-Bom dia meu amor. Lhe dei um beijo na testa.
-Bom dia mamãe. Cadê o papai?
-Tá dormindo. Neide, você pode levar a Malu na creche hoje? Se eu ainda for me arrumar ela vai chegar muito atrasada.
-Levo sim senhora.
-Eu não quero ir pra escola hoje. Malu choramingou.
-Mas tem que ir meu anjo.
-Mas eu quero brincar com o papai.
-Seu pai ainda está dormindo e pelo visto vai longe. Vai pra escola e quando você voltar ele já vai estar acordado. Ela concordou ainda de bico. -Eu vou pegar o dinheiro do táxi. Avisei e sai da cozinha.
Depois que Malu e Neide saíram eu subi e voltei me deitar. Busquei uma posição em que pudesse ficar deitada no peito de Luan e passei minha perna por cima dele. Ele se mexeu e pude me aconchegar melhor.
-O que você tá fazendo? Sua voz rouca de sono ecoou em meus ouvidos me assustando.
-Tentando dormir mais um pouco.
-E pra isso precisa ficar em cima de mim?
-É melhor que no travesseiro. Ri.
-Nem vem com graça pro meu lado.
-Vai continuar bravo por conta do Fred?
-De quem? Ele me empurrou e me encarou.
-Daquilo que você encontrou nas minhas coisas.
-Quer dizer que além de ter um vibrador, você ainda colocou um nome nele? Disse bravo.
-Eu precisava chamar ele de alguma coisa. Dei de ombros provocando.
-Vai se foder Jéssica. Ele levantou e entrou no banheiro.
Não sei de onde tirei aquela ideia de por um nome no vibrador, se ele já estava puto antes imagina agora. Se eu tinha alguma esperança de tirar meu atraso, ela tinha ido pro saco neste exato momento.
-Onde você vai? Perguntei vendo ele se arrumar.
-Pro estúdio, Preciso resolver umas coisas. Bufei e tentei voltar dormir.
Fui buscar Malu na creche e quando chegamos Luan já estava em casa. Almoçamos e depois disso eles foram brincar no quintal dos fundos. Aproveitei pra fazer umas ligações e responder uns e-mails. Já que não iria pra boate hoje teria que adiantar umas coisas. Finalizei a ultima ligação e me assustei com a presença de Luan na sala.
-Vou levar a Malu pra ver minha mãe. Quer vir junto?
-Vão vocês. Eu vou ficar resolvendo umas coisas do trabalho.
-Pra variar. Ele bufou.
-Estou fazendo isso agora pra não ter que ir pra boate de noite. Justifiquei.
-Tudo bem! Malu me deu um beijo e saiu com o pai. Mesmo com estresse nas alturas consegui resolver tudo o que precisava. Luan voltou com Malu já era noite. Jantamos e pouco tempo depois Malu dormiu. Deixei minha filha no quarto e voltei pra sala.
-Vou subir. Luan disse assim que me sentei ao seu lado no sofá.
-A gente podia assistir um filme.
-Tô com sono.
-Vai continuar com isso até quando Luan?
-Não estou fazendo nada. Deu as costas e subiu. Sabia que ele estava com o ego ferido, ele é todo machão e não curtiu a ideia da namorada ter que recorrer a um vibrador pra se satisfazer, mal sabendo ele que aquele troço nunca nem saiu da gaveta. Do mesmo jeito que sabia que seu ego estava ferido, sabia que seu ponto fraco era o sexo. Ele poderia fazer o joguinho que quisesse mas dessa noite não passava. Eu iria dar um jeito nessa seca de qualquer maneira.
Luan On
Tomei um banho gelado e me deitei. Já estava quase um mês sem sexo e não estava mais aguentando isso. Só que não me renderia tão fácil, Jéssica ia ter que implorar. Ela sabe que meu ponto fraco é o sexo e eu sei que o dela também é. Ela entrou no quarto e foi direto para o closet, demorou alguns minutos ali e entrou no banheiro. Fiquei me perguntando se ela havia levado o tal Fred com ela. Respirei fundo e tentei prestar atenção na televisão. Alguns minutos depois a filha da puta saiu do banheiro vestindo uma blusinha e uma calcinha e se deitou ao meu lado. Que porra ela tem na cabeça de se deitar do meu lado daquele jeito? Meu sangue começou ferver nas veias e se eu ficasse ali mais um minuto não iria resistir por muito tempo. Me levantei e fui para a cozinha fazer um lanche.
Jéssica On
Me deitei ao lado de Luan e sabia que ele ficou incomodado com a maneira que eu estava vestida. Sabia que se eu pressionasse mais um pouquinho ele se renderia e acabaria de uma vez com essa minha vontade de tê-lo.
Luan On
Fiz um lanche e peguei um suco na geladeira, me sentei e antes de dar a primeira mordida a desgraçada passa desfilando aquele corpo maravilhoso na minha frente. Ela pegou alguma coisa na geladeira e se encostou ali pra degustar seu doce e foder de uma vez com o pouco de juízo que eu ainda tinha.
Eu queria mais suco mas não poderia me levantar ou então ela notaria que estava atingindo seu objetivo. Me deixar louco! Como o suco não viria até onde eu estava, tive que relaxar e ir buscar.
-O que foi? Ela perguntou assim que parei na sua frente.
-Eu quero pegar o suco na geladeira.
-Fica a vontade! Sorriu e eu notei a malicia em seus lábios.
-Se você sair da frente da porta.
-Ah claro! Só um minutinho. Ela disse abrindo a geladeira e se abaixando pra pegar algo na parte mais baixa, fazendo questão de esfregar aquela bunda em meu pau. Agora fodeu! -Prontinho! Sorriu se virando pra sair mas segurei seu braço a impedindo.
-Você acha que vai me seduzir andando praticamente pelada na minha frente?
-Não tô achando nada, só tô com calor.
-Eu te conheço Jéssica Sei muito bem o que você tá querendo.
-Sabe e porque não faz nada?
-Qual é? O Fred não tá te satisfazendo não? Ri debochado.
-Muito pelo contrário! Posso te garantir que ele te deixa no chinelo.
-Eu duvido muito.
-Não duvidaria se fosse você.
-Eu sei do que você gosta morena. Disse em seu ouvido e senti ela se arrepiar. -E aquele negócio não é capaz de fazer nem metade do que posso.
-Ele me faz gozar e é isso que importa. A filha da puta queria mesmo me provocar.
-E pra isso ele precisa estar dentro de você?
-Óbvio! Disse cínica e eu imaginei aquela cena. Puxei ela pro outro lado e a coloquei em cima do balcão ficando no meio de suas pernas sem me encostar muito pra que ela não sentisse que estava prestes a explodir.
-Eu posso te fazer gozar mesmo sem estar dentro de você.
-Você é muito pretensioso. Se acha o fodão.
-Você sabe muito bem que não é pretensão Jéssica.
-Tenta a sorte! Desafiou.
-Eu sei que você gosta que eu puxe seu cabelo. Puxei seu cabelo com força levando sua cabeça pra trás e ela deu um leve gemido.
-Isso não me fez gozar.
-Eu sei que você gosta que eu beije seu pescoço assim. Comecei distribuir beijos de seu pescoço até seu colo, apertei suas coxas e fiz questão de passar longe de sua intimidade subindo direto minhas mãos para os seios dela. -E que eu aperte seus seios assim.
-Ainda estou longe de ter um orgasmo.
Queria muito deixar meu orgulho de lado e fodê-la de todas as formas possíveis, mas ela havia me deixado muito irritado com essa historia de vibrador e agora ia pagar por isso. Teria que me virar sozinho o resto da semana toda mas não daria o braço a torcer.
-Então me fala o que falta pra fazer você gozar?
-Você dentro de mim. Disse sensualmente. -Inteiro! Tentou beijar meus lábios mas não deixei, abocanhei seus seios com vontade, pelo menos um pouco do meu desejo teria que ser saciado. Ela gemia um pouco mais alto e eu imaginei meu pau escorregando entre os seios dela. -Me fode Luan. Ela implorava e eu ri vitorioso a encarando.
-Achei que você não precisasse de mim pra isso. Me afastei um pouco.
-Mas eu preciso. Tentou me puxar de volta.
-Não precisa não amor. Você tem o Fred. Ri sarcástico.
-Você não vai me deixar assim Luan.
-É fácil resolver seu problema. O Fred pode te ajudar. Deixei ela na cozinha e subi rapidamente para o quarto, por mais orgulhoso que fosse não poderia negar, estava prestes a explodir de tanto tesão. Entrei no banheiro e me aliviei da única forma que podia naquele momento me xingando por ter perdido a chance de fodê-la.
Jéssica on
Subi pro quarto morrendo de raiva do Luan e de mim por ser uma idiota. Me joguei na cama e logo depois ele saiu do banheiro e se deitou também. Foi difícil mas consegui pegar no sono.
Acordei e Luan já estava se arrumando.
-Vai sair?
-Vou e não sei que horas volto.
-Eu pensei que fosse ficar comigo hoje.
-Não posso. Tenho umas coisas pra resolver no estúdio. Pode deixar que eu levo a malu pra escola.
-Tudo bem. Disse triste, não pelo fato dele sair, mas por ele não ter se lembrado que hoje era meu aniversário. Ele pegou a chave do carro na mesinha e saiu sem nem ao menos me dar um beijo. Fiquei mais uns 10 minutos deitada e me levantei. Tomei um banho rápido e desci. Tomei meu café sozinha e depois fui tomar um solzinho. Fiquei deitada na espreguiçadeira e me lembrei que nem Marcela havia me ligado ainda. Ela era sempre a primeira a me dar os parabéns. O resto do dia foi todo solitário, Luan não voltou pra casa, nem Bruna nem Marcela havia me ligado ainda, só Malu me fazia companhia. Brinquei com minha filha a tarde inteira pra poder esquecer o fato de todos terem esquecido meu aniversário e de noite resolvi ir pra boate trabalhar e ocupar minha cabeça com alguma coisa. Já estava nervosa com a falta de sexo e agora estava pior.
Estava arrumando meu cabelo quando a porta se abriu. Pensei ser Luan, mas era Marcela.
-Oi amiga. Disse animada vindo me abraçar e eu nem me movi. -O que foi?
-Como o que foi Marcela? A encarei.
-Eu não esqueci não sua boba. Só não pude ligar nem vir antes. Me abraçou novamente me parabenizando.
-O que de tão importante você estava fazendo que não deu pra parar um minutinho pra me ligar?
-Logo você vai saber. Pra onde você vai?
-Como pra onde? Vou trabalhar.
-Assim? Me olhou dos pés a cabeça.
-O que tem Marcela?
-tem que hoje é seu aniversário e você tem que arrasar.
-Não estou indo comemorar estou indo trabalhar.
-Mas vai curtir um pouquinho sim, poxa Jéssica.
-Tá bom Marcela.
-Então vai trocar de roupa. Me estendeu um sacola.
-O que é isso?
-Meu presente pra você. Sorriu. Abri o pacote.
-Isso não é roupa pra trabalhar.
-Mas é isso que você vai vestir. É o aniversário da dona da boate e ela tem que usar uma roupa bafo.
-Ok Marcela. Só pra você parar de me encher. Tirei a calça e a blusinha que vestia e coloquei a roupa que estava na sacola.
-Agora sim! Ela disse radiante.
-Só acho que não precisa de tudo isso. Mas...
-Cadê seu namorado hein?
-Não sei.
-Como não sabe?
-Ele saiu cedo e não voltou até agora.
-Ele sabe que hoje é seu aniversário não sabe?
-Não sei se ele lembrou Marcela. Ele achou o Fred e como você disse não gostou nada.
-Achou quem? O que eu disse.
-O vibrador. Você disse que ele não ia gostar e não gostou mesmo. Tá me evitando desde o dia que chegou.
-Você ainda não...?
-Nada! Tô na seca a um mês.
-Eu disse que você não precisava daquilo tendo um namorado como o Luan. Agora vai ter que se contentar com o Fred e ficar sem sexo de verdade.
-Eu nunca usei o Fred Marcela.
-Sinto muito por você amiga. Debochou. Terminei de me arrumar e seguimos pra boate. O movimento na portaria era o mesmo dos outros dias, graças a Deus estava dando tudo certo e o publico aumentava cada dia mais. Fui com Marcela direto para o escritório e devido a toda insistência dela, fomos curtir um pouco a noite do meu aniversário. Chegamos no camarote e Bruna estava lá junto de Léo, Renan alguns meninos da banda de Luan. O povo veio me desejar feliz aniversário, já que a boca aberta da Marcela não parava de falar.
-E cadê o patrão que não tá comemorando com você? Roberval perguntou.
-Se você que trabalha com ele não sabe, imagina eu. Forcei um sorriso.
-Ele tá marcando bobeira deixando uma morena como você sozinha.
-Pena que ele não pensa o mesmo né. Fui dançar com as meninas e depois Marcela e Bruna me puxaram pro andar de baixo.
-Tá cheio aqui gente, vamos lá pra cima.
-Não! Tenho um presentinho pra você. Marcela riu meio diabólica e paramos na frente do palco que até então não tinha notado que havia uma cortina vermelha ali.
-O que é isso? Marcela fez sinal pra alguém e as cortinas se abriram revelando belos homens semi-nus. -Eu não acredito. A encarei.
-Curte ai amiga. Os rapazes começaram dançar sensualmente no palco e eu tentei entrar no clima que as meninas estavam. De repente apareceu uma fumaça atrás deles e outro rapaz surgiu dali, mesmo com a luz baixa em cima dele eu sabia de quem se tratava. Que porra o Luan tá fazendo ali em cima?
-Ele não vai...? Olhei incrédula pra Marcela e pra Bruna que riam.
-Ele vai sim! Olhei de volta pro palco e Luan já estava com a camisa quase toda aberta e tinha acabado de desabotoar a calça.
-Ele não vai mesmo. Disse nervosa e subi no palco.
-Olha só a aniversariante. Ele disse e o povo começou gritar.
-Você tá maluco Luan? Disse só para ele ouvir. Os outros rapazes se afastaram deixando nós dois na frente da platéia.
-Que foi amor? As meninas estão gostando. E da-lhe gritaria.
-Ah é? Pois se você não abotoar essa calça agora eu vou tirar minha roupa também. Ameacei e agora só quem gritava eram os homens.
-Tira, tira, tira! Era o que se ouvia da platéia masculina.
-Oh, oh! Parou a palhaçada. Luan agarrou meu braço e saiu me puxando.
-Ué, não vai terminar seu showzinho não amor? Perguntei e ele continuava me puxando pelo corredor até chegar no meu escritório.
-Que ideia é essa de falar que vai ficar pelada naquela palco?
-Eu que te perguntou o que te deu de ficar pelado naquele palco?
-Eu não tô pelado? Se jogou no sofá.
-Ah não? Mas falta pouco pra isso. Olha como você está.
-As meninas estavam gostando.
-Claro que estavam. Vai lá e continua de onde você parou então.
-Agora não tem mais graça. Ele abotoou a camisa até a metade e afrouxou a gravata. Se levantou e caminhou até a porta.
-Onde você vai? Perguntei entrando em sua frente.
-Vou pro camarote.
-Não vai não. Tranquei a porta e tirei a chave.
-Abre a porta Jéssica.
-Chega com esse joguinho Luan. Já deu né? Abracei ele que mesmo a contra gosto colocou suas mãos em minha cintura.
-Você feriu meus sentimentos colocando aquele negócio na nossa relação.
-Para de ser bobo Luan. Ri.
-Não é questão de ser bobo Jéssica. Me soltou. Isso fere o ego de qualquer homem.
-Tá bom, me desculpa?
-Agora que você já fez o que fez. Se sentou de novo.
-Eu não fiz nada. E também não gostei de você ter mexido nas minhas coisas.
-Eu não mexi nas suas coisas, só ia guardar seu presente de aniversário.
-Você não esqueceu?
-Claro que não! E por falar nisso. Se levantou novamente. -Feliz aniversário. Tirou uma caixinha do bolso e lá dentro tinha uma linda pulseira.
-É linda, mas não precisava.
-Acha que eu não ia te dar nenhum presente.
-O que eu quero tá bem aqui na minha frente.
-Para Jéssica. Tá cheio de gente lá fora.
-Mas aqui só tem nós dois.
-Mesmo assim. Alguém pode vir aqui te chamar. A Marcela pode bater na porta a qualquer momento.
-Ela não seria louca de fazer isso. E se fizer eu não atendo. Me aproximei dele.
-Você não tem noção de como fica sexy assim com a gravata frouxa.
-Claro que eu tenho. Sorriu convencido.
-O pior é isso. Você sabe que é gostoso e abusa. Sua gargalhada gostosa ecoou pela sala.
-Tá bom, agora vamos voltar pra junto do pessoal.
-Acho que prefiro ficar aqui. Tem coisa muito melhor pra gente fazer. Disse e tirei minha roupa ficando só de lingerie, pude ver seus olhos famintos devorarem meu corpo e com uma rapidez que eu nunca vi antes ele me agarrou e me empurrou contra a parede, iniciando um beijo delicioso e quente, como eu tanto queria, suas mãos ágeis passeavam por meu corpo e eu me arrepiava a cada toque seu.
Tá bom né? O capitulo tá muito grande kkkkkkk
Será que agora vai ou Luan vai deixar a Jéssica na vontade de novo?
Tá tudo muito bom mas daqui a pouco é hora de dar uma agitada nisso aqui concordam?