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Aviso importante no fim do capitulo, por favor leiam.

-Jéssica abre essa porta. Acordei com Marcela esmurrando a porta do meu quarto. Coloquei o travesseiro na cabeça na esperança dela ir embora, mas ela é insistente.

-Porra Marcela me deixa em paz. Gritei me levantando e indo abrir a porta.

-Pensei que tivesse em coma alcoólico. Ela disse entrando.

-Eu nem bebi tanto assim. Disse me jogando na cama.

-Ah não? E por acaso você lembra como chegou aqui?  Ela perguntou e eu me olhei, ainda vestia a roupa da noite passada.

-Não enche. Coloquei o travesseiro na cabeça.

-Não enche Jéssica? Pelo amor de Deus, quando é que você vai parar com essas maluquices.

-Que maluquices Marcela?

-Encher a cara todas as noites, ficar usando essas porcarias que você usa e indo pra cama com qualquer um.

-Ih! Falou a santinha. Olhei pra ela. –Do pau oco né?

-Ok, eu posso não ser nenhuma santa, mas não faço essas loucuras que você faz.

-Nós não somos a mesma pessoa e eu sou maior de idade, faço o quiser da minha vida.

-Poxa amiga, a gente saiu ontem pra comemorar e você dá o maior trabalho.

-Trabalho pra quem, posso saber?

-Pro Léo né? Ele teve que sair no meio da festa pra te trazer pra casa.

-Eu não pedi pra ele fazer isso, pedi?

-Não! Mas você sabe que ele ainda gosta de você.

-Se gostasse não teria terminado comigo.

-Você sabe muito bem porque ele fez isso. Ele não tava aguentando mais suas crises. Toda vez que ele vinha te visitar você estava bêbada, alta pra caramba.

-Puta que pariu viu. Acordar com ressaca já é ruim, agora acordar com ressaca e esse sermão todo é pra foder comigo mesmo.  Me arrastei até o banheiro e tomei um banho frio.

Fiquei mais de meia hora debaixo do chuveiro, tentando amenizar aquela maldita dor de cabeça e esperando que água levasse todos os meus problemas com ela pelo ralo. Fechei o registro do chuveiro, me enrolei na toalha e sai do box.

-Você tá horrível. Disse para a imagem refletida no enorme espelho do meu banheiro. –Vamos dar um jeito nisso né? Me sentei frente a enorme pia de mármore e procurei minha base, passei um lápis preto, um pouco de mascara de cílios e agora estava melhor.

-Tá bem ai amiga? Marcela gritava do outro lado da porta.

-Estou viva se é isso que você quer saber. Disse abrindo a porta e dando de cara com ela. –Posso saber porque você veio aqui tão cedo? Perguntei me sentando na cama e procurando um remédio em minha gaveta.

-Esqueceu né?

-Esqueci o que Marcela?

-Hoje é a inauguração do restaurante do seu pai.

-Ah não! Bufei.

-Não reclama Jéssica. Já marquei de ir fazer as unhas daqui meia hora.

-Porque tão cedo hein? A inauguração só vai ser de noite.

-Melhor a gente ir cedo, assim temos o resto do dia livre.

-Fazer o que né? Me arrastei até o closet e me vesti.

Coloquei minha carteira e meu celular na bolsa, peguei a chave do carro e descemos.

-Quem abriu a porta pra você? Perguntei enquanto descíamos as escadas.

-O Gui. Ela disse num suspiro.

-O Gui. A imitei e ela me deu um tapa no braço. –Amiga para de se iludir. Eu já disse que o babaca do Guilherme não presta pra você.

-E o que você entende de homens hein Jéssica?

-Dos que não prestam eu entendo muito bem.  Rimos. –Cade aquela imprestável? Disse procurando a empregada.

-O que você quer agora Jéssica? Marcela perguntou me olhando.

-Eu preciso de alguma coisa pra amenizar essa maldita dor.

-Faz um café e toma.

-Eu fazer? Ri irônica. Não sei nem por onde começa.

-Senta ai que eu faço. Marcela pegou as coisas pra preparar o bendito café e eu me ocupei em comer alguma coisa.

-O Guilherme disse se ia ficar em casa hoje?

-Não. Só abriu a porta pra mim e saiu em seguida.

Marcela me entregou o café, que estava horrível por sinal. Terminamos e então fomos para o tal salão fazer as unhas.
-Eu fiz alguma besteira ontem? Perguntei.
-Nada que você nunca tenha feito. Ela riu debochada.
-Engraçadinha! Terminamos de fazer nossas unhas, almoçamos num restaurante ali perto, deixei Marcela em casa e fui embora.
-Chegando agora? Não toma jeito mesmo né. Guilherme disse esparramado no sofá.
-Pra começo de conversa, eu não te devo satisfação e pra finalizar eu prefiro tomar vodca. Dei as costas e subi para o meu quarto. Não vejo a hora da minha avó voltar para o Brasil e eu poder ir morar com ela de vez, nesse mundo todo, ela é a única pessoa que me interessa e não me julga pelas coisas erradas que faço, ela não gosta e nem apóia, mas pelo menos não fica 24 horas por dia me criticando ou chamando minha atenção. 

...

Depois de dormir quase a tarde inteira e mesmo assim continuar com a cabeça prestes a explodir, me levantei, tomei outro banho e fui me preparar pra tal inauguração. Coloquei um roupão por cima da lingerie e sai do banheiro dando de cara com meu querido e amado pai.
-O que tá fazendo aqui?
-Vim saber se vai para a inauguração.
-Claro que eu vou! Acha mesmo que perderia a boca livre?
-Jéssica por favor...
-Olha só, Fernando Bernadi me pedindo por favor. Ri irônica. -Não precisa se preocupar que eu não vou dar vexame e muito menos dar em cima dos seus amigo velhotes, por mais ricos que eles sejam.
-Assim espero. Ele disse indiferente e saiu do meu quarto, me fazendo lembrar de nunca mais deixar a porta aberta. Fui até o closet e peguei algumas roupas pra escolher a que usaria. As deixei na cama e fui arrumar outras coisas. Fiz uma make caprichada.

Arrumei o cabelo e depois de escolher a roupa, me vesti.

Sai do quarto e dei de cara com Marcela subindo as escadas.
-Ufa! Pensei que ia ter que te acordar com um balde de agua fria. Ela disse aliviada.
-Eu sabia que você era exagerada, mas hoje você tá demais. E vamos logo que quanto mais cedo a gente chegar, mais cedo a gente sai. A puxei pelo braço e descemos.
-Você querendo chegar cedo em casa? Se espantou.
-E quem disse que de lá vou ir pra casa? Até parece que não me conhece. Rimos.
-Então vamos de taxi porque eu ainda quero viver alguns anos. Marcela ligou para o taxi e enquanto esperávamos aproveitei e tomei a primeira dose da noite.

Enquanto isso na casa de Luan...

-Porque não me leva pra esse evento amor? Eu tô cheia de ficar em casa. Lívia me enchia.
-Eu já expliquei que não dá Lívia. Arrumava meu cabelo frente ao espelho do banheiro.
-Tudo bem! Mas posso pelo menos te esperar acordada pra gente poder comemorar seu aniversário? Ela me abraçou por trás e logo a campainha tocou. Agradeci por isso. 
-Deve ser o Rober. Me afastei e peguei minha carteira no criado mudo.
-Você vai demorar? Ela me seguia pelo corredor.
-Não sei Lívia. Desci e Rober já estava na sala.
-Boa noite! Ele disse se fazendo de educado e Lívia o cumprimentou da mesma forma.
-Eu vou te esperar acordada. Ela disse ao pé do meu ouvido.
-Como preferir. Lhe dei um beijo rápido e saímos.
-Pensei que a patroa também fosse. Rober disse enquanto caminhávamos até seu carro.
-E ter que ficar com ela agarrada em mim a noite toda? Já não basta quando ela vai nos shows.
-Porque você ainda leva esse casamento adiante se você não ama ela?
-Você sabe muito bem porque Testa.
-Ok! E a comemoração do seu aniversário amanhã? Já tem algo planejado?
-Não!
-Depois da inauguração você vai direto pra casa? Me olhava como se já soubesse a resposta.
-Claro que não né? Bora naquela boate que você foi aquela vez e disse que é top?
-Demorou!
Chegamos no tal restaurante, e como de costume, tive que posar pra algumas fotos. Entramos e fomos direto falar com dono, que se não me engano se chamava Fernando e era muito amigo da minha assessora. Fiz um tempinho ali com eles e fui procurar alguma coisa mais forte que o champanhe que os garçons estavam servindo.
-Alá Testa.
-O que? Ele procurou o que eu tentava lhe mostrar.
-Olha aquela morena ali do outro lado. Apontei e ele olhou na direção indicada.
-Muito gata, mas você é casado então...
-E desde quando ser casado me impede de alguma coisa? Disse e nós dois rimos, quando ia me aproximar da tal gata ela puxou a amiga pelo braço e saiu andando.
Depois de dar meu ar da graça, me despedi do pessoal e sai com Rober.
-Pra casa? Ele perguntou antes de entrar no carro.
-É claro que não. Minha noite tá só começando, agora é hora de curtir as primeiras horas do meu aniversário. Ele riu e seguimos pra tal boate que ele havia falado.



1° capitulo postado e as emoções logo vão começar. 

Amors é o seguinte, eu tenho uma lista ENORME aqui de users que eu aviso quando posto os capítulos, mas eu tenho quase certeza que nem metade lê, então pra facilitar as coisas queria pedir para TODAS vocês deixarem o user nesse post e que fique bem claro que a partir de agora eu SÓ VOU AVISAR PARA OS USERS QUE ESTIVEREM AQUI.