mulher dele?
-Acho melhor você abaixar esse dedo se não quiser sair daqui sem ele. Quem você pensa que é?
-Eu sou a pedra no seu sapato a partir de agora. Sorriu sarcástica e eu não aguentei. Fechei a mão em punho mas fui impedida de socar a cara daquela vagabunda quando Luan me segurou pela cintura.
-O que tá acontecendo aqui? Encarou nós duas.
-Segura sua namoradinha ai que ela tá alterada.
-Alterada um cassete. Me solta Luan?
-Vamos descer. Luan saiu me puxando e a vadia entrou no quarto.
-Me solta? Puxei meu braço assim que chegamos na escada.
-O que te deu hein? Se eu não chego na hora você ia socar a menina.
-O que me deu? me deu que essa garota me tira a razão. Eu só lamento pela sua mãe não imaginar a biscate que ela está abrigando.
-Jéssica para com isso.
-Não só vou parar, como estou indo embora. Quando você perceber que não estou inventado nem vendo coisa onde não existe, quem sabe a gente possa conversar. Desci as escadas de pressa e sai sem falar com ninguém.
Luan on
Eu ia acabar ficando louco com tudo isso. Jéssica estava realmente fora de si e eu não sabia mais o que fazer.
-E ai boi? Rober se sentou ao meu lado. -Impressão minha ou a Jéssica saiu daqui braba?
-Se eu não apareço ela e a Simone iam se pegar lá em cima.
-Duas mulheres se pegando? isso é excitante.
-Cala a bora porra! eu tô falando sério.
-Desculpa cara, mas você tá ferrado. Riu.
Tentei curtir um pouco a festa mas estava quase impossível, tinha que cuidar de Malu e não parava de pensar em Jéssica. Não consigo ver de onde ela tirou que Simone está me dando mole, eu saberia se estivesse, tenho certeza, e ainda mais essa. O babaca do Léo já foi namorado dela e ela me escondeu isso, e pra piorar minha irmã estava se engraçando pro lado dele. Como tinha que ficar de olho em Malu, cuidei de não beber muito, fiquei num canto conversando com Rober e quando ele saiu Simone se aproximou.
-Vem dançar Lu? Tentou me puxar pela mão mas eu prendi o pé no lugar, ela parecia meio alterada.
-Eu tô de boa Simone. Forcei um sorriso.
-Ah, você não vai deixar sua namoradinha acabar com a festa né? Olha o tanto de bebida que tem aqui, bora beber?
-Eu tenho que ficar de olho na minha filha. Ela revirou os olhos e ficou ali dançando perto de mim. Não tinha reparado ainda, mas depois de tanto a Jéssica me encher e o Testa ficar falando, vi que ela era mesmo muito bonita. Simone usava a parte de cima de um biquíni e um short jeans curtinho. Seus cabelos loiros soltos, dançavam conforme ela se movimentava ao som da música. A noite já estava chegando e o pessoal foi indo embora aos poucos. Subi, dei banho em Malu e depois de jantar ela dormiu, fui pro meu quarto arrumar minhas coisas pra viajar amanhã cedo e desci, Rober ainda estava na sala e ainda tinha um pessoal lá fora conversando.
-Tô cansadão. Disse me jogando no sofá.
-E eu tô mal cara. Ele reclamou e eu ri. Rober foi na cozinha e de tão cansado que estava acabei cochilando.
Entrei no meu quarto e me surpreendi ao ver Simone e Jéssica na minha cama. O que está acontecendo? Eu tô ficando louco ou que? Jéssica se levantou e caminhou em minha direção, tanto ela quanto Simone estavam usando apenas um biquíni. Jéssica me puxou pela mão e me sentou numa poltrona, voltando pra junto da loirinha em seguida. Meu queixo foi no chão quando vi Simone agarrar nos cabelos de Jéssica e as duas se beijarem. Como assim? Isso é uma pegadinha só pode. Tentei me levantar mas não consegui, parece que estava preso ali. Simone desamarrou a parte de cima do biquíni de Jéssica, deixando à mostra aqueles belos seios fartos que eu tanto amava. Não sei o que estava acontecendo ali, mas já estava ficando excitado com o que via. Simone apertava os seios da minha morena com uma certa fúria e aquilo estava me deixando louco. A coisa só piorou quando Jéssica desfez o nó na parte de baixo do biquíni da loirinha e a invadiu com dois dedos. Que porra é essa? Tentei me levantar mais uma vez e não consegui, parece que as duas eram inalcançáveis pra mim, por mais que eu tentasse me aproximar, não conseguia. Já que era impossível iria dar meu jeito de aproveitar aquele momento. Coloquei minha mão por dentro de minha bermuda, agarrando meu pau e começando uma massagem ali. As duas pararam o que faziam e se deitaram de burços uma do lado da outra me encarando.
-Vem aqui. Jéssica chamou com a voz sexy e enfim eu consegui me levantar, caminhei até as duas que me olhavam famintas. -Quer uma ajudinha ai? Minha morena perguntou passando a língua nos lábios e abaixando minha roupa, quando ela ia abocanhar, ouvi alguém chamar meu nome, imaginei ser uma das duas mas me enganei...
-Luan acorda. Oh boi, acorda porra. Rober me cutucava.
-Puta que pariu. Porque você me acordou seu viado?
-Você tava ai todo estranho e com a mão ai. Apontou e eu notei minha mão em meu membro mas por cima da roupa. Tá doido?
-Eu acho que eu tô fiando maluco. Me endireitei no sofá.
-Tava sonhando era? Gargalhou.
-Olha só a doidera, eu sonhei que a Jéssica e a Simone estavam se pegando. passei as mãos no cabelo demonstrando meu nervosismo.
-Mas isso não foi sonho boi, as duas quase se pegaram lá em cima.
-Não tô falando se pegar nesse sentido. O encarei.
-O que? Não! Você sonhou que sua namorada estava...? Não. Ele começou gargalhar.
-Cala a boca seu viado. Eu disse, tô ficando louco.
-Sabe o que você precisa? O encarei. -Pegar a loirinha ali de jeito e matar logo essa curiosidade ai.
-Tá louco porra! Ela é da família, não posso fazer isso. Eu tenho namorada.
-O sangue dela corre nas suas veias.
-Não, mas minha mãe me mata.
-Nem sua mãe, nem sua namorada precisam saber.
-Some daqui vai, você só tá piorando as coisas.
-Eu já estava indo mesmo, mas pensa no que eu te falei.
-Não tem nada pra pensar Roberval, agora vaza. Joguei uma almofada nele e ele se foi.
minha nossa, Luan tá ficando doidin doidin kkkkk e essa briga hein será que vai durar?
Bem vinda leitora nova.