quarta-feira, 10 de junho de 2015

50

Luan passaria 4 dias em casa meu aniversário seria amanhã e eu não estava nenhum pouco afim de comemorar, ainda mais porque Luan continuava me evitando por conta do vibrador. Acordei e ele ainda dormia, fiquei deitada ao seu lado o admirando. Como pode ser tão lindo? Como é possível amar tanto uma pessoa como eu o amo?  E esse sentimento só aumenta a cada dia. Confesso que nunca fui de me apegar, mas desde que conheci Luan meu maior medo é de perdê-lo. Ele me tirou do abismo em que eu vivia, mesmo sem intenção. Se não tivesse cruzado com ele aquela noite na boate se não tivesse ido pra cama com ele aquela noite e engravidado, não sei o que seria da minha vida, não sei nem se estaria viva hoje, deitada ao lado do homem que com certeza é o homem da minha vida. Então posso considerar que ele salvou a minha vida, mesmo sem saber disso. Ele dormia feito um anjo e sua linda boca rosada chamou minha atenção. Eu precisava senti-lo mas com ele fazendo jogo duro daquele jeito seria impossível. Desde que chegou de viagem não me deu nenhum beijo e eu não aguentaria mais um dia sem sentir seus lábios. Me atrevi contornar sua boca com  a ponta dos meus dedos, ele se moveu um pouco mas não acordou, meu corpo gritava por ele e eu tive que colar meus lábios nos dele, mesmo que não tenha sido um beijo correspondido, ter sentido sua boca na minha já me bastava...por enquanto. Levantei, fiz minhas higienes e desci, Malu estava na cozinha tomando café.
-Bom dia meu amor. Lhe dei um beijo na testa.
-Bom dia mamãe. Cadê o papai?
-Tá dormindo. Neide, você pode levar a Malu na creche hoje? Se eu ainda for me arrumar ela vai chegar muito atrasada.
-Levo sim senhora.
-Eu não quero ir pra escola hoje. Malu choramingou.
-Mas tem que ir meu anjo.
-Mas eu quero brincar com o papai.
-Seu pai ainda está dormindo e pelo visto vai longe. Vai pra escola e quando você voltar ele já vai estar acordado. Ela concordou ainda de bico. -Eu vou pegar o dinheiro do táxi. Avisei e sai da cozinha.
Depois que Malu e Neide saíram eu subi e voltei me deitar. Busquei uma posição em que pudesse ficar deitada no peito de Luan e passei minha perna por cima dele. Ele se mexeu e pude me aconchegar melhor.
-O que você tá fazendo? Sua voz rouca de sono ecoou em meus ouvidos me assustando.
-Tentando dormir mais um pouco.
-E pra isso precisa ficar em cima de mim?
-É melhor que no travesseiro. Ri.
-Nem vem com graça pro meu lado.
-Vai continuar bravo por conta do Fred?
-De quem? Ele me empurrou e me encarou.
-Daquilo que você encontrou nas minhas coisas.
-Quer dizer que além de ter um vibrador, você ainda colocou um nome nele? Disse bravo.
-Eu precisava chamar ele de alguma coisa. Dei de ombros provocando.
-Vai se foder Jéssica. Ele levantou e entrou no banheiro.
Não sei de onde tirei aquela ideia de por um nome no vibrador, se ele já estava puto antes imagina agora. Se eu tinha alguma esperança de tirar meu atraso, ela tinha ido pro saco neste exato momento.
-Onde você vai? Perguntei vendo ele se arrumar.
-Pro estúdio, Preciso resolver umas coisas. Bufei e tentei voltar dormir.

Fui buscar Malu na creche e quando chegamos Luan já estava em casa. Almoçamos e depois disso eles foram brincar no quintal dos fundos. Aproveitei pra fazer umas ligações e responder uns e-mails. Já que não iria pra boate hoje teria que adiantar umas coisas. Finalizei a ultima ligação e me assustei com a presença de Luan na sala.
-Vou levar a Malu pra ver minha mãe. Quer vir junto?
-Vão vocês. Eu vou ficar resolvendo umas coisas do trabalho.
-Pra variar. Ele bufou.
-Estou fazendo isso agora pra não ter que ir pra boate de noite. Justifiquei.
-Tudo bem! Malu me deu um beijo e saiu com o pai. Mesmo com estresse nas alturas consegui resolver tudo o que precisava. Luan voltou com Malu já era noite. Jantamos e pouco tempo depois Malu dormiu. Deixei minha filha no quarto e voltei pra sala.
-Vou subir. Luan disse assim que me sentei ao seu lado no sofá.
-A gente podia assistir um filme.
-Tô com sono.
-Vai continuar com isso até quando Luan?
-Não estou fazendo nada. Deu as costas e subiu. Sabia que  ele estava com o ego ferido, ele é todo machão e não curtiu a ideia da namorada ter que recorrer a um vibrador pra se satisfazer, mal sabendo ele que aquele troço nunca nem saiu da gaveta. Do mesmo jeito que sabia que seu ego estava ferido, sabia que seu ponto fraco era o sexo. Ele poderia fazer o joguinho que quisesse mas dessa noite não passava. Eu iria dar um jeito nessa seca de qualquer maneira. 

Luan On

Tomei um banho gelado e me deitei. Já estava quase um mês sem sexo e não estava mais aguentando isso. Só que não me renderia tão fácil, Jéssica ia ter que implorar. Ela sabe que meu ponto fraco é o sexo e eu sei que o dela também é. Ela entrou no quarto e foi direto para o closet, demorou alguns minutos ali e entrou no banheiro. Fiquei me perguntando se ela havia levado o tal Fred com ela. Respirei fundo e tentei prestar atenção na televisão. Alguns minutos depois a filha da puta saiu do banheiro vestindo uma blusinha e uma calcinha e se deitou ao meu lado. Que porra ela tem na cabeça de se deitar do meu lado daquele jeito? Meu sangue começou ferver nas veias e se eu ficasse ali mais um minuto não iria resistir por muito tempo. Me levantei e fui para a cozinha fazer um lanche.

Jéssica On

Me deitei ao lado de Luan e sabia que ele ficou incomodado com a maneira que eu estava vestida. Sabia que se eu pressionasse mais um pouquinho ele se renderia e acabaria de uma vez com essa minha vontade de tê-lo.

Luan On

Fiz um lanche e peguei um suco na geladeira, me sentei e antes de dar a primeira mordida a desgraçada passa desfilando aquele corpo maravilhoso na minha frente. Ela pegou alguma coisa na geladeira e se encostou ali pra degustar seu doce e foder de uma vez com o pouco de juízo que eu ainda tinha.
Eu queria mais suco mas não poderia me levantar ou então ela notaria que estava atingindo seu objetivo. Me deixar louco! Como o suco não viria até onde eu estava, tive que relaxar e ir buscar.
-O que foi? Ela perguntou assim que parei na sua frente.
-Eu quero pegar o suco na geladeira.
-Fica a vontade! Sorriu e eu notei a malicia em seus lábios.
-Se você sair da frente da porta. 
-Ah claro! Só um minutinho. Ela disse abrindo a geladeira e se abaixando pra pegar algo na parte mais baixa, fazendo questão de esfregar aquela bunda em meu pau. Agora fodeu! -Prontinho! Sorriu se virando pra sair mas segurei seu braço a impedindo.
-Você acha que vai me seduzir andando praticamente pelada na minha frente?
-Não tô achando nada, só tô com calor. 
-Eu te conheço Jéssica Sei muito bem o que você tá querendo.
-Sabe e porque não faz nada?
-Qual é? O Fred não tá te satisfazendo não? Ri debochado.
-Muito pelo contrário! Posso te garantir que ele te deixa no chinelo.
-Eu duvido muito.
-Não duvidaria se fosse você.
-Eu sei do que você gosta morena. Disse em seu ouvido e senti ela se arrepiar. -E aquele negócio não é capaz de fazer nem metade do que posso.
-Ele me faz gozar e é isso que importa. A filha da puta queria mesmo me provocar. 
-E pra isso ele precisa estar dentro de você?
-Óbvio! Disse cínica e eu imaginei aquela cena. Puxei ela pro outro lado e a coloquei em cima do balcão ficando no meio de suas pernas sem me encostar muito pra que ela não sentisse que estava prestes a explodir.
-Eu posso te fazer gozar mesmo sem estar dentro de você.
-Você é muito pretensioso. Se acha o fodão.
-Você sabe muito bem que não é pretensão Jéssica. 
-Tenta a sorte! Desafiou.
-Eu sei que você gosta que eu puxe seu cabelo. Puxei seu cabelo com força levando sua cabeça pra trás e ela deu um leve gemido.
-Isso não me fez gozar.
-Eu sei que você gosta que eu beije seu pescoço assim. Comecei distribuir beijos de seu pescoço até seu colo, apertei suas coxas e fiz questão de passar longe de sua intimidade subindo direto minhas mãos para os seios dela. -E que eu aperte seus seios assim.  
-Ainda estou longe de ter um orgasmo.
Queria muito deixar meu orgulho de lado e fodê-la de todas as formas possíveis, mas ela havia me deixado muito irritado com essa historia de vibrador e agora ia pagar por isso. Teria que me virar sozinho o resto da semana toda mas não daria o braço a torcer. 
-Então me fala o que falta pra fazer você gozar?
-Você dentro de mim. Disse sensualmente. -Inteiro! Tentou beijar meus lábios mas não deixei, abocanhei seus seios com vontade, pelo menos um pouco do meu desejo teria que ser saciado. Ela gemia um pouco mais alto e eu imaginei meu pau escorregando entre os seios dela. -Me fode Luan. Ela implorava e eu ri vitorioso a encarando.
-Achei que você não precisasse de mim pra isso. Me afastei um pouco.
-Mas eu preciso. Tentou me puxar de volta.
-Não precisa não amor. Você tem o Fred. Ri sarcástico.
-Você não vai me deixar assim Luan. 
-É fácil resolver seu problema. O Fred pode te ajudar. Deixei ela na cozinha e subi rapidamente para o quarto, por mais orgulhoso que fosse não poderia negar, estava prestes a explodir de tanto tesão. Entrei no banheiro e me aliviei da única forma que podia naquele momento me xingando por ter perdido a chance de fodê-la.

Jéssica on

Subi pro quarto morrendo de raiva do Luan e de mim por ser uma idiota. Me joguei na cama e logo depois ele saiu do banheiro e se deitou também. Foi difícil mas consegui pegar no sono.
Acordei e Luan já estava se arrumando.
-Vai sair?
-Vou e não sei que horas volto. 
-Eu pensei que fosse ficar comigo hoje.
-Não posso. Tenho umas coisas pra resolver no estúdio. Pode deixar que eu levo a malu pra escola.
-Tudo bem. Disse triste, não pelo fato dele sair, mas por ele não ter se lembrado que hoje era meu aniversário. Ele pegou a chave do carro na mesinha e saiu sem nem ao menos me dar um beijo. Fiquei mais uns 10 minutos deitada e me levantei. Tomei um banho rápido e desci. Tomei meu café sozinha e depois fui tomar um solzinho. Fiquei deitada na espreguiçadeira e me lembrei que nem Marcela havia me ligado ainda. Ela era sempre a primeira a me dar os parabéns. O resto do dia foi todo solitário, Luan não voltou pra casa, nem Bruna nem Marcela havia me ligado ainda, só Malu me fazia companhia. Brinquei com minha filha a tarde inteira pra poder esquecer o fato de todos terem esquecido meu aniversário e de noite resolvi ir pra boate trabalhar e ocupar minha cabeça com alguma coisa. Já estava nervosa com a falta de sexo e agora estava pior. 
Estava arrumando meu cabelo quando a porta se abriu. Pensei ser Luan, mas era Marcela.
-Oi amiga. Disse animada vindo me abraçar e eu nem me movi. -O que foi?
-Como o que foi Marcela? A encarei.
-Eu não esqueci não sua boba. Só não pude ligar nem vir antes. Me abraçou novamente me parabenizando.
-O que de tão importante você estava fazendo que não deu pra parar um minutinho pra me ligar?
-Logo você vai saber. Pra onde você vai?
-Como pra onde? Vou trabalhar.
-Assim? Me olhou dos pés a cabeça.
-O que tem Marcela?
-tem que hoje é seu aniversário e você tem que arrasar.
-Não estou indo comemorar estou indo trabalhar.
-Mas vai curtir um pouquinho sim, poxa Jéssica.
-Tá bom Marcela. 
-Então vai trocar de roupa. Me estendeu um sacola.
-O que é isso?
-Meu presente pra você. Sorriu. Abri o pacote.
-Isso não é roupa pra trabalhar.
-Mas é isso que você vai vestir. É o aniversário da dona da boate e ela tem que usar uma roupa bafo.
-Ok Marcela. Só pra você parar de me encher. Tirei a calça e a blusinha que vestia e coloquei a roupa que estava na sacola.

-Agora sim! Ela disse radiante.
-Só acho que não precisa de tudo isso. Mas...
-Cadê seu namorado hein?
-Não sei.
-Como não sabe?
-Ele saiu cedo e não voltou até agora.
-Ele sabe que hoje é seu aniversário não sabe?
-Não sei se ele lembrou Marcela. Ele achou o Fred e como você disse não gostou nada.
-Achou quem? O que eu disse.
-O vibrador. Você disse que ele não ia gostar e não gostou mesmo. Tá me evitando desde o dia que chegou.
-Você ainda não...?
-Nada! Tô na seca a um mês.
-Eu disse que você não precisava daquilo tendo um namorado como o Luan. Agora vai ter que se contentar com o Fred e ficar sem sexo de verdade.
-Eu nunca usei o Fred Marcela.
-Sinto muito por você amiga. Debochou. Terminei de me arrumar e seguimos pra boate. O movimento na portaria era o mesmo dos outros dias, graças a Deus estava dando tudo certo e o publico aumentava cada dia mais. Fui com Marcela direto para o escritório e devido a toda insistência dela, fomos curtir um pouco a noite do meu aniversário. Chegamos no camarote e Bruna estava lá junto de Léo, Renan alguns meninos da banda de Luan. O povo veio me desejar feliz aniversário, já que a boca aberta da Marcela não parava de falar.
-E cadê o patrão que não tá comemorando com você? Roberval perguntou.
-Se você que trabalha com ele não sabe, imagina eu. Forcei um sorriso.
-Ele tá marcando bobeira deixando uma morena como você sozinha.
-Pena que ele não pensa o mesmo né. Fui dançar com as meninas e depois Marcela e Bruna me puxaram pro andar de baixo.
-Tá cheio aqui gente, vamos lá pra cima.
-Não! Tenho um presentinho pra você. Marcela riu meio diabólica e paramos na frente do palco que até então não tinha notado que havia uma cortina vermelha ali.
-O que é isso? Marcela fez sinal pra alguém e as cortinas se abriram revelando belos homens semi-nus. -Eu não acredito. A encarei.
-Curte ai amiga. Os rapazes começaram dançar sensualmente no palco e eu tentei entrar no clima que as meninas estavam. De repente apareceu uma fumaça atrás deles e outro rapaz surgiu dali, mesmo com a luz baixa em cima dele eu sabia de quem se tratava. Que porra o Luan tá fazendo ali em cima?
-Ele não vai...? Olhei incrédula pra Marcela e pra Bruna que riam. 
-Ele vai sim! Olhei de volta pro palco e Luan já estava com a camisa quase toda aberta e tinha acabado de desabotoar a calça.
-Ele não vai mesmo. Disse nervosa e subi no palco.
-Olha só a aniversariante. Ele disse e o povo começou gritar.
-Você tá maluco Luan? Disse só para ele ouvir. Os outros rapazes se afastaram deixando nós dois na frente da platéia.
-Que foi amor? As meninas estão gostando. E da-lhe gritaria.
-Ah é? Pois se você não abotoar essa calça agora eu vou tirar minha roupa também. Ameacei e agora só quem gritava eram os homens.
-Tira, tira, tira! Era o que se ouvia da platéia masculina.
-Oh, oh! Parou a palhaçada. Luan agarrou meu braço e saiu me puxando.
-Ué, não vai terminar seu showzinho não amor? Perguntei e ele continuava me puxando pelo corredor até chegar no meu escritório.
-Que ideia é essa de falar que vai ficar pelada naquela palco?
-Eu que te perguntou o que te deu de ficar pelado naquele palco?
-Eu não tô pelado? Se jogou no sofá.
-Ah não? Mas falta pouco pra isso. Olha como você está.
-As meninas estavam gostando.
-Claro que estavam. Vai lá e continua de onde você parou então.
-Agora não tem mais graça.  Ele abotoou a camisa até a metade e afrouxou a gravata. Se levantou e caminhou até a porta.
-Onde você vai? Perguntei entrando em sua frente.
-Vou pro camarote.
-Não vai não. Tranquei a porta e tirei a chave.
-Abre a porta Jéssica.
-Chega com esse joguinho Luan. Já deu né?  Abracei ele que mesmo a contra gosto colocou suas mãos em minha cintura. 
-Você feriu meus sentimentos colocando aquele negócio na nossa relação.
-Para de ser bobo Luan. Ri.
-Não é questão de ser bobo Jéssica. Me soltou. Isso fere o ego de qualquer homem.
-Tá bom, me desculpa?
-Agora que você já fez o que fez. Se sentou de novo.
-Eu não fiz nada. E também não gostei de você ter mexido nas minhas coisas.
-Eu não mexi nas suas coisas, só ia guardar seu presente de aniversário.
-Você não esqueceu?
-Claro que não! E por falar nisso. Se levantou novamente. -Feliz aniversário. Tirou uma caixinha do bolso e lá dentro tinha uma linda pulseira.
-É linda, mas não precisava.
-Acha que eu não ia te dar nenhum presente.
-O que eu quero tá bem aqui na minha frente.
-Para Jéssica. Tá cheio de gente lá fora.
-Mas aqui só tem nós dois.
-Mesmo assim. Alguém pode vir aqui te chamar. A Marcela pode bater na porta a qualquer momento.
-Ela não seria louca de fazer isso. E se fizer eu não atendo. Me aproximei dele.
-Você não tem noção de como fica sexy assim com a gravata frouxa. 
-Claro que eu tenho. Sorriu convencido.
-O pior é isso. Você sabe que é gostoso e abusa. Sua gargalhada gostosa ecoou pela sala.
-Tá bom, agora vamos voltar pra junto do pessoal.
-Acho que prefiro ficar aqui. Tem coisa muito melhor pra gente fazer. Disse e tirei minha roupa ficando só de lingerie, pude ver seus olhos famintos devorarem meu corpo e com uma rapidez que eu nunca vi antes ele me agarrou e me empurrou contra a parede, iniciando um beijo delicioso e quente, como eu tanto queria, suas mãos ágeis passeavam por meu corpo e eu me arrepiava a cada toque seu.


Tá bom né? O capitulo tá muito grande kkkkkkk
Será que agora vai ou Luan vai deixar a Jéssica na vontade de novo?
Tá tudo muito bom mas daqui a pouco é hora de dar uma agitada nisso aqui concordam? 




segunda-feira, 8 de junho de 2015

49

O dia do evento da minha mãe na boate aconteceria esta noite e eu preferi não ir trabalhar pra não ter que ficar cruzando com ela. Luan notou que eu estava diferente e veio conversar comigo. Por querer esquecer de vez esse assunto, acabei não contando nada pra ele antes.
-O que você tem? Perguntou aparentemente preocupado.
-Nada amor. Forcei um sorriso.
-Eu te conheço Jéssica. Me conta o que está acontecendo. Insistiu e eu não tive outra alternativa.
-Minha mãe apareceu! Confessei abaixando a cabeça.
-Sério amor? E porque não me contou antes? Ele parecia animado.
-Porque eu quero esquecer isso.
-Como assim? Ela passou esse tempo todo sumida e agora que ela voltou você quer esquecer?
-Exatamente amor! Ela passou tanto tempo sumida e agora aparece querendo ser a melhor mãe do mundo?
-Ela pode não ser a melhor mãe do mundo, mas continua sendo sua mãe.
-Ela deixou de ser quando me abandonou e eu não quero mais falar nesse assunto.
-Só me diz como ela apareceu? Como ela te encontrou?
-Vai ter um evento essa noite na boate e ela é a organizadora.
-Nossa! Esse mundo é mesmo muito pequeno.
-Agora chega tá? Não quero mais falar disso.
-Só se você me der um beijinho? 
-Eu ainda estou com raiva de você.
-Amor, chega né? Eu já viajo amanhã, não quero ir com você brigada comigo. Fez bico e eu não resisti.
-Você sabe me dobrar direitinho né? Ri.
-Vem cá me dar um beijo. Ele iniciou o beijo e as coisas foram esquentando. Como Neide já havia saído pra pegar Malu na escola e em pouco tempo elas chegariam, decidimos subir para o quarto.

[...]

-Jéssica o que você vai fazer no seu aniversário? Marcela perguntou enquanto tomávamos um sorvete na praça de alimentação do shopping.
-Vou fazer 23 anos. Ri.
-Engraçadinha! Ela mostrou a língua. -É sério! Não vai fazer festa?
-Acho que não.
-Jéssica Bernadi fugindo de festa?
-Eu trabalho com festas Marcela, preciso de uma folga.
-Mas não pode passar em branco.
-Não sei! Talvez eu viaje com o Luan e a Malu. Depende da agenda dele.
-Ah não! E os amigos ficam sem festa?
-Boate nessa cidade é o que não falta.
-Não é justo você não fazer festa.
-Ué Marcela, eu não quero. posso comemorar meu aniversário do jeito que eu quiser? A encarei e ela deu de ombros. Continuamos fazendo nossas compras e antes de voltar pra casa, peguei Malu na creche.
-O Luan não vai gostar nada disso ai que você comprou. 
-Mas quem tem que gostar sou eu.
-Tendo um namorado como o Luan acho que você não precisa disso.
-Você também não tem que achar nada Marcela e eu nem sei se vou usar isso.
-E porque comprou?
-Porque eu quis ué agora chega desse assunto. Levei Malu pra tomar banho.
-Só porque eu quero saber de outra coisa.
-Você tá muito curiosa hoje Marcela. Fala logo.
-Sua mãe voltou te procurar?
-Não!
-E você não vai dar uma chance pra ela?
-Não Marcela!
-Você que sabe.
Marcela passou a tarde em casa brincando com Malu e de noite foi embora pois iria viajar com Renan. Luan ligou antes do show e Malu não me deixou falar com ele, tomou o celular de minha mão e não parava de tagarelar. Apesar da falta que sentia, parece que estava lidando melhor com a situação e também Luan estava compensando bastante essa ausência ficando mais tempo com ela quando estava em casa. 

[...]

Fui para a boate resolver umas coisas durante o dia pra não ter que ir a noite, já que Luan chegaria e nós iriamos jantar na casa dos pais dele. Estava em meu escritório quando bateram na porta.
-Entra!
-Licença dona Jéssica. Rodrigo apareceu.
-Aconteceu alguma coisa?
-Tem um rapaz ai querendo falar com a senhora.
-Não disse nome?
-Disse apensa que é seu irmão. Revirei os olhos.
-Manda ele entrar.
-Sim senhora! Rodrigo saiu e eu fiquei me preparando psicologicamente para o que viria com essa visita do Guilherme. Desliguei o computador e minutos depois ele entrou.
-Fala logo o que você quer.
-Nossa! É bom te ver também.
-Sem gracinha vai Guilherme, não tenho tempo pra isso.
-Tudo bem, eu vim te trazer o convite.
-Convite pra que? Não vai me dizer que já vai se casar?
-É um convite de noivado sim, mas não é o meu. Ainda!
-E de quem é então?
-Do papai.
-Ele vai se casar?
-É o que parece.
-E essa mulher? Você conhece? Como ela é?
-Vai na festa e você fica sabendo.
-Já vi que não vou gostar nada dela.
-Posso confirmar sua presença?
-Não!
-Como não?
-Não vou confirmar nada. Se não tiver nenhum compromisso no dia eu penso no caso.
-Tudo bem então. Eu vou indo nessa. Ele se levantou e eu me lembrei que precisava contar a ele a novidade.
-Guilherme espera. Chamei antes que ele abrisse a porta.
-O que foi? Mudou de ideia? 
-Não é isso. Eu tenho uma coisa pra te falar.
-Então fala ué.
-É...a...a mamãe voltou. Disse e percebi que ele ficou sem reação, seu olhos se esbugalharam e sua boca estava parcialmente aberta.
-Como? Quando? Voltou se sentar.
-Esses dias ela veio representando uma empresa que realizou um evento aqui semana passada.
-E como ela está? Onde ela está morando?
-Eu não sei!
-Como não sabe? Vocês não conversaram?
-Mais ou menos Guilherme. Eu não quis falar muito com ela.
-Porque não?
-Como porque não? Depois de tudo. Depois dela ter ido embora deixando a gente?
-Ok! Mas ela não deu nenhuma explicação?
-Disse que não estava mais aguentando a situação, que não aguentava mais o pai sempre jogando na cara dela todas as traições e outras coisas que não me importam.
-Egoísta como sempre! Ele resmungou.
-Eu sou egoísta? Ela vai embora deixando dois filhos pequenos e eu sou egoísta? Não é egoismo, é mágoa, eu era uma criança, eu a via como uma heroína e de uma hora pra outra ela desaparece?
-Você não tem nenhum contato dela? Endereço?
-Eu tenho o telefone da empresa que ela representa.
-Me passa. Eu preciso conversar com ela. Peguei em minha agenda e anotei o numero pra ele. -Eu preciso conversar com ela e tentar entender toda essa história. Ele me encarou se levantando e foi embora.
Terminei o que tinha pra fazer ali e esperei até dar a hora de pegar Malu na creche pra poder sair. Peguei minha filha e fomos direto pra casa.
-Mamãe a gente vai pra casa da vovó hoje? Malu perguntou jogando a mochila no sofá.
-Vamos sim filha.
-E que horas a gente vai?
-Quando o seu pai chegar.
-Ele vai demorar?
-Eu não sei Malu. Agora pega essa mochila e leva pro seu quarto. Malu fez o que eu pedi e eu subi atrás dela. Dei um banho em minha filha e descemos pra almoçar. Malu estava muito espevitada e não parava de falar um minuto o que me fazia rir de suas palhaçadas. Luan ligou avisando o horário que chegaria então fui dar um banho em Malu e ela insistiu para se vestir sozinha, precisava tomar meu banho então chamei Neide  e pedi que ficasse de olho nela. Escolhi uma roupa antes de tomar banho pois já estava praticamente atrasada. Deixei minha roupa em cima da cama e fui tomar meu banho. Precisava lavar o cabelo então demorei mais que desejava. Sequei os cabelos, fiz a maquiagem e sai pra me vestir, Malu já estava no meu quarto e estava a coisa mais linda do mundo.
-Nossa filha, como você está linda. 
-Gostou mamãe? Eu me arrumei sozinha. Ela disse animada e eu olhei Neide que concordou. -A Neide só amarrou meu sapato e arrumou meu cabelo. Confessou.
-Ficou muito linda meu amor. Dei um beijo nela que já estava sentada na minha cama.
-O papai também vai gostar? Perguntou.
-Seu pai vai morrer de amores.  Deixei Malu jogando em meu celular e fui me vestir.
Estava terminando de arrumar o cabelo quando vi pelo espelho, Malu descer correndo da cama, só entendi o motivo quando vi Luan com ela em seu colo.
-Nossa como você tá linda. Ele disse enchendo nossa filha de beijos e ela se contorcia por conta das cócegas.
-Eu me arrumei sozinha papai. Ela se gabou.
-É mesmo? Ficou muito linda. Malu se mexeu incomodada no colo de Luan e ele a colocou no chão.
-E você hein? Me abraçou por trás.
-O que tem eu?
-Tá lindona também. Deu um cheiro em meu pescoço.
-Tá arrepiando morena. Sorriu. 
-Vai assim mesmo? Perguntei desviando o assunto.
-Porque? Tô feio?
-Nunca né. Só perguntei por perguntar.
-Só vou dar um jeito no meu cabelo, tomei banho no hotel.
-Então vai que eu já tô pronta.
-Assim?
-Assim o que?
-Cadê meu beijo?
-Vai borrar minha maquiagem. Me virei de frente pra ele.
-Isso depois você arruma, agora eu preciso de um beijo.
-Precisa?
-Preciso muito. Apertou minha cintura e colou nossos lábios iniciando um beijo doce e cheio de saudade.

Sua mão foi deslizando por meu corpo e eu interrompi o beijo.

-Vai se arrumar logo.
-Poxa, agora que tava ficando bom. Reclamou.
-Anda logo e depois a gente resolve isso.
-Mesmo?
-Vai Luan. Ri da cara dele e ele entrou no banheiro. Depois que estávamos todos arrumados, peguei minha bolsa e saímos de casa.

[...]

O jantar na casa dos Santana foi tranquilo até a hora da sobremesa, quando Simone apareceu pra dar o ar da sua graça. Ela cumprimentou os padrinhos e se sentou à mesa ao lado de Bruna.
-Tá vindo de onde Simone? Bruna perguntou.
-Da faculdade ué.
-Essa hora?
-Fiquei terminando um trabalho e só terminamos agora. Justificou se servindo da sobremesa. -E vocês, nunca mais apareceram por aqui.  Olhou de mim para o Luan.
-Passei uns dias em turnê e só cheguei agora. 
-E a boate tá me tomando bastante tempo.
-Eu posso imaginar que sim.
-E por esse motivo eu acharia justo vocês passarem essa noite aqui. Mari sugeriu e Malu se animou.
-Vamos dormir aqui mamãe? Fez carinha de cachorro sem dono.
-Não sei não. Você vai ficar até tarde no pé dos seus avós e eles precisam descansar.
-Que nada Jéssica. Até parece que a malu dá trabalho.
-Imagina se desse. Ri.
-Vamos ficar amor? Luan pediu também.
-Eu nem trouxe roupa de dormir Luan.
-Isso não é problema. Tem um monte de roupa da Malu ai e você se vira com uma camiseta minha. Ou dorme sem nada mesmo, não me importo. Luan disse e eu quis enfiar minha cara debaixo da mesa.
-Eu super apoio a ideia de passar a noite aqui. Vai passar um filme maneiro na TV hoje e a gente poderia assistir todo mundo juntos. Simone se ofereceu. Sabia que o convite pra passar a noite era pra Luan e eu mas claro que ela não perderia a oportunidade. Depois de tanta insistência acabei aceitando o convite. Ajudei Bruna com as coisas da cozinha enquanto Mari brincava com Malu,  Luan conversava sobre trabalho com seu pai e Simone foi em casa guardar as coisas da faculdade.
-Você não curtiu muito a ideia da Simone dormir aqui né? Bruna disse enquanto lavava as louças do jantar.
-Ela pode ter feito isso pra me provocar mas não me incomoda.
-Sério?
-Não! Ri. -Não é segredo que não gosto dela né? Bruna terminou de lavar as louças e me ajudou guardar nos lugares certos. -Eu percebi que você tava incomodada com alguma coisa. Comentei.
-Tá tão na cara assim?
-O que aconteceu? perguntei e ela olhou na direção da porta que dava para a sala como se procurasse por alguém e em seguida se sentou, me sentei ao lado dela.
-O Léo me pediu em namoro. Fez careta.
-Sério? E qual o problema nisso?
-Como qual o problema? O Luan é o problema.
-Você já aceitou?
-Eu gosto muito dele mas pedi um tempo pra pensar.
-Se você gosta dele não tem nada que pensar, vai em frente.
-Mas...
-O Luan não tem o direito de se meter na sua vida Bruna. Tudo bem que ele é seu irmão, mas você é maior de idade e ele não pode te impedir de ser feliz.
-Tá certo! Respirou fundo.
-Pode deixar que com seu irmão eu me viro.
-Obrigada! Me abraçou e Luan entrou na cozinha.
-Vão ficar nessa cozinha a noite toda?
-A gente já vai.
-O que foi? Ele perguntou.
-Nada!
-E porque tão se abraçando?
-Porque...? Afe Luan, deixa de ser chato. Bruna se irritou e saiu da cozinha.
-O que deu nela?
-Nada amor. Coisa de mulher. 
-Eu hein! Bufou e saímos juntos da cozinha.
-Mamãe, a vovó me deixou dormir com ela. Malu disse animada.
-Malu? 
-Deixa Jéssica. 
-Você é muito folgada sabia? 
-Assim é melhor que se ela acordar não vai atrapalhar a gente. Luan disse com a maior naturalidade do mundo.
-Luan, por favor.. O repreendi.
-O que foi? 
-Já é a segunda vez essa noite que você me deixa com vergonha.
-Não sei porque? Deixamos Malu na sala e subimos para o quarto.
-Eu não tô nenhum pouco afim de assistir filme com aquela garota.
-Se você não quiser a gente não assiste. Até prefiro ficar aqui com você.
-É melhor a gente assistir e não sair como a chata de galocha né?
-Certeza? Queria tanto ficar aqui nesse quarto.
-Você que quis passar a noite aqui, agora vai ter que aguentar.
-O que?
-Não vou fazer nada com você na casa dos seus pais Luan.
-Como se nunca tivesse feito.
-Mesmo assim, não vou fazer.
-Então vamos pra casa.
-Agora é tarde. Quero ver você convencer a Malu de ir embora.
-Ela fica e a gente vai.
-Não Luan.  Pedi que Bruna me emprestasse um pijama pois não daria muito certo assistir filme na sala usando apenas uma camiseta do Luan, não por Bruna ou por Simone, mas o pai dele estava em casa e isso era muito desagradável. Bruna deixou o pijama no quarto e eu me troquei. 
-Preferia que você vestisse uma camiseta minha.
-Seu pai tá em casa, não rola.
-Fazer o que né? Luan trocou de roupa também e ficamos mais um pouco no quarto conversando até Malu entrar feito um furacão.
-Meu Deus quer me matar do coração menina? Luan disse assutado pela maneira como ela entrou.
-Eu já vou dormir. Pulou na cama.
-Então vem aqui dá beijo de boa noite. Puxei ela e a enchi de beijos. -Porque você não dorme no seu quartinho?
-Eu quero dormir com a vovó.
-Deixa ela amor.
-Não vai dar trabalho pra ela tá bom?
-Tá mamãe. Enchemos nossa filha de beijos e saímos com ela do quarto. Luan deixou ela no quarto dos pais e descemos pra sala, Bruna e Simone já haviam colocado uns colchões e feito as pipocas.
-Pensei que tivessem desistido do filme? Simone alfinetou.
-Eu preferia ficar com minha namorada no quarto mas já que ela quer ver o filme, vamos ver o filme. Luan disse e pude ver a cara dela ir no chão. Agradeci internamente por isso.
Simone e Bruna ficaram num colchão e eu fiquei em outro com Luan. Ao contrário do que imaginei, o filme era legal e Simone não fez nenhuma gracinha, talvez por Luan já ter lhe dado uma resposta não muito agradável.
O filme acabou e depois de guardar as coisas, subimos.  Luan já entrou no quarto me agarrando e e eu tentei o empurrar.
-Amor, não.
-Sim!
-Seus pais estão no quarto do lado.
-O quarto dos meus pais é no fim do corredor Jéssica. Me encarou.
-Mesmo assim.
-Você nem é tão escandalosa assim.
-Vai se ferrar. Ri.
-Eu tô com saudade poxa.
-A gente mata ela amanhã.
-Pra que se a gente pode fazer isso hoje?
-Você não vai desistir né?
-Não e eu sei que você também quer. Voltou distribuir beijos por meu pescoço.
 Acabei me rendendo as suas caricias, como ele disse, eu também queria, queria muito. 

[...]

Faltava um mês pro noivado do meu pai e eu ainda não sabia se iria ou não, pra falar a verdade não estava nem um pouco afim de ir mas estava morrendo de curiosidade de saber como seria essa tal noiva. Se for como as mulheres que meu pai estava acostumado ficar antigamente, não podia se esperar muito dessa sujeita. Bruna aceitou o pedido de namoro e Luan, claro não gostou nada disso, mas conversei com ele e ele foi obrigado aceitar.  Por falar em Luan, já tinha bastante tempo que não nos víamos, só nos falávamos por telefone, ele estava em turnê e eu com muita coisa pra fazer na boate. 
-Quanto tempo você não transa? Marcela perguntou talvez por conta do meu estresse todo. 
-Não enche Marcela.
-É sério amiga. Você tá precisando transar por um dia inteiro pra acabar com esse estresse. Tá louco.
-Tá cada vez mais difícil. Luan viajando mais que nunca e cada dia mais tem coisa pra se fazer naquela boate.
-Você é dona Jéssica. Pode muito bem faltar uns dias.
-Eu sou dona e por isso tenho que dar exemplo. Eu quis abrir um negócio pra ter o que fazer.
-E aquele brinquedinho que você comprou a ultima vez que fomos ao shopping? Marcela se referiu ao vibrador que tinha compadro num sexy shop.
-O que tem ele?
-Pelo visto não tem tido muita utilidade.
-Eu nem lembrava disso acredita. Mas não é a mesma coisa né Marcela?
-Jogou dinheiro fora então.

Finalmente Luan voltaria essa noite, mas eu teria que ir pra boate pois teria um show com um grupo de pagode e eu teria que estar presente para recebe-los. Luan chegou todo animado mas sua expressão mudou assim que disse que não poderia ficar em casa.
-Jura que vai me deixar sozinho?
-Vamos comigo?
-Eu quero ficar com você Jéssica. Acabei de chegar depois de quase um mês viajando, multidão é a ultima coisa que quero.
-Desculpa amor, mas hoje eu não posso deixar de ir.
-Tá legal. Ele saiu do quarto e eu fiquei terminando de me arrumar.

[...]

Cheguei da boate e Luan ainda estava acordado.
-Pensei que estivesse dormindo.
-Tô sem sono. Disse sério.
-Eu vou tomar um banho. Entrei no banheiro, tomei um banho rápido e sai já de pijama.
-A Malu deu muito trabalho?
-Não.
-Demorou pra dormir?
-Não!
-O que você tem?
-Nada.
-E porque tá falando assim?
-Tô respondendo suas perguntas. 
-Nossa. Nem parece que sentiu saudade de mim. Tentei abraçá-lo mas ele não deixou.
-Acho que você que não sentiu saudade. Teve com o que se distrair.
-Tá falando do que?
-Eu achei seu brinquedinho no closet.
-Achou? Como? Desde quando você mexe nas minhas coisas?
-Eu não mexi nas suas coisas, você que não fez questão de esconder.
-Qual é Luan? Vai ficar com ciumes de um vibrador? Ri.
-Não estou com ciumes só achei que não precisasse disso.
-E não preciso.
-E porque comprou?
-Por impulso. Respondi e ele desligou a televisão se virando pro outro lado.
-Eu não acredito que vai ficar bolado com isso. 
-Eu quero dormir Jéssica, só isso.
-Quando eu cheguei você disse que estava sem sono.
-Agora eu tô com sono. 
-Tudo bem. Agora eu sei porque comprei aquilo. Virei pro outro lado e tentei dormir também.


Eitah que a pessoa ficou com ciumes do vibrador kkkkkk Só esse Luan mesmo.
Obrigada pelas ideias, vou tentar adaptar todas com as idias que eu tenho aqui em mente. Quem tiver mais alguma sugestão pode mandar que será sempre bem vinda.