Ele continuou sentado e depois de olhar em meus olhos por alguns segundos, desviou o olhar e voltou olhar pra baixo como estava antes.
-Tem alguma coisa pra me contar? Indaguei.
-Acho que você já sabe de tudo. Continuava sem me olhar.
-Não vai tentar nem desmentir?
-Não tem o que desmentir Jéssica. Você viu a foto, viu a matéria. Não tenho mais o que falar.
-Ainda bem que reconhece seu erro.
-Admitir meu erro foi a maneira que eu encontrei pra que você me desculpasse. Finalmente me olhou.
-Acha mesmo que o que você fez tem desculpa Luan?
-Foi um erro, eu sei. Mas a gente pode conversar e resolver como adultos. Ri debochada. Acho que por conta do nervosismo.
-Não tem o que conversar Luan.
-O que você tá querendo dizer?
-Você entendeu perfeitamente o que eu quis dizer.
-Jéssica. Vamos conversar.
-Eu fui uma idiota. Eu deveria ter imaginado que isso iria acontecer. Todo mundo tentou me alertar que isso aconteceria.
-Ninguém podia imaginar Jéssica. Aconteceu!
-Da mesma maneira que aconteceu comigo né Luan? Você se cansou da sua esposa e foi procurar diversão na rua.
-Era diferente!
-Não vejo diferença nenhuma.
-Eu não amava a Lívia.
-E se fez comigo a mesma coisa, significa que também não me ama.
-Você sabe que eu te amo. Do contrário não teria me divorciado.
-Foi um pretexto! Você sempre quis se separar da Lívia.
-E só tive coragem depois que te conheci.
-Para Luan! Não adianta vir com declarações agora. Eu não acredito mais em nenhuma palavra que sair da sua boca. Passei por ele que ainda estava sentado, e subi para o quarto. Peguei uma mala e comecei colocar as coisas dele dentro, não demorou muito pra que Luan estivesse parado na porta do closet me olhando.
-O que você está fazendo?
-O que você acha? O encarei.
-Você sabe que tem outras formas de resolver esse assunto não sabe?
-Como Luan? Eu perdôo você e daqui um mês, uma semana, um dia você faz a mesma coisa? Desculpa mas eu não sou como sua ex mulher. Eu confiei em você todo esse tempo, eu me mantive fiel a você todo esse tempo pra que? Pra você se encantar pelo primeiro rabo de saia que passar na sua frente?
-A Malu vai sofrer com isso.
-Você não pensou nisso quando estava com aquela mulher. Fechei a mala e o encarei.
-Tem certeza que é isso que você quer?
-É assim que tem que ser. Você fez sua escolha.
-Minha escolha é você. Nossa filha.
-Muito tarde pra você pensar nisso Luan.
-Quando eu posso ver minha filha?
-Quando você quiser. Só liga antes avisando.
Luan pegou a mala e antes de sair me encarou. -Pode ser que seja bom passarmos esse tempo afastados.
-Não estamos dando um tempo Luan. Acabou! Disse firme mas com o coração partido.
-Você vai ver que está enganada. Disse cabisbaixo e saiu. Continuei imóvel ali no closet. Estava sentido algo que nunca senti em toda minha vida. Um nó na garganta, um aperto no coração. Me sentei encostada em um dos armários e senti as lágrimas quentes descendo por meu rosto. Não acredito que lutei minha vida inteira e agora estou aqui, chorando por um idiota que me traiu. Um idiota que me fez acreditar em suas palavras de amor. Um idiota que eu tanto amei. Um idiota que eu tanto amo. Nunca pensei que amar uma pessoa doeria tanto assim. Sequei as lagrimas que insistiam em cair e sai do quarto. Desci e não havia mais vestígio de sua presença ali.
-Neide, eu vou dar uma saída. Pega a Malu na escola pra mim por favor? Pedi enquanto procurava a chave do meu carro na bolsa.
-Pego sim. Ela disse e eu sai. Encontrei a chave em cima da mesinha, peguei e sai de casa sem rumo. Parei numa praça mas não desci do carro, ali fiquei pensando em tudo que vivemos, todas as palavras e juras de amor que agora só me machucavam. Machucavam por terem sido todas falsas, tudo ilusão! Em outros tempos eu não estaria sentindo nada disso, estaria me divertindo, ou pelo menos fingindo que estava. Dei partida no carro e decidi ir pra um lugar que com certeza me faria esquecer tudo aquilo e tirar aquela dor de mim. Entrei na boate e alguns funcionários arrumavam o bar.
-Rodrigo? Chamei o segurança que ajudava uma das meninas com uma caixa de uísque.
-Sim senhora?
-Pode dispensar o pessoa, não vamos abrir hoje.
-Não vamos? Mas porque?
-Só faz o que eu pedi por favor. Disse e subi para a minha sala. Quando percebi que não havia mais ninguém na boate, desci. Sabia que poderia me arrepender daquilo a qualquer momento, mas só conseguia pensar naquilo. Sempre funcionou e agora não seria diferente. Fui até a prateleira e peguei uma das garrafas de uísque.
Minha consciência dizia pra eu não fazer aquilo, mas não estava me importando com mais nada. Sentei ali mesmo no chão e virei a garrafa. A primeira impressão, depois de tanto tempo sem colocar uma gota de álcool em minha boca foi estranha. O gosto já não era o mesmo de antes mas a certeza de que aquilo me faria esquecê-lo era a única coisa que me importava.
#Marcela On
Liguei um milhão de vezes no celular de Jéssica e nada dela me atender, tinha acabado de ver a noticia sobre Luan na internet e estava preocupada com minha amiga. Depois de mais uma tentativa fracassada de falar com ela, decidi ligar em sua casa e quem atendeu foi Neide.
-Oi Neide é a Marcela. A Jéssica está?
-Oi dona Marcela. Não, a dona Jéssica saiu de tarde e até agora não voltou.
-Ela disse onde iria?
-Não senhora! Só pediu que eu pegasse a Malu na escola.
-Tudo bem então. Se ela aparece avisa que eu preciso falar com ela.
-Falo sim. Encerrei a ligação ainda mais preocupada com minha amiga, liguei pra Bruna e ela disse que Luan tinha chegado em casa com uma mala, se trancou no quarto e não saiu de lá pra nada. Conclui que os dois tinham brigado. Precisava, definitivamente encontrar Jéssica. Peguei o carro e rodei um pouco pelas redondezas e nem sinal dela, então fui para o lugar mais óbvio e que eu deveria ter procurado antes. Cheguei na boate e estava tudo trancado. Tinha certeza que ela estava ali, do contrário teria algum movimento. Me desesperei ainda mais, ela não deve estar nada bem e tinha medo de como teria reagido a noticia. Liguei pro Léo e por sorte ele ainda tinha a cópia da chave que Jéssica havia deixado com ele quando viajou. Expliquei tudo pra ele e em pouco tempo ele chegou.
-Tem certeza que ela está ai? Ele peguntou saindo do carro.
-Ela não está em nenhum outro lugar. Só pode estar aqui. Disse nervosa e assim que ele abriu a porta entrei correndo. O lugar parecia deserto e quando ouvi um barulho vindo de trás do balão meu coração foi na boca. Corri até lá e meu coração apertou com aquela cena. Jéssica estava sentada no chão com algumas garrafas vazias ao seu lado.
-O que você fez? Me abaixei em sua frente e ela estava completamente bêbada.
-Eu nunca sofri por homem amiga. Ela disse tudo embolado. -Porque estou assim por causa daquele idiota?
-Ele é mesmo um idiota mas não merece que você jogue fora tudo o que você conquistou até hoje. Disse sem me dar conta que ela não entenderia nada.
-É melhor a gente levar ela daqui. Meu irmão sugeriu.
-Eu não quero sair daqui. Se eu beber a dor vai embora.
-Para de falar besteira e vamos embora. Tentei levantá-las mas não consegui. Léo me ajudou a tirá-la dali mesmo ela teimando em ficar.
-Quer que eu leve ela pra casa? Léo perguntou.
-Pode deixar que eu faço isso. E por favor não conta nada pra Bruna. Ela não ia querer que o Luan soubesse disso.
-Pode deixar. Léo disse e foi terminar de fechar a boate. Levei Jéssica pra casa rezando pra que Malu não estivesse acordada pra ver a mãe naquele estado. Agradeci por sala estar vazia e a levei para o quarto, enfiei ela debaixo do chuveiro gelado e a ajudei colocar um pijama.
-Porque ele fez isso comigo Marcela? Ela chorava e eu me surpreendi. Nunca tinha visto Jéssica chorar por homem nenhum.
-Você precisa dormir.
-Eu preciso dele. Ajudei ela se deitar e ela continuava falando coisas aleatórias. Uma hora dizia que o amava mais que tudo, outra que o odiava e que ele não passava de um idiota mentiroso. Demorou mais ela acabou dormindo. Fui ver como Malu estava e voltei pra ficar com minha amiga.
#Jéssica On
Acordei e não sei porque minha cabeça estava doendo, tentei abrir meus olhos mas a claridade da cortina aberta me incomodou. Olhei para o lado e Marcela estava ali.
-O que foi? Ela perguntou sonolenta após eu a sacudir.
-O que aconteceu? Porque está aqui? Porque minha cabeça está doendo?
-Bom dia pra você também.
-Vai me contar o que aconteceu?
-Você não lembra de nada mesmo? Perguntou e eu tentei me lembrar de algo.
-Eu mandei o Luan embora. Disse cabisbaixa.
-E encheu a cara. Ela disse num tom de reprovação. -Sério que depois de tudo você vai voltar com isso?
-Foi o único jeito que eu encontrei de acabar com aquela dor.
-E adiantou? Não está doendo mais? Você conseguiu esquecer o Luan?
-Não! Disse deixando uma lágrima escorrer. -Eu agi por impulso.
-Eu espero que você não volte ser como antes.
-O que eu vou fazer agora?
-Desde quando você precisa de homem pra viver Jéssica?
-Isso era antes Marcela. Você sabe o quanto eu amo o Luan.
-Então vai atrás dele.
-Não! Disse rapidamente. -Ele me traiu. Me traiu depois de tudo. Confesso que eu não imaginava que conseguiria ser fiel a ele. Você mais do que ninguém sabe que eu nunca fui fiel.
-Até você se apaixonar.
-E do que adiantou? Só quebrei minha cara.
-Você precisa pensar em como vai dar a noticia pra Malu.
-Eu preciso?
-O que vai dizer quando ela perguntar pelo pai?
-Que ele está viajando a trabalho.
-E quando ela notar que ele não volta mais?
-Ela não vai notar Marcela. É uma criança.
-Uma criança apegada ao pai e sabe muito bem que ele vai, mas ele volta!
-Com a Malu eu me resolvo depois. Agora só o que eu preciso é de um banho e um café bem forte pra acabar com essa ressaca.
-Vai tomar seu banho que eu vou pedir pra Neide preparar o café. Me arrastei até o banheiro e tomei meu banho. Sabia que me arrependeria amargamente pela atitude idiota que tive na noite passada. Depois de tudo, de todo tratamento, jogar tudo pro alto assim do dia pra noite. Me permiti chorar mais um pouco, implorado aos céus que toda aquela angustia fosse embora com a água ralo abaixo. Terminei meu banho depois de longos minutos e fui me vestir.
Tentei disfarçar minha cara deplorável com a maquiagem e não tive muito sucesso. O jeito seria usar óculos escuros. peguei um e coloquei em minha bolsa, desci e Malu já estava pronta pra escola e tomava café com Marcela.
-Bom dia mamãe.
-Bom dia filha. lhe dei um beijo na testa e me juntei a elas.
-Onde você vai arrumada essa hora? Marcela perguntou me avaliando.
-Deixar a Malu na escola e depois trabalhar.
-Tem certeza que vai trabalhar depois de ontem?
-Não precisa se preocupar. Aquilo não vai se repetir.
-Acontece que já ouvi muito isso e olha no que deu.
-Já disse pra não se preocupar. Eu preciso ocupar minha cabeça com alguma coisa.
-Mamãe, que dia o papai vem? Malu perguntou me fazendo engasgar com o suco e Marcela me olhar como se dissesse. "Eu te avisei"
-Eu não sei filha.
-Tô com saudade dele. Fez bico. -Posso ligar pra ele quando chegar da escola?
-Vou pensar no seu caso. Tentei desviar o assunto e assim terminamos nosso café. Deixei Malu na escola sob os olhares das outras mães, por certo já tinham me visto em alguma foto com Luan e sabiam que eu era a namorada chifruda. Ignorei os olhares e segui para a boate. Assim que entrei algumas lembranças da noite anterior surgiram em minha cabeça. Definitivamente eu sabia que me arrependeria amargamente daquilo, mas como disse mais cedo, foi a única forma que encontrei de diminuir toda a dor que estava sentindo. Subi para meu escritório e tentei me focar no trabalho.
#Luan On
Depois que cheguei da casa de Jéssica, subi para o meu quarto e não sai mais de lá. Minha mãe até tentou me fazer comer alguma coisa mas recusei todas as vezes. Como eu pude ser tão idiota? Tive a chance de poder ser feliz num relacionamento e não soube dar valor a isso. Tudo o que sempre quis era ter uma família de verdade e quando, finalmente estava prestes a conseguir, estraguei tudo por uma noite de sexo. Consegui dormir um pouco e acordei com batidas em minha porta.
-Pi, abre a porta? Minha irmã chamava do outro lado. tentei ignorar mas ela era insistente demais. Me levantei a contra gosto e abri a porta.
-Até que enfim. Ela me encarou e entrou carregando uma bandeja.
-O que você quer? Me joguei na cama outra vez.
-Que você me conte o que está acontecendo. Ela disse e a encarei. -Eu sou sua irmã. Pode contar comigo.
-Exatamente! Você é minha irmã, não vou ficar me abrindo co você.
-É mais fácil conversar com algum amigo? Me encarou. -Acha que algum deles vai te entender?
-Você também não entenderia.
-Tenta!
-Você sabe muito bem o que está acontecendo Bruna.
-Você e a Jéssica terminaram por causa da matéria que saiu ontem?
-Eu sou um idiota não sou?
-É! Disse e eu a encarei. -Estou sendo sincera com você.
-Acha que um dia ela vai me perdoar?
-Não posso responder por ela Luan. Mas vocês tem que conversar.
-Ela não quer conversar comigo.
-E a Malu?
-Ela disse que posso vê-la quando quiser, desde que avise antes. Disse cabisbaixo.
-Nunca te vi assim por mulher nenhuma.
-Porque eu nunca amei mulher nenhuma como amo a Jéssica.
-E porque fez isso?
-Eu não sei. Talvez eu precisasse mesmo passar um tempo sozinho.
-Tá dizendo que já deviam ter terminado antes?
-Eu tô confuso Bruna. Eu me mantive preso num casamento fracassado durante anos e ao invés de me divorciar e passar um tempo sem ninguém eu me apaixonei. Acho que eu não presto pra esse negócio de relacionamento.
-Se você ama mesmo a Jéssica, não pode desistir fácil assim.
-O jeito como ela me tratou friamente ontem me deixou bem claro que não adianta eu correr atrás. A Jéssica é uma mulher decidida e se ela disse que acabou, então acabou mesmo.
-Eu dei minha opinião mas você faz o que quiser. Ela se levantou deixando a bandeja na cama e saiu.
E agora? Será que tem volta?
Manuely Cartaxo sou eu mesma que posto a web Até depois do pra sempre no social spirit mas obrigada por avisar kkkkk
quarta-feira, 29 de julho de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
51
-Você não vai fazer como da ultima vez não é? O encarei.
-Tá falando do que?
-Me atiçar e depois me dar as costas?
-Não! Até porque eu não aguento mais essa saudade. Luan disse já atacando meu pescoço e distribuindo beijos por ali. Sua camisa já estava aberta então foi só tirá-la de seu corpo, e assim eu fiz. Luan nos guiou até o sofá e depois de me ditar ali, juntou seu corpo ao meu.
-Tem certeza que ninguém vai aparecer aqui?
-A porta está trancada amor.
-Mas a Marcela é persistente e ela sabe que estamos aqui, vai insistir até você abrir.
-Eu não vou abrir Luan, não enquanto eu não tiver o que eu quero. Luan entendeu o recado e partiu pra cima de mim como uma fera, como eu estava precisando.
[...]
-Você é maluca. Ele disse terminando de fechar a camisa.
-Não sou mas estava ficaria a qualquer momento se passasse mais um dia sem poder tocar você.
Terminamos de nos vestir e voltamos pra junto do pessoal, curti bastante meu aniversário, antes não estava com a minima vontade de comemorar mas depois de fazer as pazes com Luan tudo mudou.
-Vai precisar ficar até fechar? Luan perguntou depois de dar um gole em sua bebida.
-Não! Já quer ir embora?
-Não, só perguntei.
Ficamos na boate até umas 2:30 e voltamos pra casa.
[...]
Chegou o dia do noivado do meu pai e mesmo sem a menor vontade de ir, Luan acabou me convencendo.
-A Malu vai dormir na minha mãe, qual o problema d agente ir nessa festa?
-O problema é que não estou nenhum pouco afim de encontrar meu pai e meu irmão.
-Para com isso e vamos logo nessa festa.
-Você não vai desistir né?
-Não!
-Tá bom então, mas quando eu disser vamos embora, vamos embora!
-Sim senhora. Brincou. Tomamos banho juntos, sai primeiro pra secar o cabelo e fui me vestir.
Luan saiu do banheiro secando os cabelos e percebi que ele me olhava pelo espelho.
-O que foi?
-Tá querendo me matar é isso?
-Eu não!
-Pois parece. Mordeu os lábios e entrou no closet e antes que eu terminasse a maquiagem ele saiu usando uma calça escura e uma camisa azul marinho. -Arruma essa gravata pra mim? Pediu vindo em minha direção.
-Você tá muito lindo sabia?
-Claro que eu sabia. Se gabou.
-Para de ser convencido.
-Tenho a namorada mais gata do universo, tenho que ser convencido.
-Bobo! Terminei de arrumar sua gravata e lhe dei um selinho. Liguei na casa de Mari pra dar boa noite pra Malu e depois de Luan se despedir da filha nós saímos.
-Tô achando que você vai chamar mais a atenção nesse jantar do que a namorada do seu pai. Luan comentou enquanto esperava o farol abrir.
-Eu duvido muito. Sei bem o tipo de mulher que meu pai se relaciona.
-Mas esse seu decote ai tá muito provocante.
-Conversamos depois de conhecer ela. O farol abriu e Luan seguiu com o carro, chegamos no restaurante e a entrada já estava linda.
-Que bom que vieram. Meu pai disse assim que entramos.
-Oi. Disse seca e Luan me olhou feio cumprimentando meu pai em seguida.
-Porque minha neta não veio?
-Ela está na casa dos avós. É um pouco tarde pra ela sair. Respondi. Meu pai conversava com Luan e logo uma garota se aproximou.
-Te achei amor. Ela disse colocando as mãos no ombro do meu pai. Como assim era ela a futura esposa? A garota deve ter minha idade.
-Eu já estava indo amor. Filha essa é a Vanessa minha noiva, amor essa é minha filha. Meu pai nos apresentou e eu tive que forçar um sorriso.
-Oi Vanessa.
-Nossa, você é mais linda do que seu pai havia me dito. Ela se mostrou simpática. -Ele só esqueceu de me dizer que você namorava o Luan Santana. Ela completou e ao olhar pro Luan vi que ele não tirava os olhos do decote da lora siliconada.
-Eu devo ter me esquecido mesmo. Meu pai comentou rindo. Ficamos conversando por mais uns minutos e os dois saíram pra ver alguma coisa.
-Não disse.
-O que amor?
-Viu só o tipo de mulher que meu pai se relaciona?
-Não vi nada de mais nela.
-Luan a garota deve ter minha idade.
-Seu pai tem bom gosto ué. Deu de ombros.
-Basta aparecer uma loira siliconada na sua frente pra você ficar todo babão.
-Não estou babando. Riu.
-Tô começando cogitar a ideia de ficar loira e colocar silicone.
-Nem a pau!
-Ué, porque não se te agrada tanto?
-Se você ficar loira não vou mais poder te chamar de minha morena. Disse manhoso.
-Vou desistir só por isso então. E o silicone você apóia?
-Também não. Gosto de você assim natural! Me abraçou e me deu um selinho.
-Agora vamos procurar alguma coisa pra eu beber. Só estão servindo bebida alcoólica aqui. Fomos até o bar e eu pedi uma bebida pra mim, Luan já tinha pego um copo de uísque no caminho.
-É seu irmão ali? Luan apontou um rapaz um pouco a nossa frente.
-Acho que sim. Não dei muita importância.
-E aquela com ele é a Lívia? Disse surpreso.
-Deve ser.
-Você sabia que eles estavam juntos?
-Você não sabia? Perguntei e ele negou.
-Faz tempo?
-Ai eu não sei Luan, mas porque tanto interesse?
-Não é interesse. Ele respondeu e logo os dois se aproximaram.
Por mais que quisesse sair dali e acabar com aquele clima pesado que estava, Guilherme insistia em puxar assunto.
-E o que achou da nossa madrasta? Perguntou rindo.
-O que eu tenho que achar dela? Seu pai deve saber o que faz.
-E você Luan?
-Eu o que?
-O que achou da nova sogrinha?
-Não tenho que achar nada ué. Deu de ombros. Guilherme continuava tagarelando enquanto Lívia não disse nenhuma palavra a não ser o "Oi" quando nos cumprimentou, inventei uma desculpa qualquer e conseguimos sair dali.
-Que chato esse cara. Reclamei.
-É seu irmão.
-Quer dizer que eu sou chata também?
-Não falei isso.
-Acho bom. Rimos.
Nos reunimos para jantar no salão do restaurante e tive que procurar muito pra não ter que sentar muito perto de Guilherme ou do lindo casal de noivinhos.
-A gente devia sentar perto do seu pai não acha?
-Não quero!
-Você é muito birrenta sabia? Luan ria.
-E você é um chato. Serviram a comida e eu tentava ao maximo não prestar atenção no assunto que se falava ali, apesar da mesa ser enorme dava pra se ouvir o que todos conversavam.
-Um jantar de noivado não deveria ser só para os amigos mais intimos? Luan perguntou em meu ouvido.
-Acha que ela perderia a chance de fazer um grande evento?
-Já podemos imaginar como será a festa do casamento. Luan riu e eu virei os olhos. Definitivamente aquela garota não me enganava. Terminamos o jantar e graças a Deus não me meteram em nenhum assunto.
-Eu vou no banheiro. Avisei Luan e segui, assim que abri a porta me arrependi de ter saido do meu lugar.
-Não conversamos direito Jéssica. Vanessa arrumara a maquiagem em frente ao espelho.
-Pois é, talvez não tenhamos muitos assuntos em comum.
-Mas isso pode mudar não pode? Afinal, vou me casar em breve com seu pai, podemos ser amigas. Sorriu.
-Se você diz! Entrei na cabine do banheiro pra acabar de uma vez com aquele assunto. Abri a porta rezando pra que ela não estivesse mais ali e agradeci por não encontrá-la. Retoquei minha maquiagem e sai, procurei Luan e o encontrei no bar.
-Não vai encher a cara né?
-Não vou! Me deu um selinho. Pedi um energético e ficamos por ali mesmo já que não tinha nem sinal de Guilherme e nem do meu pai.
-Acha que ela está com ele só pelo dinheiro? Perguntei.
-Tá falando de quem?
-Como de quem Luan?
-Ela não me parece interesseira, e olha que eu conheço uma de longe.
-Falou o entendedor de mulheres. Debochei.
-Olha que eu entendo mas do que você imagina. respondeu e eu lhe dei um tapa no braço.
-Ele é muito mais velho que ela Luan. Ela deve ter minha idade, ou seja, ele poderia ser pai dela.
-Mas não é. E seu pai está muito em forma se ela estivesse interessada em dinheiro teria arrumado um velho na beira da morte.
-Não sei não! Continuei intrigada com aquilo mas não comentei mais sobre o assunto, estava fiando cansada e chamei Luan pra ir embora.
-Vamos nos despedir do seu pai.
-Precisamos mesmo? Fiz careta e Luan me puxou pelo salão, encontramos os noivinhos conversando com umas pessoas, nos despedimos o mais rapido que pudemos e voltamos pra casa.
[...]
Os dias foram se passando e com toda a correria do trabalho, tanto meu como de Luan, estava cada vez mas difícil de nos encontrar.
-Você precisa tirar uma folga e ir encontrar seu namorado. Marcela comentou enquanto almoçávamos em casa.
-Não posso largar a boate agora.
-E pode deixar seu relacionamento ir por água abaixo?
-Meu relacionamento está ótimo Marcela. Eu e Luan nos falamos quase todos os dias.
-Um namoro não sobrevive só de ligações no meio da noite.
-Nós nos entendemos muito bem assim.
-E será que vão aguentar muito tempo?
-Dá pra parar de agourar emu namoro, por favor?
-Depois não diz que eu não avisei. Terminamos nosso almoço e eu tive que trocar a roupa de Malu que se lambuzou inteira com a sobremesa.
-Mamãe, quando o papai vem?
-Não sei ainda meu amor.
-Eu estou com saudade dele. Fez bico pra chorar.
-Eu também estou, mas o papai precisa trabalhar.
Aproveitei que só iria pra boate de noite e que Marcela não tinha nada pra fazer e fomos dar uma volta com Malu no shopping, depois de tanto ela insistir acabamos indo assistir um filme no cinema. Voltamos pra casa já era noite e eu fui me arrumar pra trabalhar.
-Acho que vou com você hoje. Marcela comentou assim que entramos.
-Por que?
-Porque meu namorado está viajando e eu não tenho nada pra fazer. Disse entediada.
-Por mim tudo bem. Dei de ombros.
-Então eu vou em casa me arrumar, passa lá pra me pegar.
-Além de tudo é folgada ainda. Rimos e ela saiu. Subi para o meu quarto e em pouco mais de uma hora estava pronta.
-Mamãe, posso pedir pra Neide ligar pro papai mais tarde? Malu pediu manhosa.
-Pode filha. Disse e ela comemorou. Me despedi de minha filha e fui buscar Marcela.
Chegamos na boate e como previ estava carregada de papéis pra assinar e tinha que receber umas mercadorias. Rodrigo veio avisar que estava tudo pronto pra abrir assim que saiu Marcela começou tagarelar.
-Bonitão esse segurança né?
-É amigo do seu irmão, não conhecia ele?
-Não! Meu irmão só me apresenta os amigos feios.
-Para de ser besta. Rimos.
Marcela ficou me enchendo pra irmos curtir um pouco a noite e como estava cheia de serviço acabei negando.
-Então eu vou beber alguma coisa, daqui a pouco eu volto.
-Juizo viu.
-Pode deixar, Ela saiu rindo e fechou a porta. Fiquei resolvendo minhas coisas até meu telefone tocar.
-Oi amor.
-Oi princesa.
-Tá tudo bem?
-Está sim. Acabei de falar com a Malu. Riu.
-Ela te atrapalhou foi isso?
-Claro que não Jéssica! Eu ainda estou no hotel. Liguei pra te dar uma noticia.
-Fala então. Pedi animada.
-Vamos poder ficar o fim de semana juntos.
-Sério! Que bom amor, não estava mais aguentando de tanta saudade.
-Eu volto pra casa na quinta feira e espero que você não me abandone pra ir trabalhar.
-Eu vou adiantar as coisas aqui pra poder ficar livre pra você.
-É assim que eu gosto. Rimos.
Conversamos mais um pouco e ele teve que ir pro seu show.
Os dias se passaram e Luan não veio no dia que disse que viria, estranhei ele não ter ligado pra avisar mas também não liguei pra perguntar o porque. Deixei Malu na escola e fui para a boate ajudar receber umas mercadorias. Assinei tudo o que precisava e subi até minha sala. Liguei meu computador pra ver alguns emails e ali havia um que me chamou a atenção. Abri e não estava acreditando no que estava vendo. Era uma matéria sobre Luan e na nota dizia:
[...]
-Você é maluca. Ele disse terminando de fechar a camisa.
-Não sou mas estava ficaria a qualquer momento se passasse mais um dia sem poder tocar você.
Terminamos de nos vestir e voltamos pra junto do pessoal, curti bastante meu aniversário, antes não estava com a minima vontade de comemorar mas depois de fazer as pazes com Luan tudo mudou.
-Vai precisar ficar até fechar? Luan perguntou depois de dar um gole em sua bebida.
-Não! Já quer ir embora?
-Não, só perguntei.
Ficamos na boate até umas 2:30 e voltamos pra casa.
[...]
Chegou o dia do noivado do meu pai e mesmo sem a menor vontade de ir, Luan acabou me convencendo.
-A Malu vai dormir na minha mãe, qual o problema d agente ir nessa festa?
-O problema é que não estou nenhum pouco afim de encontrar meu pai e meu irmão.
-Para com isso e vamos logo nessa festa.
-Você não vai desistir né?
-Não!
-Tá bom então, mas quando eu disser vamos embora, vamos embora!
-Sim senhora. Brincou. Tomamos banho juntos, sai primeiro pra secar o cabelo e fui me vestir.
Luan saiu do banheiro secando os cabelos e percebi que ele me olhava pelo espelho.
-O que foi?
-Tá querendo me matar é isso?
-Eu não!
-Pois parece. Mordeu os lábios e entrou no closet e antes que eu terminasse a maquiagem ele saiu usando uma calça escura e uma camisa azul marinho. -Arruma essa gravata pra mim? Pediu vindo em minha direção.
-Você tá muito lindo sabia?
-Claro que eu sabia. Se gabou.
-Para de ser convencido.
-Tenho a namorada mais gata do universo, tenho que ser convencido.
-Bobo! Terminei de arrumar sua gravata e lhe dei um selinho. Liguei na casa de Mari pra dar boa noite pra Malu e depois de Luan se despedir da filha nós saímos.
-Tô achando que você vai chamar mais a atenção nesse jantar do que a namorada do seu pai. Luan comentou enquanto esperava o farol abrir.
-Eu duvido muito. Sei bem o tipo de mulher que meu pai se relaciona.
-Mas esse seu decote ai tá muito provocante.
-Conversamos depois de conhecer ela. O farol abriu e Luan seguiu com o carro, chegamos no restaurante e a entrada já estava linda.
-Que bom que vieram. Meu pai disse assim que entramos.
-Oi. Disse seca e Luan me olhou feio cumprimentando meu pai em seguida.
-Porque minha neta não veio?
-Ela está na casa dos avós. É um pouco tarde pra ela sair. Respondi. Meu pai conversava com Luan e logo uma garota se aproximou.
-Te achei amor. Ela disse colocando as mãos no ombro do meu pai. Como assim era ela a futura esposa? A garota deve ter minha idade.
-Eu já estava indo amor. Filha essa é a Vanessa minha noiva, amor essa é minha filha. Meu pai nos apresentou e eu tive que forçar um sorriso.
-Oi Vanessa.
-Nossa, você é mais linda do que seu pai havia me dito. Ela se mostrou simpática. -Ele só esqueceu de me dizer que você namorava o Luan Santana. Ela completou e ao olhar pro Luan vi que ele não tirava os olhos do decote da lora siliconada.
-Eu devo ter me esquecido mesmo. Meu pai comentou rindo. Ficamos conversando por mais uns minutos e os dois saíram pra ver alguma coisa.
-Não disse.
-O que amor?
-Viu só o tipo de mulher que meu pai se relaciona?
-Não vi nada de mais nela.
-Luan a garota deve ter minha idade.
-Seu pai tem bom gosto ué. Deu de ombros.
-Basta aparecer uma loira siliconada na sua frente pra você ficar todo babão.
-Não estou babando. Riu.
-Tô começando cogitar a ideia de ficar loira e colocar silicone.
-Nem a pau!
-Ué, porque não se te agrada tanto?
-Se você ficar loira não vou mais poder te chamar de minha morena. Disse manhoso.
-Vou desistir só por isso então. E o silicone você apóia?
-Também não. Gosto de você assim natural! Me abraçou e me deu um selinho.
-Agora vamos procurar alguma coisa pra eu beber. Só estão servindo bebida alcoólica aqui. Fomos até o bar e eu pedi uma bebida pra mim, Luan já tinha pego um copo de uísque no caminho.
-É seu irmão ali? Luan apontou um rapaz um pouco a nossa frente.
-Acho que sim. Não dei muita importância.
-E aquela com ele é a Lívia? Disse surpreso.
-Deve ser.
-Você sabia que eles estavam juntos?
-Você não sabia? Perguntei e ele negou.
-Faz tempo?
-Ai eu não sei Luan, mas porque tanto interesse?
-Não é interesse. Ele respondeu e logo os dois se aproximaram.
Por mais que quisesse sair dali e acabar com aquele clima pesado que estava, Guilherme insistia em puxar assunto.
-E o que achou da nossa madrasta? Perguntou rindo.
-O que eu tenho que achar dela? Seu pai deve saber o que faz.
-E você Luan?
-Eu o que?
-O que achou da nova sogrinha?
-Não tenho que achar nada ué. Deu de ombros. Guilherme continuava tagarelando enquanto Lívia não disse nenhuma palavra a não ser o "Oi" quando nos cumprimentou, inventei uma desculpa qualquer e conseguimos sair dali.
-Que chato esse cara. Reclamei.
-É seu irmão.
-Quer dizer que eu sou chata também?
-Não falei isso.
-Acho bom. Rimos.
Nos reunimos para jantar no salão do restaurante e tive que procurar muito pra não ter que sentar muito perto de Guilherme ou do lindo casal de noivinhos.
-A gente devia sentar perto do seu pai não acha?
-Não quero!
-Você é muito birrenta sabia? Luan ria.
-E você é um chato. Serviram a comida e eu tentava ao maximo não prestar atenção no assunto que se falava ali, apesar da mesa ser enorme dava pra se ouvir o que todos conversavam.
-Um jantar de noivado não deveria ser só para os amigos mais intimos? Luan perguntou em meu ouvido.
-Acha que ela perderia a chance de fazer um grande evento?
-Já podemos imaginar como será a festa do casamento. Luan riu e eu virei os olhos. Definitivamente aquela garota não me enganava. Terminamos o jantar e graças a Deus não me meteram em nenhum assunto.
-Eu vou no banheiro. Avisei Luan e segui, assim que abri a porta me arrependi de ter saido do meu lugar.
-Não conversamos direito Jéssica. Vanessa arrumara a maquiagem em frente ao espelho.
-Pois é, talvez não tenhamos muitos assuntos em comum.
-Mas isso pode mudar não pode? Afinal, vou me casar em breve com seu pai, podemos ser amigas. Sorriu.
-Se você diz! Entrei na cabine do banheiro pra acabar de uma vez com aquele assunto. Abri a porta rezando pra que ela não estivesse mais ali e agradeci por não encontrá-la. Retoquei minha maquiagem e sai, procurei Luan e o encontrei no bar.
-Não vai encher a cara né?
-Não vou! Me deu um selinho. Pedi um energético e ficamos por ali mesmo já que não tinha nem sinal de Guilherme e nem do meu pai.
-Acha que ela está com ele só pelo dinheiro? Perguntei.
-Tá falando de quem?
-Como de quem Luan?
-Ela não me parece interesseira, e olha que eu conheço uma de longe.
-Falou o entendedor de mulheres. Debochei.
-Olha que eu entendo mas do que você imagina. respondeu e eu lhe dei um tapa no braço.
-Ele é muito mais velho que ela Luan. Ela deve ter minha idade, ou seja, ele poderia ser pai dela.
-Mas não é. E seu pai está muito em forma se ela estivesse interessada em dinheiro teria arrumado um velho na beira da morte.
-Não sei não! Continuei intrigada com aquilo mas não comentei mais sobre o assunto, estava fiando cansada e chamei Luan pra ir embora.
-Vamos nos despedir do seu pai.
-Precisamos mesmo? Fiz careta e Luan me puxou pelo salão, encontramos os noivinhos conversando com umas pessoas, nos despedimos o mais rapido que pudemos e voltamos pra casa.
[...]
Os dias foram se passando e com toda a correria do trabalho, tanto meu como de Luan, estava cada vez mas difícil de nos encontrar.
-Você precisa tirar uma folga e ir encontrar seu namorado. Marcela comentou enquanto almoçávamos em casa.
-Não posso largar a boate agora.
-E pode deixar seu relacionamento ir por água abaixo?
-Meu relacionamento está ótimo Marcela. Eu e Luan nos falamos quase todos os dias.
-Um namoro não sobrevive só de ligações no meio da noite.
-Nós nos entendemos muito bem assim.
-E será que vão aguentar muito tempo?
-Dá pra parar de agourar emu namoro, por favor?
-Depois não diz que eu não avisei. Terminamos nosso almoço e eu tive que trocar a roupa de Malu que se lambuzou inteira com a sobremesa.
-Mamãe, quando o papai vem?
-Não sei ainda meu amor.
-Eu estou com saudade dele. Fez bico pra chorar.
-Eu também estou, mas o papai precisa trabalhar.
Aproveitei que só iria pra boate de noite e que Marcela não tinha nada pra fazer e fomos dar uma volta com Malu no shopping, depois de tanto ela insistir acabamos indo assistir um filme no cinema. Voltamos pra casa já era noite e eu fui me arrumar pra trabalhar.
-Acho que vou com você hoje. Marcela comentou assim que entramos.
-Por que?
-Porque meu namorado está viajando e eu não tenho nada pra fazer. Disse entediada.
-Por mim tudo bem. Dei de ombros.
-Então eu vou em casa me arrumar, passa lá pra me pegar.
-Além de tudo é folgada ainda. Rimos e ela saiu. Subi para o meu quarto e em pouco mais de uma hora estava pronta.
-Mamãe, posso pedir pra Neide ligar pro papai mais tarde? Malu pediu manhosa.
-Pode filha. Disse e ela comemorou. Me despedi de minha filha e fui buscar Marcela.
Chegamos na boate e como previ estava carregada de papéis pra assinar e tinha que receber umas mercadorias. Rodrigo veio avisar que estava tudo pronto pra abrir assim que saiu Marcela começou tagarelar.
-Bonitão esse segurança né?
-É amigo do seu irmão, não conhecia ele?
-Não! Meu irmão só me apresenta os amigos feios.
-Para de ser besta. Rimos.
Marcela ficou me enchendo pra irmos curtir um pouco a noite e como estava cheia de serviço acabei negando.
-Então eu vou beber alguma coisa, daqui a pouco eu volto.
-Juizo viu.
-Pode deixar, Ela saiu rindo e fechou a porta. Fiquei resolvendo minhas coisas até meu telefone tocar.
-Oi amor.
-Oi princesa.
-Tá tudo bem?
-Está sim. Acabei de falar com a Malu. Riu.
-Ela te atrapalhou foi isso?
-Claro que não Jéssica! Eu ainda estou no hotel. Liguei pra te dar uma noticia.
-Fala então. Pedi animada.
-Vamos poder ficar o fim de semana juntos.
-Sério! Que bom amor, não estava mais aguentando de tanta saudade.
-Eu volto pra casa na quinta feira e espero que você não me abandone pra ir trabalhar.
-Eu vou adiantar as coisas aqui pra poder ficar livre pra você.
-É assim que eu gosto. Rimos.
Conversamos mais um pouco e ele teve que ir pro seu show.
Os dias se passaram e Luan não veio no dia que disse que viria, estranhei ele não ter ligado pra avisar mas também não liguei pra perguntar o porque. Deixei Malu na escola e fui para a boate ajudar receber umas mercadorias. Assinei tudo o que precisava e subi até minha sala. Liguei meu computador pra ver alguns emails e ali havia um que me chamou a atenção. Abri e não estava acreditando no que estava vendo. Era uma matéria sobre Luan e na nota dizia:
Cantor sertanejo é visto saindo de boate com loira misteriosa!
Não me preocupei nem em ver o que estava escrito na matéria e nem precisava, a foto era bem nítida e dava perfeitamente para ver que era ele. Então ele diz que vem pra casa e não vem pra ficar em boate com uma loira qualquer? Definitivamente, não estava acreditando que ele havia feito aquilo. Desliguei o computador furiosa e voltei para o meu trabalho, assim que recebi e assinei tudo, voltei pra casa me deparando com ele sentado de cabeça baixa no sofá.
Oi gente, eu tô viva viu? kkkkk
Só estou sem tempo DE VERDADE de escrever. Estou com esse capitulo a mais de duas semanas aqui e decidi postar assim mesmo pq não sei quando vou poder escrever mais. Vou tentar não demorar muito como dessa vez, não garanto nada, mas vou tentar. Posso dizer uma coisa?
As coisas vão mudar a partir do próximo capitulo. Vai pegar fogo!
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